Kishuku Gakkou no Juliet #07 – Impressões Semanais

O episódio passado terminou com um ótimo cliffhanger. Romio, em um ato de amor (um pouco extremo até), chamou Juliet para o fight. A atitude dele teve um problema, porém, diria que o pró que ela gerou foi melhor. Uma hora ou outra, o Inuzuka ia acabar perdendo o respeito dos seus seguidores; esse momento chegou depois de uma cena com aquele típico service.

Contrariando esse momento para os fãs – que na maior parte das obras eu acho forçado – nós tivemos um clímax, indubitavelmente, muito melhor antes. A trocação de socos entre os Romio e Juliet forneceu, de certa forma, um ar épico a obra; momentaneamente falando. Porém, já era esperado que tudo fosse ser resolvido de uma forma “bobinha”.

Isso aqui realmente foi legal – trouxe o clima épico que precisávamos.

Uma coisa que não me agradou foi o time skip que ocorreu. Não há problema em avançar o tempo, o erro está em fazer isso deixando lacunas – que o roteiro mesmo abriu – sem nenhuma explicação decente. Desde o início do arco, jogaram todo um clima de marasmo; que nos levou a inquirir o motivo da Juliet necessitar tanto ser a MVP do torneio.

Ela ganhou e, quando esperava ver algo relacionado ao pai dela; ou até mesmo a mãe – simplesmente jogaram isso de lado. O fato dela ter sido a MVP acabou ficando sem peso nenhum. Não sei se irão compensar isso à frente – leitores do mangá, aceito explicações – porém, no momento, a ausência de importância acabou sendo um incômodo.

O avanço temporal foi tão mal-executado que, se não fossem os personagens falando, nem saberíamos que um mês se passou. Nem mesmo uma legenda ou um card de: “um mês depois…” foi colocado.

A Hasuki foi nomeada líder dos Black Doggies nesse intervalo. Uma coisa que será muito útil a partir de agora, afinal, o pessoal do segundo e do terceiro ano parece estar interessado, principalmente, no Inuzuka. Com tantos anos acompanhando essa indústria, desconfio que aquelas meninas que apareceram no final, tentarão causar algum tipo de problema ao protagonista.

Com alguém como a Hasuki à frente do dormitório – garota de pulso firme e determinada – vai ser meio complicado para qualquer um, mesmo sendo de ano superior, vir “cantar de galo” com o pessoal do primeiro ano.

Achei muito legal esses personagens novos aparecerem nesse estilo. Me lembrou as primeiras aparições da Akatsuki em Naruto – que eram sempre nas sombras.

O ápice do romantismo foi alcançado? Talvez sim. Esse é o pró que eu disse no primeiro parágrafo. A Juliet parece estar cada vez mais próxima do Romio. Dessa forma, há um paralelo – finalmente – entre esses dois; uma vez que, a paixão do Inuzuka sempre foi, de longe, a maior. Entretanto, a Persia parece ser do tipo de protagonista que vai se entregar totalmente somente no final; o que é esperável.

Indiscutivelmente, o roteiro – para ser minimamente equilibrado – deve evitar deixar escopos de histórias. Subsequentemente a esse lado de drama do enredo, o romance e a comédia vêm sendo proporcionalmente agradáveis; equilibrando a obra e deixando os telespectadores, no mínimo, satisfeitos.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras: 

Era esse o oppai que você queria?

A Char me representa quando tento entender o motivo de terem deixado as coisas para trás…

Eu ri muito dessa cena (by Editor)

Breno Santos

Editor, Filmmaker, 22 anos, amante de astronomia, café e cultura otaku no geral; além disso, é fascinado por cinema e pelo trabalho executado por uma staff de animação.