Top 5 Melhores Animes – Slice of Life/Drama NÃO CHATOS!

 

Animes sobre vidas cotidianas com alguns elementos extras, que as tornam bem mais interessantes que o normal. Atualizado com vídeo.

Animes focados em vida cotidiana (ou slice of life) costumam ser lentos ou não terem nada que motive o “grande público” a acompanhar a obra por muito tempo, sendo apenas vários episódios narrando a vida pacata e sem grandes emoções de alguns personagens. Pois bem, eu não gosto muito desse tipo de anime, mas isso não quer dizer que não goste de nenhum anime do gênero. Quando adicionado algum elemento extra como desafios relacionados a profissões, mistério ou situações incomuns (como um cara solteiro tendo que aprender como criar uma menina sozinha), a obra pode se tornar muito mais interessante de acompanhar, deixando o telespectador curioso para ver se o protagonista vai conseguir superar os obstáculos da sua vida, realizar seus sonhos ou mesmo se adaptar a situação pouco comum em que se encontra. No geral os animes dessa lista são sobre isso, principalmente os 4 primeiros. São sem duvida sobre “vidas cotidiana”, mas elas não são nada monótonas.

Tema:

Os animes dessa lista são sobre “vida cotidiana” normalmente atrelada a superação, desenvolvimento de personagem e busca pela realização dos sonhos.  Hyouka difere um pouco disso mas adiciona mistério para dar um gás extra na história, e a menção honrosa é uma situação bem incomum, então não deve deixar ninguém entediado (eu acho).

Top em vídeo:




Log de edições:
21/08/2015 – Hanasaku Iroha adicionado.
13/02/2016 – Top em Vídeo adicionado.

Top 5 Melhores Animes de Slice of life

Bakuman

Gênero: Slice of Life, Comédia, Drama, Romance.
Diretor: Kenishi Kasai (Nodame Cantabile, Major)
Estúdio: J.C Staff (Sakurasou, Shakugan no Shana)
Episódios: 25 (+ 2 temporadas)
MAL: Clique aqui

Minha nota: 8.5/10
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Sinopse:

Bakuman é um mangá criado pelos mesmos autores de Death Note e segue a história do estudante Mashiro Moritaka, um talentoso artista que não sabe o que quer fazer no futuro. Um dia, ele desenha um retrato de Azuki Miho, a garota por quem é apaixonado, e ao ver seu talento, Takagi, um de seus colegas de classe, tenta convencer Mashiro a se tornar um mangaká (quadrinista de mangá) e o chama para ilustrar as histórias que ele escreve. No entanto, Mashiro, é relutante à desilusão dado a aspectos da sociedade moderna e o destino de seu tio, um antigo mangaká serializado que morreu por excesso de trabalho, enquanto tentava recuperar seu status, mas acaba aceitando depois de pensar bastante. Mais tarde Mashiro se confesa para Azuki e descobre que ela quer ser uma Seiyuu (dubladora) e, pensando nas desventuras românticas de seu tio, propõe Azuki em casamento, sob a condição de que eles só se casam depois de alcançar seus sonhos. Seu objetivo final é ter a voz de Azuki como a heroína da adaptação do anime de seu mangá. Para ter a maior probabilidade de sucesso, ele e Takagi resolvem tentar se serializar na revista semanal Shonen Jump e tentar criar o mangá mais popular da revista. Apartir dai eles vão passar por maus bocados e conhecer muitos outros personagens da industria dos mangás, enquanto tentam alcançar o topo.

Review:

Bakuman pode ser resumido como a história de dois garotos tentando vencer na vida no mundo dos mangás. É uma obra muito interessante não só por seus personagens ou por ilustrar como é dura a vida de um mangaka com publicação semanal, mas pela parte técnica que mostra: de como um mangá é criado, o roteiro sendo transformado no rascunho e depois ganhando o desenho final, técnicas de desenho, estilos artísticos diferentes, autores talentosos X esforçados, a importância do editor, o trabalho dos autores pensando em cada parte da história, como ela vai progredir e como pode ser alterada conforme a resposta do público, ect. Em geral é uma obra muito rica em informações e curiosidades a respeito da industria de mangás, mesmo que descaradamente fantasie alguns acontecimentos. Mas claro, o foco são os protagonistas, não só os dois do início do anime mas todos os outros mangakas que vão sendo apresentados ganham desenvolvimentos e conclusões em suas histórias (eu chorava de rir com o mangaka preguiçoso, e torci muito por um final feliz para o caso romântico dele com outra autora). 

A primeira temporada do anime flui muito bem, com os protagonistas passando por vários dos desafio inicias de um autor novato, incluindo ter várias de suas obras rejeitadas ou sofrer cancelamentos rapidamente depois de estrear, dado a baixa popularidade nos ranks semanais (quem acompanha a Jump vai entender do que estou falando). É bem legal como a maioria dos episódios termina com chamadas de certa urgência para os próximos, sempre apresentando problemas e obstáculos pelos quais os protagonistas tem que passar. Como o obra foi criada por mangakas experientes ela tem muitos casos reais e críticas a problemas que os próprios autores de Bakuman tiveram no início da carreira (como serem obrigados a prolongar um mangá por ordem da editora, caso de “Death Note”, na terceira temporada de Bakuman tem uma crítica forte a isso) dentre diversos casos polêmicos que ocorreram com outros mangakas famosos. Pegar a referencia ou não vai depender de quanto a pessoa sabe das noticias do mundo otaku no japão. 

O foco do anime não é romance, mas quem curte não deve ficar decepcionado (o mesmo pra comédia), já que ambos os protagonistas tem par romântico e um outro personagem hilário que aparece depois também vai encontrar o seu no decorrer da obra. A segunda temporada é mais lenta que a primeira, mas não chega a ser ruim, e sem ela nunca entenderíamos como um editor bom ou ruim pode ser vital para o sucesso ou o fracasso de um mangá (ele praticamente manda no autor, principalmente se for novato). A terceira temporada é a melhor de todas, fluindo melhor que a segunda, enquanto tudo que a obra começou lá trás vai sendo fechado (sim, o final é fechado). O anime com certeza tem seus pontos altos e baixos durante as 3 temporadas, mas o resultado final é muito bom.PS: As EDs de Bakuman não eram das mais criativas, mas eu adorava as músicas: Ending 1, Endind 2.

Shirobako

Gênero: Slice of life, Comédia, Drama.
Diretor: Tsutomo Mizushima (Witchcraft Works, Girls und Punzers)
Estúdio: P.A Works (Angel Beats)
Episódios: 24 (+2 OVAs)

Minha nota: 9/10
Opening: Clique aqui
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Sinopse:

Cinco amigas pertencentes a um clube de animação do colégio fazem uma promessa de conseguirem entrar na industria da animação japonesa, se reencontrarem e um dia produzirem um anime juntas. Anos depois cada uma delas continua correndo atrás de seus sonhos, mas a industria que elas tanto admiravam não é tão deslumbrante quanto elas pensavam.
Review:
 

Se Bakuman é sobre mangakas tentando vencer na vida enquanto a obra explora a industria dos mangás, Shirobako faz o mesmo para os animes, só que com a diferença de que a industria de animes é 100x mais complexa que a de mangás. Ele conta a história de vários personagens batalhando na vida por seus sonhos na industria da animação, uma área complexa, dura e pouco recompensadora. O início dele não é tão acessível quanto Bakuman, com vários jargões técnicos, nomes de cargos que só vão ser explicados mais pra frente sendo jogados um em cima do outro, e as vezes uma trama meio lenta. Mas felizmente é um daqueles animes que melhora muito com o tempo, tanto pelo direção ir ficando mais relaxada e divertida, te gerando mais informações e menos duvidas, como por conseguir que você se importe cada vez mais com os personagens. Fora contar uma boa história você aprende muito sobre como os animes são produzidos e o trabalho duro de cada uma das áreas que atuam nele, então eu recomendo mesmo para quem não tem interesse nesse tipo de história, só pelas informações que o anime passa sobre o funcionamento de um estúdio durante a produção de animes mesmo. Dentro do tipo de história que o anime tenta contar em apenas 24 episódios ele se sai muito bem, te fazendo rir bastante, e até, possivelmente, se emocionar de vez em quando. Extremamente recomendado.

Quem quiser um review mais completo clique aqui.

Silver Spoon

Gênero: Slice of life, Comédia, Drama, Escolar, Romance.
Diretor: Tomohito Ito (Sword Art Online, Occult Gakuin)
Estúdio: A1 – Pictures (Sword Art Online, Kimi no Uso)
Episódios: 11 (+ 1 temporada)

Minha nota: 8.5/10
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Sinopse:

Yugo Hachiken sonha com uma vida separado de sua família devido a um trauma, e para isso ele toma a iniciativa de se matricular em uma escola de agricultura. Criado como um garoto de cidade, ele vai descobrir que a vida no campo é bem mais dura do que ele imaginava. Acompanhe a história de Hachiken no mundo agrícola enquanto ele faz amigos, descobre mais sobre si mesmo, se apaixona e busca seu objetivo na vida.

Review:

O diferencial de Silver Spoon é que é um slice of life no campo/fazenda, então a vida dos personagens não tem como ficar assim tão parada e mesmo quando fica ainda sobra o tutorial da vida no campo e “de onde vem os alimentos que você come e como são feitos”, abordados sempre de uma forma interessante e realista. Porém, nem tudo na obra é realista, como a comédia, sendo um tanto quanto exagerada em alguns momentos e te deixando com um sentimento de “mas que diabos é isso?” com alguma frequência (as mulheres iriam adorar poder engordar e afinar de um dia pro outro como uma das personagens da obra).

O protagonista é um personagem interessante e carismático, apesar de ser um cara legal demais para o seu próprio bem, algo que fica bem em foque pelas 2 temporadas, até ele encontrar seu objetivo e parar de dizer sim pra todo mundo. Os outros personagens são um bando de pessoas “gente boa” mesmo que não pareçam assim inicialmente. O bom disso é que o anime fica com um clima bem leve, o ruim é que fica irreal (seria bom se só existisse pessoas legais nesse mundo). O romance – coisa que gosto muito em qualquer obra – em Silver Spoon não sai muito do lugar, apesar das freqüentes tentativas de aproximação do protagonista. Isso é um pouco frustrante mas como o romance é algo deixado em segundo plano, servindo mais ao viés cômico na maioria do tempo, esse desenvolvimento lento não incomoda tanto.

A direção mediana erra um pouco nos timmings cômicos (a comédia é bem forte no anime), mas isso melhora bastante na segunda temporada, quando o diretor é trocado. A segunda temporada, alias, é bem melhor que a primeira em todos os sentidos, então mesmo que tenha achado a primeira mediana, assista a segunda. Quem tem dúvidas sobre o que vai fazer com a sua vida vai se identificar muito com o protagonista e sua jornada de crescimento. O final fecha uma saga e quem quiser continuar para ver aonde a história vai dar tem que ir pro mangá, começando pelo capítulo 76.

Barakamon

Gênero: Slice of life, Comédia.
Diretor: Masaki Tashibana (Tokyo Magnitude 8.0)
Estúdio: Kinema Citrus (Tokyo Magnitude 8.0, Black Bullet)
Episódios: 12

Minha nota: 8/10
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Sinopse:

Após socar um famoso caligrafista, o jovem calígrafo Handa Seishu é exilado em uma pequena ilha por seu pai, para repensar sua vida e valores. Como alguém que jamais viveu fora de uma cidade, Handa tem que se adaptar aos seus novos vizinhos excêntricos, como pessoas que viajam a trator, visitantes indesejados que nunca usam a porta da frente, crianças irritantes que usam sua casa como parque de diversões, etc. Ele conseguirá se adaptar a nova vida, e, mais importante evoluir como ser humano enquanto busca inspiração para criar uma arte que possa chamar de sua?

Review:

Barakamon é uma mistura de comédia com slice of life, na qual o protagonista vai aprendendo lições com o povo simples da ilha agrícola em que se encontra e evoluir como pessoa no processo. O protagonista não é muito simpático a principio, mas os outros personagens são, principalmente a garota da capa (a garota fujoshi também é hilária). Enquanto o começo é mais cômico com o protagonista se adaptando ao local e habitantes peculiares que vivem o infernizando, depois da metade começam a aparecer competições (desafios/obstáculos), até o final, aonde é mostrado tudo que ele aprendeu e como ele mudou até ali. É um anime bem legal para quem curte comédia e desenvolvimento de personagem, e, de bônus ainda tem uma animação acima da média para o gênero.


Hanasaku Iroha

Gênero: Slice of Life, Comédia, Drama, Romance.
Diretor: Masahiro Ando (Blast of Tempest, Shirayuki Hime )
Estúdio: PA Works (Charlotte, Angel Beats)
Episódios: 26
MAL: Clique aqui

Minha nota: 8/10
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Sinopse:

Iroha acompanha a história de uma garota que é mandada pela mãe para viver com sua avô em uma cidade de interior do japão. Apesar de achar que ia ter uma vida fácil a garota acaba sendo obrigada a trabalhar como funcionário da pousada da avó assim que chega na cidade, como forma de pagar moradia e alimentação. No decorrer do anime ela aprende como é duro trabalhar em uma pousada tradicional japonesa (o que achei bem interessante em termos de curiosidade), e vai amadurecendo com os ensinamentos que absorve e as pessoas que conhece, ao mesmo tempo em que começa a decidir o que vai fazer da vida, e a resposta que vai dar a confissão que seu amigo de infância fez antes dela mudar de cidade.
Review:

Um dos fortes de Iroha é seu elenco bem vasto de personagens que vai sendo desenvolvido durante os episódios. Até os coadjuvantes ganham importância, e alguns personagens que parecem pessoas horríveis se provam não tão ruins assim depois de um tempo (tipo a avó da protagonista).

A obra não é super movimentada mas consegue manter você interessado através dos desafios de administrar uma pousada: falta de clientes, clientes estranhos, golpistas, ideias para atrair clientes (dando errado), o hotel a beira da falência, super lotação inesperada, problemas na cozinha, falta de funcionários, a todo momento o enredo coloca alguma dificuldade para os personagens tentarem superar, e isso torna o que poderia ser um slice of life monótono em algo divertido de assistir na maioria do tempo.Não chega a ser uma comédia mas a obra tem uma quantidade razoável de humor misturado a vida cotidiana, um pouco de romance da protagonista com seu amigo de infância (o que gera o drama da obra em determina parte), e de uma outra garota que trabalha na cozinha e é apaixonada pelo chefe (essa é bem chatinha, mas tentem aturar que a situação dela se revolve no final). A parte técnica é excelente, como quase todos os animes da P.A Works. Nesse em especial o diretor, especializado em animes de ação, faz um excelente trabalho dirigindo algo que não estava acostumado.

No final da história todos os personagens cresceram um pouco, e a protagonista ganhou um objetivo para correr atrás na vida que nunca teve. Um desfecho bem agradável e conclusivo. Nota: 8/10

Menção Honrosa:

Usagi Drop

Gênero: Slice of Life, Comédia, Drama.
Diretor: Kanta Kamei (Saekano, Oreshura)
Estúdio: Production I.G (Guilty Crown, Ao Haru Ride)
Episódios: 11

Minha nota: 8/10
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Sinopse:

Daikichi, um solteiro de 30 anos, ficou chocado ao descobrir no funeral de seu avo que ele teve uma filha fora do casamento, que estava criando sem ninguém saber. E ao ver que o resto da família estava desprezando a garota e considerando a mandar para um orfanato, ele decide que vai cuidar dela sozinho, o que será o começo de uma grande mudança em sua vida solitária.
Review:
 
Usagi drop conta a história de um solteiro de 30 anos (com cara de 40) tendo que mudar radicalmente seu estilo de vida para se adaptar a criar a filha bastarda de seu falecido avo. O anime é basicamente um amontoado de momentos bonitinhos e engraçados dele tentando se adaptar a nova vida com uma criança durante a primeira metade do anime. Essa primeira metade é o que mais gosto inclusive, apresentando constates desafios que te deixam interessado para ver como o protagonista vai supera-los (o mesmo motivo pelo qual gosto mais da primeira metade do filme Wolf Children do Mamoru Hosoda). A segunda metade, depois que ele se adapta a garota, é mais lenta, perdendo um pouco o charme da primeira metade, mas não chega a ser ruim. Em suma, é um anime curtinho com uma história bonita que vale a pena assistir. Quem terminar pode ir para o mangá ver a segunda metade da história, focada na fase adolescente da protagonista (é uma segunda metade bem polêmica, vale dizer).


Hyouka (Opening 1 e Opening 2) gira em torno de Oreki Hotaro, um garoto do ensino médio que sempre age de forma passiva. Um dia, ele entra na “Koten Bu” (Clube de Literatura Clássica), recomendado pela sua irmã mais velha. Lá ele encontra Eru Chitanda, Satoshi Fukube e Mayaka Ibara. Chitanda é uma garota linda e calma, mas que se transforma em uma encarnação de curiosidade, uma vez que ela diz “Watashi, Kininarimasu”. (Eu, estou interessada). Fukube é um menino sorridente que se destaca pela sua memória, mas que nunca constrói sua própria dedução. Ibara é uma menina rigorosa com os outros e com ela mesma. Ela ama Fukube, mas ele sempre se esquiva quando ela se aproxima. Juntos eles começam a investigar um caso ocorrido há 33 anos, cujas respostas podem estar em uma antiga coletania de livros da escola. A história segue o grupo desvendando vários mistérios.

Review:
 

Em Hyouka, diferente das outras obras listadas até aqui, os personagens não tem grandes objetivos ou obstáculos para ultrapassar, sendo sem duvida a obra mais parada da lista no que tange a velocidade e construção do enredo. Ela tenta compensar esse clima de vida comum dos estudantes com mistérios, algo que ajuda, ainda que não 100%, dado que os mistérios não tem urgência (nada trágico acontece se eles não resolverem e nem mesmo existe um limite de tempo na maior parte dos casos). Ainda assim são mistérios interessantes o suficiente para despertar a curiosidade do telespectador e com construções bem pensadas.

O desenvolvimento dos personagens ou mesmo romance é minimo nessa história, mas existe uma evolução mesmo que de forma tão implícita que alguns terão dificuldade para notar, como a confissão disfarçada em um monólogo da protagonista feminina no último episódio (aqui a explicação do diretor para a cena). Oreki mesmo com seu jeitão preguiçoso acaba sendo um bom protagonista, surpreendendo nos momentos que você menos espera.

Não é um anime que tenho facilidade de recomendar, já que ao meu ver os atrativos na história são poucos, principalmente no que costumo valorizar em obras slice of life, mas, ainda assim é um bom anime, com uma história simples, momentos divertidos e bonitos. Para quem curte a parte visual, Hyouka, vale dizer, é um dos animes mais bem feitos e cinematográficos que a Kyoto Animation já produziu, e a trilha sonora clássica também tem seu charme. Não é dos mais fáceis de se assistir para quem não tem paciência com obras mais paradas, mas com certeza vale a pena.

Por último, quem gostar de Hyouka eu recomendo dar uma olhada no mangá Iris Zero, do qual já fiz um review (aqui). O protagonista é o Oreki sem tirar nem por e a protagonista feminina lembra a Chitanda em personalidade. Prefiro ele a Hyouka até, já que os mistérios tem urgência para serem resolvidos e o aspecto sobrenatural adiciona um extra aos conflitos. Nota: 8/10

PS: A segunda ending desse anime é muito criativa.

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Todos os animes do Top 5 de Romance/Comédia/Drama são de vida cotidiana (slice of life) misturado a vida escolar, então vale a pena dar uma olhada quando terminarem tudo dessa.

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