Escola é criticada por comprar Light Novels ‘obscenas’ para Biblioteca (nem SAO escapou)

O conselho da cidade de Kodama, criticou uma escola por ter comprado light novels com ilustrações consideradas obscenas, com dinheiro público.

No presente caso, os estudantes fizeram recomendações à biblioteca, e a professora responsável usou isso de base para as compras, pagando com o fundo da biblioteca. 17 light novels foram compradas (gastando um total de 330 reais no processo) entre 2015 e 2016. Os títulos incluem Renai Makegumi no Boku ni, H na Maid ga Todokimashita. (Uma empregada sexy chegou para mim, um perdedor na vida; terceira imagem acima), Eromanga Sensei, e Netgame no Yome (primeira imagem acima). Eromanga, por sinal, foi uma das 30 light novels mais vendidas da 1ª metade de 2017.

O conselho da cidade argumentou que “não é bom ter novels que colocam mulheres como objetos sexuais, na biblioteca”.

A parte engraçada, é que apesar da reclamação, as novels nunca chegaram a ser ofertadas na biblioteca, só ficando na caixa mesmo. Depois de olhar os livros, quando chegaram, a professora achou que eles eram inapropriados, já que podiam “estimular pensamentos sexuais”.

Em um outro caso recente, um colégio queria banir as novels de Sword Art Online da biblioteca, por causa da ilustração abaixo, encontrada no volume 1. Esse, no entanto, teve um final mais feliz, em uma briga entre os estudantes e o conselho, até conseguiram manter a novel. Depois de uma análise feita pelos professores, ela foi considerada bem leve em conteúdo sexual, e com quase nenhuma ilustração puxada para esse lado.

Essa história é interessante principalmente para quem pensa que, devido a ter muitos animes, mangás e light novels com conteúdo ecchi, os japoneses são todos um bando de obscenos que aprovam qualquer coisa, quando a verdade não é bem por aí. Na verdade, existem muitas coisas bizarras e controversas quanto à pornografia por lá.

Prova disso, é a bizarra lei que ainda obriga material 18+ a censurar as ‘partes baixas’ dos personagens/atores. É algo que a maioria das pessoas deve considerar estúpido hoje em dia, mas que vigora até hoje no Japão. O que se vê de material sem censura são geralmente versões licenciadas por produtoras no ocidente, que pedem à empresa japonesa para mandar a versão sem mosaico para eles.

fonte: ANN

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