Sangatsu no Lion #16 – Impressões Semanais
Sangatsu no Lion é a balada de um homem só, a fábula de um jovem que tenta enfrentar as intempéries proporcionadas a si através de obstáculos passados que ainda interferem no presente.
Dito isso, me sinto “enganado”. Quisera eu que houvesse um eufemismo para não deixar este termo passar a intenção de que não mais aprecio a obra e que sinto o desejo de largá-la. Longe disso, mas o que me fora mostrado na primeira metade de sua narrativa parece como um período distante, inalcançável e nostálgico.
E é irônico que essa sensação ocorra justamente quando o nosso protagonista, o objeto de estudo do anime, esta em franca evolução, como reconhecer sua arrogância, fugir das trevas da solidão e aceitar humildemente o corporativismo do Shogi para melhorar suas habilidades naquele que se tornou seu instrumento de vida, tanto monetário quanto psicológico. A pilastra da construção interna do rapaz. Até então, estava torta, abalada, sucumbindo, e por iniciativa sua, nos fatores descritos acima, finalmente inicia-se a recuperação e fortalecimento da estrutura.

Mas, este caminho tem sido menos agradável do que o esperado. Sangatsu tornou-se, espero que temporariamente, em uma animação sobre o Shogi, como se o jogo fosse não um mecanismo para contar a história de Rei, e sim Rei servisse para contar a história de jogadores de Shogi. Até certo ponto, é interessante, enigmático e compenetrante, mas este ponto já passou.
Falta uma sintonia e melhor equilíbrio entre os núcleos. É entendível o porquê do foco estar onde está, mas não em plenitude. Pequenos segundos na residência Kawamoto são insuficientes. A conclusão de Rei de que elas nunca confiaram algo a ele, facultada pelas palavras de seu professor, em tese, servirá para oferecer novas camadas e ampliar a relação dos personagens. Não apenas entre Rei e as meninas, mas sim entre velhos conhecidos, e aí o passo inicial na oficina do cadavérico Shimada.
Fico feliz por Rei, mas poderia (e queria) estar mais.
[yasr_overall_rating size=”medium”]
Qual sua nota, leitor(a)?
[yasr_visitor_votes size=”medium”]

Não gostei muito deste episódio, achei fraco. Quero ver a partida pela final e o top 1 jogando, mas bem que com esses problemas de produção eles podem encurtar a partida ou até mesmo só mostrar o resultado final. As irmãs não entram em cena com o Rei já faz um bom tempo, quero ver esse “reencontro” deles. Essa oficina de shogi eu pensei que teria mais alunos mas só foi eles 4 KKKK.
Eu gostei muito do episódio, Rei está evoluindo, aprendendo que a mas coisas na vida além do Shoji, é um anime gostoso de ver principalmente pra quem gosta de ver evolução de personagens.
Não achei fraco este episódio, foi muito melhor que os últimos passados. Gostei muito da evolução monstruosa do Rei nesses últimos episódios e neste episódio ela chegou ao ápice, você percebe que o nosso querido protagonista está crescendo e amadurecendo e que começou a se expressar de vez, o qual antes era um personagem melancólico, quieto e triste. Agora ele é um personagem menos melancólico e que começou a explanar suas emoções e começou depois desse capítulo a entender que quando está com problemas, não se pode resolver tudo sozinho e sim deve recorrer ajuda, principalmente, de seus amigos. Foi essa a lição que ele aprendeu, quão gostoso é ter amigos e que sempre terá um lugar a espera dele, a casa das três irmãs.
Por fim, quero muito ver a cena de quando ele for visitar elas de novo, será memorável esse momento, pois será diferente do que já foi visto até agora, ele será praticamente quase outra pessoa.
Para mim os reviews do Carlos são os melhores 🙂 Tá mais para um poema do que Review em si, foram esses reviews que fizeram conhecer o blogs, mas enfim sobre o episódio, foi OK, nada tão demais assim, aliás, eu queria destacar uma coisa que acho incrível em Sangatsu, os pensamentos do Rei, a solidão dele, a personalidade incrível que ele tem é uma das coisas que mas me atraem em Sangatsu, mesmo eu tendo um sentimento de felicidade por está lendo essa obra mais no mangá do que no anime, isso n muda que a adaptação está de certo modo boa, é um dos melhores mangás de atualmente com toda certeza
^^
essas reviwes do Carlos são muito interessantes, mesmo no meio acadêmico é difícil se encontrar um vocabulário semalhante.
Também acho. Fiquei triste que não é mais ele que faz os reviews de Kuzu no Honkai, não desmerecendo o Marcos, que também são mto bons, mas os reviews do Carlos parecem se encaixar melhor nesses dramas/seinens
^^
pois é, eles poderiam fazer duas reviews uma do marcos e outra do Carlos.
Acredito que a forma que o Carlos escreve ele poderia passar de forma mais efetiva as tensões de cada cena.
Sabem se o anime vai cobrir todo o mundo?
Realmente, tanta coisa focada no Shogi torna maçante acompanhar alguns trechos, mas achei o episódio em si bom: temos uma evolução notável do personagem, tanto em pensamentos quanto em atitudes (por exemplo, se enturmar na escola ou pedir para fazer parte da oficina).
Também sinto falta do contato do Rei com as irmãs, mas penso que todo esse tempo distante, somado ao crescimento do personagem, renderá bons momentos futuramente.
Eu adorei esse episódio, a direção estava acima da média do que Sangatsu normalmente apresenta. Não estava gostando muito dessa segunda metade focado mais no Shoji, porém esse episódio fez me interessar de novo pelo “esporte”.
Gostei mais do amigo do Rei e seu mestre, esse foco nos dois contribui bastante para a evolução do Rei. Parece que o protagonista finalmente encontrou um amigo e também obteve uma admiração pelo 8° Dan.