Goblin Slayer – Uma Fantasia Dark Muito Violenta | Impressões

 

Peguei esse Goblin Slayer pra ler depois de um comentarista citar ele por alto, e embora com alguns problemas (por enquanto), se mostrou uma obra bem divertida de ler, principalmente para quem ,como eu, adora uma aventura dark.

A obra é uma Light Novel que começou a ser publicada esse ano no japão e parece estar fazendo muito sucesso. Com vendas passando os 20k já no terceiro volume, além de uma adaptação para mangá que já apareceu no ranking no volume 1. As chances de um anime no futuro são muito boas com esses números.

Nesse post vou comentar do mangá, que possui no momento que escrevi o post 4 capítulos traduzidos. Esse texto, portanto, é o equivalente a análise do volume 1 do mangá.

A história começa com um grupo de aventureiros pegando uma missão para matar goblins em uma caverna. As coisas começam super positivas, mas logo vira um desespero total, com o grupo sendo aniquilado e violentado.

As cenas, ainda que não exagerem em mostrar tudo, dando apenas relances, são fortes. Elas deixam bem claro que o foco é um público mais velho, já que dificilmente aquele tipo de material vai poder ser adquirido por alguém menor de 16.

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A única sobrevivente do grupo acaba salva por um guerreiro que entra na caverna depois deles. Somos então apresentados ao protagonista, Goblin Slayer, que começa a mostrar que a realidade de um aventureiro não é bem como a heroína pensava.

É curioso que ela se mija na cena, o que é denotado pelo protagonista, ao dizer que ela vai ter que disfarçar o cheio com as tripas dos bichos mortos em volta para não ser notada pelos goblins.

A história continua com eles tentando resgatar o que restou do grupo e depois se unindo para novas missões.

É uma história bem simples por base, um cara com um passado da família morta e violentada por goblins criando uma obsessão em caçá-los. Ele só aceita missões que tenham goblins envolvidos inclusive. E vale notar que o autor não coloca ele como um protagonista super forte, ele só é muito experiente em combate e criativo nas estratégias. Nunca abusa ou tenta peitar um grupo grande de frente.

Ele tem alguns aspectos curiosos de personalidade, e até um leve conhecimento de que seu psicológico não é 100% normal. O sistema da guild que ele participa é interessante também, com vários ranks diferentes.

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Já a heroína é meio sem graça, a personagem inocente que leva na cabeça. Mas pelo menos vai amadurecendo. Ela é muito passiva, uma personalidade que os japoneses parecem gostar. Minha expectativa é que a heroína elfa do final desse volume tenha uma personalidade mais forte, como parece.

A história tem lá seus problemas, como um excesso de mulheres bonitas a ponto de ficar inacreditável que tenha tantos grupos lotados de beldades caçando goblins por ai. Fica parecendo uma forçação de barra para vermos mais mulheres violentadas por goblins nesse ponto.

Todas as mulheres violentadas ficarem meio catatônicas com o trauma me pareceu exagerado também. Gostaria de ver uma ou duas que passam pela experiencia mas continuam firmes e querendo até vingança.

Fora isso é uma obra bem divertida de ler, que te deixa curioso por mais, ainda que tenha uma história simples. Tem uma boa arte também se tratando do mangá. Para quem gosta de aventura Dark fica a recomendação (Sim, vão achar traduzido em PT na internet).

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