Fate/Grand Order: Babylonia #21 – Impressões Finais

Depois do grande confronto final na semana passada, esse episódio de Fate/Grand Order vem como aqueles epílogos que servem para mostrar o desfecho de cada personagem.

Em termos de narrativa, nesse ponto não tem muita coisa o que falar. Para quem achava que a Quetzalcoalt tinha morrido naquele episódio, deve ter sido uma boa surpresa ver a personagem voltado agora com a alegria dela de sempre.

O discurso que ela dá a interessante, mas não deixa de ser coisas que já foram ditas antes para reconhecer o protagonista dentro da história e mostrar que ele tem seu valor ali.

Já adiantando, isso meio que é repetido em todos os outros encontros, onde a ideia é mostrar como o personagem ficou (Quetzalcoalt, Merlin, Ishtar, Gilgamesh) e dar aquela valorizada no protagonista, já que, querendo ou não, foi ele quem salvou o mundo da destruição.

O mais maluco nessa volta da Quetzal é a aparição da Jaguarman. Ela foi completamente esquecida nos últimos episódios, e voltou ali, como quem não quer nada. O roteiro até tentou dar uma justificativa dizendo que ela estava resgatando a Quetzal nesse meio tempo, mas não anula a sensação estranha de alguém do elenco ter sumido (para quem veio do jogo, é ainda pior porque sabe que ela estava na luta contra a Tiamat).

De qualquer forma, ela tinha que ter um desfecho também, já que seria pior ainda todo mundo ir embora e não mostrar onde ela ficou nesse meio tempo, então é aquela coisa… Uma personagem já forçada na história, tendo um final bem jogado ao vento.

Esquece a Jaguar e foca na best Onee-san do anime.

Seguindo, a despedida do Merlin meio que entrou como uma enrolação de leve. As discussões com o Romani são divertidas, mas ele não tinha muito mais o que fazer ali, além de explicar mais uma vez o motivo de ter decidido ajudar e elogiar o protagonista, assim como o resto.

Acho que talvez o mais interessante nessa parte tenha sido ver a Ishtar dizendo que vai continuar vivendo naquela era, já que ela não é um servo propriamente dito e não pode desaparecer como os outros.

Fora isso, não tem muito mais para dizer, porque já foram coisas que foram faladas em outras ocasiões, como o Merlin ter decido da torre para ajudar ali, e o protagonista ser a curva na expectativa do mundo.

Merlin fã de alguém…

Já em relação ao Gilgamesh, as coisas ficam um pouco mais interessantes. O encontro final dele com o Enkidu veio para pontuar o shipp a amizade que existe entre os dois, e meio que resolver esse drama que tinha entre eles.

Além disso, foi uma adição interessante ver o conto do Gilgamesh sendo mostrado ali, por mais que seja óbvio também que só fizeram isso para render o tempo do episódio e ter o que mostrar em cena.

Para completar, o graal também tinha que ser entregue, já que é o grande objetivo de toda a história. Sendo sincero, eu não sei dizer ao certo até que ponto está tudo certo ali dentro da história.

Eu só reparei nisso assistindo ao anime, mas a Gorgon também tinha um graal, então eu não sei se todos os graals eram a mesma coisa (O da Gorgon e o que fica no tesouro do Gilgamesh), ou se tem alguma outra explicação para isso, porque eu não lembro deles recuperando o graal depois de derrotarem a Gorgon, então eu fiquei meio perdido sobre qual o graal certo que deveria voltar para o presente (acho que era o da Gorgon e não o do Gilgamesh).

Não sei se é só viajem minha…

Por fim, o anime termina com um gancho direto para parte final da história, assim como acontece no jogo. Como já foi noticiado, a adaptação dessa parte já foi anunciada, então é só questão de tempo até poder ver o que vai acontecer depois daquele alerta de perigo.

Solomon é uma singularidade bem peculiar em termos de gameplay/história, então vai ser uma adaptação no mínimo interessante de acompanhar, como muitos bundas personagens diferentes.

No geral, uma visita bem divertida.

Em resumo, a adaptação de Babylonia pode não ter sido perfeita em alguns momentos, em especial para alguns fãs mais assíduos da franquia, mas conseguiu entregar um entretenimento acima da média e apresentar uma história que conseguiu ser interessante até mesmo para quem não saiba quase nada de Fate/Grand Order.

Tiveram lutas excelentes, personagens interessantes e algumas reviravoltas na história que mantiveram o anime sempre movimentado e divertido. Para os fãs do jogo, os fanservices também foram algo positivo, mostrando que a staff por trás da obra entende do material que está trabalhando.

Para quem gosta de Fate, ou simplesmente quer um anime com qualidade técnica acima da média, Babylonia foi uma boa opção da temporada, entregando algo eficiente a sua maneira.

Extra

Santo Graal servindo ao verdadeiro propósito dele em FGO. Ser recipiente de comida.

Tenho que admitir que se não fosse pela dubladora dela, eu não sei o que pensaria da personagem.

Dê um Enkidu para o seu Gilgamesh, ou vice-versa.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.