Sin Nanatsu no Taizai #05 – It’s showtime! – Impressões Semanais

Seria bizarro dizer que eu me diverti com esse episódio? Sério, eu quase não vi o tempo passar porque foi realmente legal de ver. Não sei se foi a ideia, ou se foi um efeito colateral da nova personagem, mas essa pegada cômica ficou muito boa para o anime.

Eu não vou dizer nada sobre a Levi.

Seja pelo fato dela, em alguns momentos, falar através de rap, ou por fugir completamente do padrão dos outros 7 pecados que apareceram até agora. Astaroth, a representante da Melancolia, não me deixou nem um pouco melancólico por assistir.

Sim, isso é só minha opinião.

Para resumir o episódio, e não ficar perdendo tempo com críticas desnecessárias sobre o enredo geral. Basicamente, tudo gira em torno de uma disputa de popularidade entre Lúcifer e Astaroth. E o que deveria se tornar uma desculpa para entupir a tela com danças sensuais, closes estranhos, fanservices aleatórios e tudo mais, acaba se tornado algo até que bem feito.

Vai do gosto de cada, mas para mim foram boas.

O episódio é levado por algumas músicas, e com letras que remetem bastante ao tema do pecado sendo apresentando. Ainda não faz sentido o porquê de um anjo caído estar fazendo isso, mas não chega a ser um real incomodo… ok, para alguns pode ser, assim como a dita demônio por se tornar irritante por justamente cantar rap enquanto fala. Porém, para mim, isso funcionou muito bem.

Se comparar com outros personagens do tipo, que geralmente só adicionam “Yo” ou “Yey” no final das falas para rimar, a criação dela é bem mais trabalhada, e engraçada.

Astaroth é tímida, mas gosta de cantar, ela coloca seus vídeos na internet, que são uma espécie de rap misturado com rock. Suas letras são bem melancólicas (como o esperado), o que acaba se espalhando para outras pessoas, incluindo a própria Lúcifer no meio/final do episódio.

O jeito como ela canta não me incomodou, e nem soou forçado, a voz da dubladora é agradável, o que acaba até sendo “legalzinho” de ouvir (desde que você goste de algo do tipo, claro).

Legenda BR nunca decepciona no improviso.

As demais músicas também ficaram boas, e a construção dos videoclipes são surpreendentemente bem feitas (justificando o atraso que teve). Ao invés de apelar para puro fanservice, apostaram no conceito de Idols para, tanto dar característica para a personalidade da Astaroth, quanto a criar algo que vai além de peitos na tela… bem, eles ainda estão lá, não se preocupem…

Por que eu gostei disso?

Além desse fato, ainda aproveitaram bem a questão da melancolia para explorar um pouco do passado da Lúcifer através de um curto flashback. Não dá para tirar grandes coisas, mas ainda assim, a cena dela deitada em uma banheira, enquanto se lembra do motivo de ter sido banida, deixa um ar bem sofisticado para o que, supostamente, não deveria ter nada.

Talvez eu esteja vendo o anime com “bons olhos” demais… mas ok.

Em resumo, esse episódio me divertido bastantes. Astaroth foi de longe a mais interessante de acompanhar (por mais que a Onee-sama também tenha seu valor). E o que eu pensava ser um episódio fraco, cheio de fanservice maluco, acabou virando algo bem interessante.

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E você, que nota daria aos episódios?

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Extra

 

Não sei como legendar isso.

Aplicaram mais física aqui, do que muitos engenheiros.

Animação do clipe foi ridiculamente bem feita, apesar de ter algumas expressões estranhas no início do ep.

Mas a trilha sonora cria uma composição maneira.

Com a batida de rock ao fundo, isso é quase hipnótico.

 

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.