Mahoutsukai no Yome #21 – Impressões Semanais

Faltando apenas três episódios para terminar, Mahoutsukai depois de muito tempo reatou um drama tocante. Não o bastante, envolvendo os protagonistas de uma forma muito menos romântica do que o esperado.

Essa foi uma das poucas vezes que vimos expressões reais do Elias, seja pelos diálogos lamentando a Chise ser a única pessoa que olhava diretamente para ele, ou o simples gesto de estar tomando uma decisão difícil.

Ainda falta humanidade nele, porém levando em consideração a importância atual que ele admitiu ter pela Chise, é óbvio que tanto ela quanto ele, cresceram de uma forma absurda dentro do enredo.

Assim, traçamos um perfil de Elias completamente diferente do primeiro episódio, e mesmo que com decisões mais egoístas, é impossível não relacionar o fato de que ele realmente se preocupa com a Chise.

Elias, se decide meu filho, ou faz as coisas certas, ou nem faz

Um dos destaques do episódio foi a cena “jogada” do Lindel e seu aprendiz. A história pode passar despercebida, mas atiçou a minha curiosidade em saber o fracasso dele ao tentar virar um mago. Seu papel dentro da faculdade é outro ponto da história que também não entrou nos eixos e se tornou mais um detalhe solto.

Ainda assim, Lindel é um dos personagens cuja construção misteriosa nos faz questionar sua trajetória e quem passou por ela. Além disso, seu argumento sobre não gostar da era atual também é um dos pontos que me faz gostar dele, talvez por aparentar mais sabedoria e serenidade que os outros personagens.

Fiquei bastante curiosa

Obviamente o encontro com as bruxas foi quase tempo jogado fora, mas graças ao “incentivo” de Mariel, que Elias teve a “brilhante” ideia para salvar Chise. O resto foi uma grande retomada de diálogos que a Chise já tinha ouvido de Nevin, só precisava refutá-los.

Reunião mais inútil impossível

Futuramente vimos o porquê de ela ter que relembrar as mesmas palavras. Há uma divisão na obra entre pessoas que aceitam sua condição, como a senhorinha da árvore e a Leanan Sidhe, e outras que simplesmente tentam resolvê-las nem sempre da melhor forma, como Elias e Matthew.

Chise já teve esses dois momentos, mas atualmente ela está tentando ser uma pessoa mais assertiva. Não que seja completamente correto aceitar sua condição atual e desistir disso, mas a sua tomada de decisões consegue ser muito mais sábia que as anteriores, mostrando seu imenso amadurecimento.

Um poço de maturidade

Por outro lado, a decisão de Elias e Ruth também é justificável, dependendo do ponto de vista do que é certo e errado. O problema é que o enredo consegue colocar Elias como o vilão nesse exato momento. Desde sua expressão no leilão do dragão, até a demonstração mais absurda de ciúme da Stella. Além de deixar tudo mais misterioso graças a sua ida a faculdade e ao que parece, concordar com algo contra sua vontade.

Não queria concordar que se não fosse por Cartaphilus, a obra continuaria tornando Elias como injustiçado e o colocando em uma posição extremamente complicada. Por um lado, o desenvolvimento de sua humanidade estaria acontecendo, mas de uma forma muito cruel.

Pode ter sido difícil tomar a decisão final, mas ele sequer pensou em dar um passo para trás ao pensar em duas soluções óbvias: Salvar Chise e se livrar de Stella.

O mais curioso é o processo que ele fez até resolver isso

Chise se tornou uma pessoa querida, mas não da forma que ela queria. Assim, sua reação final foi tão sincera e bem retratada que toda sua indignação é sentida por quem vê. E devo completar que se era para ser um anime dramático, esse episódio conseguiu exatamente ser dramático.

Outro diálogo impactante foi o de Nevin. Além de muito bem construído, foi graças a ele que finalmente a Chise entendeu que mesmo com ajuda, ela mesmo estava se guiando, provocando mudanças e se aconselhando. Ela sempre estava ouvindo a si mesma achando que era outra pessoa, e não há nada mais impactante do que uma verdade dessa antes da maior decepção da sua vida.

Falando consigo mesma esse tempo inteiro…

No mais, a resolução da maldição ainda deve ser guardada para seus últimos episódios, mas trocar sua condição com Cartaphilus seria a solução mais óbvia e talvez um tanto decepcionante como desfecho. Espero ao menos que o enredo não vá por esse caminho e continue o ritmo de surpresas dramáticas.

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E você, que nota daria aos episódios?

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Extras

Meio inútil na história, mas passou um desfecho bonitinho

O que foi aquela aproximação?

As melhores expressões dessa mulher foram nesse episódio

Chegou quem não devia.

Pausa para: não faço a mínima ideia do que aconteceu aqui

mas ele parecia felizinho demais

pesado

aquela decepção…

Mas nada ganhou dessa cena

e dessa expressão…

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).