Fate/Grand Order: Babylonia #09 – Impressões Semanais

Depois de um episódio maravilhoso na semana passada, era esperado que o ritmo do anime desse uma desacelerada para situar os eventos.

Esse episódio basicamente girou em torno disso, de colocar os pingos nos Is e preparar o terreno para o que está por vir.

Mas é importante seguir em frente.

Começando pela Ana, o episódio mostrou a situação dela depois de ter sido ferida gravemente no episódio sete. Não tem muitas explicações, como por exemplo a forma com que o Fou conseguiu fazer aquele teletransporte, ou o que o Enkidu quis dizer, mas, em vista de que a coitada foi até esquecida pela maioria na semana passada, temos um desfecho para o que aconteceu.

Outra coisa interessante, que eu até esqueci de comentar na última review, é que o tão importante Santo Graal apareceu, e está no controle da Gorgon, ou seja, não tem como bolar aqueles planos em que, ao invés de derrotar o inimigo, você destrói o que dá origem a ele e resolve o problema.

Para concluir a singularidade eles vão ter que derrotar a Gorgon, e é aí que os problemas começam, porque, como deu para ver, a mulher não é nem um pouco fácil de lidar.

Complicado…

Em adicional, o anime também aproveitou para dar uma explicação sobre a origem da Gorgon.

Eu não me lembro se tinha isso na história do jogo, mas se não tiver, foi um belo incremento para o personagem, porque expande melhor as visões dela, em especial sobre o ódio que sente pela humanidade.

Além disso, se já não tinha ficado claro pela aparência e a relação mitologia, a Gorgon é uma versão “alternativa” da Medusa de Fate/Stay Night, que é o resultado da tragédia contada pelo Merlin.

Gorgon did nothing wrong.

Seguido disso temos o recrutamento da Ishtar, que bem… Vale lembrar que isso era importante para cumprir o requisito estabelecido pelo Merlin lá atrás.

Somente uma divindade pode derrotar outra divindade, então trazer a Ishtar para o lado do protagonista era algo importante de se fazer, também funcionado como uma boa estratégia, como o Gilgamesh disse.

A questão é que não sei se todo muito iria curtir uma das Deusas ter sido “derrotada” dessa forma. Eu particularmente não tenho problemas com isso, e acho até criativo para história não ter sempre o mesmo desfecho, com o inimigo sendo derrotado em uma luta, para então se aliar.

Além, claro, de me divertir bastante acompanhar as reações da Ishtar e a forma como ela serve de alivio cômico em momentos como esse.

De qualquer jeito, o recrutamento da Ishtar era uma parte importante para os futuros desenvolvimentos da história, e ainda trouxe um pouco mais de explicações sobre como aconteceu  a sua invocação, e o jeito que está usando o corpo da Rin.

O lado Rin falando mais alto é bom demais xD

Para completar, temos a conversa final com a Ishtar, que eu não vou dar spoilers, mas ficou bem sugestivo o que está acontecendo.

Caso alguém tenha ficado se perguntando o porquê dela não ter travado de novo quando o sol se pôs, as coisas vão fazer mais sentido para frente, e esse episódio deixou ótimos foreshadowing, principalmente um bem sutil dentro do monologo da Ishtar sobre os motivos de não aceitar as decisões da humanidade.

Nem a Mash tanka um hit desses.

Resumindo, esse foi o típico episódio de transição, concluindo algumas coisas que ficaram para traz e preparando a história para os futuros desenvolvimentos. Não teve tantas lutas, mas ainda aconteceu um combate rápido contra a Ishtar, então a conta de ação foi cumprida mais uma vez.

Extra

Desgraça atrás de desgraça…

O anime explicou meio por cima, mas, pelo que eu sei, a Medusa não devorou as irmãs apenas por devorar. Ela fez isso com aquela visão distorcida de que estaria salvando elas de uma mal maior, e ressente sobre isso mesmo depois de perder parte da sanidade.

Fate/Trato Feito.

Romani… Romani…

Os caras não cansam de entregar luta coreografada.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.