Arifureta Shokugyou – O que esperar da história e anime (sem spoilers)

Temporada de Julho batendo aí na porta, então porque não falar um pouco de um dos animes que está por vir, e o  que esperar da obra.

Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou foi um mangá que li já há um certo tempo, bem na época em que estava começando o seu lançamento, então nem tudo está fresco na minha cabeça, mas, existem certas coisas que eu posso dividir com vocês, como por exemplo, essa mocinha aqui:

Fofa e poderosa.

Sendo um Isekai, é bom já começar avisando que a obra não tem nada que a coloque muito fora do gênero, algumas mudanças aqui e ali, ideias reaproveitadas de forma legal, mas no geral você ainda vai ter uma experiência Isekai com os seus clichês do gênero.

Se isso não for um problema para você, pode ir sem medo que a obra deve manter um bom nível de entretenimento e garantir algumas cenas bem bacanas (se o estúdio não decepcionar, claro).

Dentre os pontos positivos da obra, eu fico com a forma como o autor usa alguns conceitos do gênero de um jeito interessante.

Para quem acompanhou Slime na temporada passada, provavelmente vai identificar fácil as ideias do primeiro grande arco da história, que consistem em mostrar a transformação do Hajme em uma pessoa forte (AKA badass).

Depois de ter sofrido um acidente em um dungeon, ele é forçado a ter que sobreviver por conta própria em um buraco que acabou caindo, onde tem que, literalmente, devorar outras criaturas para adquirir novas habilidades.

Isso garante alguns momentos bem interessantes, com ele comendo carne crua para poder se manter vivo e absorver os poderes das ditas criatura derrotas.

Ao menos o mangá é bem brutal.

Outra coisa que pode ser interessante de acompanhar, é a relação entre o protagonista e a garota que encontra durante essa jornada de sobrevivência.

Os dois tem uma química bem legal juntos, e devem servir para cobrir a cota de ship da temporada, além de que, apenas a presença da Yue já é algo bem divertido de acompanhar, então só tem vantagem em ter os dois juntos.

Para não parecer que tudo são flores, uma das coisas que me incomodou no mangá, e que também pode acontecer no anime, é as constantes explicações de objetos e acontecimentos, sendo que poderiam muito bem ser apenas mostrado e pronto (famosa exposição).

Como a obra segue um esquema de RPG como base, com skills, itens e monstros, a história acaba todo o tempo te dando detalhes e status de coisas que nem sempre seriam úteis para o espectador saber.

Adaptar melhor essa enciclopédia da obra seria uma bom ponto de partida para o anime trazer uma experiência mais agradável de acompanhar.

Fora isso, não tem muito mais o que falar, já que acabaria entrando em alguns spoiler, ou coisas que seriam mais interessantes ver na prática.

Agora é esperar para ver como o anime se sai.

Nota do editor (Marco): Um adendo que o Marcelo não comentou. Embora comece mais dark com as desventuras do protagonista, essa obra não mantem isso depois do primeiro arco, ficando bem mais leve. Então não criem a ilusão de quem vão ver algo dark, ou podem se decepcionar com o anime depois do começo. A comédia é algo que também aumenta bastante depois do arco inicial.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.