The God of High School #07 a # 08 – Impressões Semanais

Outra semana para falar de The God of High School, e eu diria que esses dois últimos foram até que bem legais, com uma boa dose de ação e alguns acontecimentos que deixam a história um pouco mais interessante.

Começando pelas partes que eu posso resmungar um pouco a respeito, o que me incomodou foi terem cortado completamente o treino do Mori.

Além de eu particularmente gostar desses arcos de treinamento, a forma como cortaram isso da história ficou muito ruim. O velho tinha se voluntariado para treinar o Mori por conta de uma ligação que tinha com o seu avô, mas não desenvolveram em nada isso, e nem sequer mostraram algum tipo de ensinamento.

O Mori teve contado com ele naquela cena da árvore, mas fora isso não mostraram mais nada e já pularam para essa luta com ele dizendo que tinha desenvolvido uma nova técnica enquanto o velho observava o resultado treino.

Por mais que eu tenha dado risada dele errar os pontos e acabar perdendo a luta, é uma transição muito mau feita em cima desse treinamento e da adição de um mestre para o Mori.

Eu fiquei assim para isso…

Tirando essa fato, eu não vi nada muito fora do normal, pelo menos não dentro do padrão The God of Rush de qualidade que já vinha tendo.

A introdução do novo torneio foi legal, e a primeira equipe conseguiu ter um certo destaque, com direito até um shippzinho maroto entre a menina ruiva e o grandão, além de motivações aceitáveis para eles, com um passado que, mesmo simples, faz você entender e se importar com a superação que eles estão passando.

A luta em si eu não achei tão fantástica assim, mas isso vem, em boa parte, por conta da segunda parte do episódio, que é toda voltada para a luta dos Comissários e o Culto, e onde a animação realmente se destaca.

O cara até que parecia ser gente boa.

Achei interessante a reviravolta em cima da morte do Comissário de óculos. Não me parecia tão impossível assim ele realmente ter morrido, então foi inesperado acabar voltando e ainda dando uma bela surra no cara.

Além disso, esse foco na luta dentro do prédio ajuda a ter uma ideia melhor do quão forte eles são, e ir conhecendo um pouco dos personagens e de como funciona a rixa entre as duas facções que estão tomando destaque na história.

A adição de que pode haver um traidor dentro do comitê do torneio é curioso também. Para mim ali todo mundo tem potencial de trair o grupo, inclusive o próprio líder deles, já que os personagens em si tem meio que aquela aura de quem estão sempre escondendo algo.

Em vista de como o anime está se saindo, eu não vou colocar expectativas em cima disso porque pode ser que ignorem completamente e revelem o  traidor sem mais nem menos, e ponto final, mas acaba sendo algo para ficar de olho nós próximos episódios.

Foi uma boa luta.

Outro coisa que foi trabalhada nesses dois episódios foi um pouco mais da relevância do torneio e dos participantes. Tá certo que da última vez também fizeram isso, e chegou no final e correram com todas as lutas, mas eu gostei de como foram apresentando um pouco dos personagens.

Além de dar uma vida para o torneio e deixar claro que está acontecendo uma competição ali, ajuda a ir tendo um pouco de conhecimentos dos grupos e dos possíveis adversários dos protagonistas.

Pode ser que o cara com Stand de tubarão suma do mapa igual o maluco da cueca que apareceu na primeira partes, mas, em um primeiro momento, a relação dele com o outro carinha lá é algo interessante e que pode gerar alguma coisa, já que o passado dele está conectado com o avô do Mori.

Ainda é bizarro ver um tubarão mastigando o cara e depois ele aparecer apenas com uma mancha de sangue na camisa? É, mas é o tipo de introdução “vilão babaca” que funciona comigo.

Claro, eu achei meio desnecessário repetir exatamente a mesma fórmula da primeira parte do torneio, com um vilão batendo em alguém de forma covarde, para um dos protagonistas intervir, mas não seria o primeiro autor que vejo reaproveitando as próprias ideias, então não vou reclamar disso.

Mais um babaca sádico.

Por fim, esses episódios também começaram a dar um pouco mais de destaque para o avô do Mori. Já tinha dado para entender que ele é alguém poderoso e visado pelos grupos, mas ainda não dá para saber ao certo o porquê. Espero que nós próximos episódios isso seja melhor explicado.

Também foi curioso ver o grupo dos protagonistas começando a sentir interesse pelo sobrenatural, já que todo mundo estava de hack na primeira fase e acabou usando aqueles poderes… Se bem que alguns pode ter usado apenas poderes… Eu ainda não sei bem diferenciar as coisas ali.

De qualquer forma, uma coisa que achei estranho foi a reação do Mori. Ele não querer depender do poder sobrenatural é interessante, mas, para que serviu aquela fruta de alguns episódios atrás então?

Tinha entendido que ela em si já era uma das criaturas sobrenaturais que fazem parte da história, mas até agora ninguém mais falou nada, e o Mori também não parece ter despertado nada, então isso virou um buraco no roteiro que me deixa confuso.

Uma motivação até que interessante.

Em resumo, por mais que ainda tenha seus problemas esses dois episódios foram até que divertidos, iniciando um novo torneio e alguns conflitos paralelos interessantes.

Se a dita guerra vai render algo, ou se o sequestro do avô do Mori vai servir de alguma coisa, ainda não dá para saber, mas eu espero ver em breve os poderes da Mira e do Daewi aparecendo.

Extra

Essa não é a Karin?

Será que ninguém viu o fucking dragão pendurado no prédio?

Adorei essa maluca que destampou a falar palavrão do nada.

Esse Mori largado igual morto… kkkk

Shokugeki no Daewi.

Legal a cena final deles juntos e cumprindo a fala do avô do Mori.

 

Quase…

… Uma dança.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.