Sword Art Online 3 Alicization #06 – I.A: liberdade e ética| Impressões Semanais

Este episódio de SAO continuou a trama desenvolvida nos anteriores, apresentando ao público uma discussão corriqueira quando falamos de uma inteligência artificial senciente e autônoma, os direitos fundamentais de liberdade e vida.

Como dito em reviews anteriores, se o que te faz humano são suas capacidades psíquicas e o convívio em sociedade, uma I.A tão complexa como a Alice não seria diferente de qualquer humano com um corpo orgânico.

Já que ela teria todo o construto mental que um ser humano possui e se ela convive com outras I.A’s e seres humanos, aprenderia normalmente o que um ser humano orgânico aprenderia, os princípios éticos e filosóficos que regem o que chamamos de sociedade.

Como vimos pelo que foi mostrado por Kikuouka, nutridas em um ambiente que simula algo parecido com a realidade, as inteligências de Underworld desenvolveram praticamente uma civilização dentro do ambiente virtual.

Se as  I.A’s conseguiram criar praticamente uma civilização, qual a diferença delas para um ser humano real?

Portanto, por possuírem perfeitas capacidades semelhantes a um ser humano orgânico, a esta I.A caberia os princípios e fundamentos de liberdade, como diria nosso amigo Optimus Prime: Liberdade é um direito de todos os seres conscientes.

Contudo, como demonstrado, Kikuouka faz uma distinção entre seres humanos desenvolvidos em um ambiente virtual e seres humanos orgânicos desenvolvidos no que chamamos de realidade.

Atrelando,portanto, o fato de se ter os direitos fundamentais garantidos ao indivíduo crescer em um ambiente físico e ter um corpo orgânico, no entanto, se Underworld consegue simular perfeitamente este mundo físico e todas as particularidades dele, qual seria a diferença de se crescer ou não em um dos dois?

Dessa forma ele diminui os seres humanos de Underworld a meras coisas, já que a vida de um ser humano orgânico valeria mais que 100000 vidas de seres humanos criados em um ambiente virtual, como dito pelo mesmo.

Como Asuna deixou claro, talvez Kirito não concordasse em participar de tal experimento se soubesse que o objetivo final dele é utilizar as I.A’s como substituta de soldados para que elas se sacrificassem no lugar de seus “criadores”.

Mudando também o conceito de guerra, ou seja, as disputas de um território, por exemplo,  poderiam passar a serem colocadas em simulação e o vencedor levaria o grande prêmio, mas quem pagaria o pato seriam as I.A’s.

Para poupar recursos e vidas humanas “reais”, você estaria sacrificando vidas humanas virtuais, o que para mim, não faria diferença alguma, você só estaria mudando o cenário e os objetos utilizados em uma guerra.

Mas outro fato interessante é que assim como tudo no mundo humano apresenta dualidade, esta tecnologia utilizada por Kikuouka também apresenta uma viés benéfica, já que o resultado final de uma tecnologia depende de como ela é utilizada.

 

Querendo ou não, este projeto é a única esperança dele.

Em suma, como demonstrado, o STL também pode ser usado como ferramenta médica para a recuperação de pessoas que sofreram lesões que comprometeram suas capacidades neurais.

Ou seja, pelo que foi demonstrado, tal tecnologia teria capacidade de estimular os neurônios a criarem novas redes neurais e restabelecerem as capacidades perdidas do indivíduo, o que de fato faz do Rath o único lugar no qual o Kirito poderia ser tratado.

Em suma, este episódio praticamente apresentou os objetivos da Rath e revelou um pouco mais sobre personagens da trama, provavelmente o próximo episódio será em  undeworld e ansiosa para saber como a história segurar.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Sirlene Moraes

Apenas uma amante da cultura japonesa e apreciadora de uma boa xícara de café e livros.