Tokyo Ghoul: Re #08 – Impressões Semanais

Seguindo com seu enredo, Tokyo Ghoul começa a introdução do novo arco, mostrando com um pouco mais de detalhes o que vinha indicando a respeito da crise do Tsukiyama, e  como ele passou a agir após o sumiço do Kaneki.

O que a falta da waifu não faz com a pessoa…

Esse episódio, assim como o anterior, funciona para fazer a transição entre os arcos, e trabalhar um pouco mais dos personagens por fora. Não é como se não tivesse ação, mas ela certamente é menos presente, e o cotidiano dos personagens é o que ganha atenção.

Prova disso, é o foco inicial na família do Tsukiyama, principalmente no Kanae, porque, querendo ou não, ele vai ser um dos destaques nesse arco, então é necessário mostrar como surgiu essa adoração pelo Tsukiyama, e expressar bem a relação dele com os demais membros do clã.

A cena de abertura, com os dois trocando golpes de kagune até ficou legal, mas depois disso acaba sendo um conjunto de cenas vergonha alheia que é meio decepcionante, e acaba funcionando como comédia, o que não deveria acontecer, já que ali era algo mais sério.

O velho gritando na janela, e o Kanae, correndo pela floresta até bater a cabeça na árvore, me fizeram rir, mas eu tenho minhas dúvidas se era essa a intenção do autor no mangá.

Fora isso, a personalidade do Kanae é algo que não me agrada muito… Eu tinha o mesmo problema com o Tsukiyama, e ele faz as mesmas coisas, repetindo palavras em outra língua várias vezes como se fosse legal, o que faz basicamente ignorar qualquer coisa que ele faça, ou diga nesse meio tempo.

Porém, a Hori ainda é o raio de esperança no meio desse povo estranho que faz parte da família Tsukiyama. Depois de assistir o OVA focado nela, eu passei a simpatizar ainda mais com a personagem, então a volta dela me soa interessante, por mais que, se eu não estiver engano, no mangá, com exceção de uma ou outra parte, ela não chega a ter muito mais destaque.

O que é uma pena.

Em paralelo a isso, o anime também aproveita para começar a movimentar outros pontos da história, como o encontro do Kuroiwa com a amiga da Touka (caso alguém não tenha reconhecido), e as buscas de entendimento por parte do Haise, seja conversando com a Hiname, ou indo até o Uta para saber mais a respeito das máscaras.

A participação da Aogiri também acontece de forma rápida, e ajuda a entender um pouco mais de relação do Ayato com a Hina, e como as coisas são vista pelo dos membros (por mais que isso não seja lá novidades).

As dificuldades do Shirazu em usar o quinxe são umas inclusões interessantes para trabalhar um pouco mais daquela questão de Humanos x Ghouls, além de mostrar como o personagem é um pouco mais “emocional” que os demais, por sentir algo pelo que fez.

Por final, temos uma luta contra os membros da família Tsukiyama, que nada mais é do que uma forma de apresentar os novos personagens, tanto do esquadrão da CCG, quanto os Ghouls.

A garota de cabelo rosa já mostrou que vai ser uma das chaves dentro dos confrontos, e o gordo esquisito fica com o papel do maluco das torturas, para tentar criar um clima mais tenso e adulto.

Do outro lado, a Ghoul que pode criar paredes, e alguns outros figurantes fazem suas estreias para deixar claro que essa parte da história pretende focar nesse clã, e em como se livrar deles.

Claro, não pode esquecer de quem já deu as caras…

Resumindo, o oitavo episódio de Tokyo Ghoul não tem muito o que se comentar. Ele, de fato, tem vários eventos se iniciando, desde algumas construções de personagens mais simples, a situações mais complexas, como a visita ao Uta, que envolve algumas questões mais elaboradas, mas que no fim, dependem dos próximos acontecimentos para serem mais relevantes.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

“Futoshi vai morrer sozinho”

Me dá vergonha só de pensar em uma legenda para comentar a vergonha disso.

Esquiva 10/10
Classe 2/10

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.