Conceituando Slice of Life
O que define um Slice of Life?
Essa é a fundamental questão, já que tecnicamente tudo pode ser.
Porque se pararmos para pensar, o que faz um Aria poder ser um Slice of Life, enquanto um One Piece não pode ser, ou pegando exemplos dessa temporada de animes, porquê um Kiniro Mosaic pode ser, enquanto um Gatchaman Crowds não.
A meu ver existem motivos e motivos para isso acontecer, um deles tá em que um Kiniro Mosaic e um Aria da vida retratam bem mais o cotidiano, a vida comum sem nada de especial acontecendo.
“Mas cara! Se você for pegar por esse ponto, One Piece ou Gatchaman também podem ser oras! Afinal ambos se tratam da vida dos personagens de uma certa forma.”
Dizer isso, não tá exatamente errado, já que afinal, é pura verdade realmente, mas a questão do que separa os dois está no momento que pegamos e analisamos o que ambos oferecem.
O quê One Piece oferece? Porradaria e aventura de piratas, até ai é real, mas no momento que colocaram os personagens para terem poderes deixou de ser um Slice of Life, afinal, vamos traduzir: Slice = Fatia e Life = Vida. Desculpa, mas minha vida não tem piratas e muito menos com poderes variados.
Nisso entro em uma contradição, já que Aria é além de um anime/mangá do estilo, é também um Sci-Fi, e tecnicamente isso poderia fazer ele não ser mais do estilo.
Mas o que acontece é que apesar disso, Aria apenas retrata a vidinha das personagens, mesmo que seja em outro planeta, não tem nenhum vilão e nem muito menos o pessoal bonzinho, assim como robôs gigantes ou mesmo a turminha da pesada que descobre uma grande conspiração na escola.
São apenas meninas vivendo a vida delas de boas sem se preocupar com nada, apesar de a nossa realidade ainda não existir a terraformação, mas um dia, pode ser bem a realidade.
Animes como Kiniro Mosaic, Tamayura, K-ON!, entre outros podem ser sim também, afinal, porque não pode existir pessoas vivendo as vidinhas de boas e com a única preocupação sendo a escola? Oras, as minhas preocupações basicamente são essas também!
Não sei se consegui explicar, mas ao menos tentei. E tentem dar mais chances aos pobres animes Slice of Life, se tem algo que os japoneses realmente são bons é em criar coisas para esse estilo.



um dos meus grandes problemas as vezes é quanod preciso de saber se certo anime se encaixa ou não na faixa de Slice of Life
Traduza slice of life para “vida cotidiana”. Se o anime der foco na vida cotidiana do personagem é um slice of life. O que o povo gosta de classificar como “slice of life puro” são animes que basicamente só tem isso no gênero, não tem quase comédia, drama, ect, é basicamente você acompanhando o dia a dia mundano do personagem, o qual “normalmente” não costuma ter um objetivo a ser alcançado ou coisa do gênero. Alguns animes que considero slice of life aonde o personagens tem proposito são mais interessantes no entanto, como Bakuman, Barakamon ou Shirobako. Neles você acompanha o dia a dia de pessoas normais em profissões interessantes.
Obrigado pela explicação Marco, eu também inclui-o Bakuman, Shirobako e do género em Slice of life se não a minha lista ia ficar muito corta se só tivesse “slice of life puro” –‘
Achei que ficou faltando uma conclusão Ketsura. Você divagou sobre o assunto mas não chegou a concluir no final, ao menos foi essa a impressão que tive.
Pra ser honesto nunca vi mistério em slice of life, são animes focados na vida cotidiana/mundana. Muita coisa pode ter aspectos da vida cotidiana no gênero mas animes puramente focados nisso são mais raros. Do meu ponto de vista eles não costumam fazer muito sucesso em termos de público porque as pessoas já vivem vidas mundanas todos os dias, elas querem ver algo diferente pra variar ou no mínimo alguém com uma vida comum buscando seus sonhos (Bakuman, Barakamon, Shurobako, ect). Mas tem gente que gosta, principalmente uma vertente de slices of life com garotas fofinhas, e por isso eles continuam sendo produzidos. Não consigo me animar muito a ver os SoL de gênero único (só mulheres ou homens) com foco em ter momentos bonitinhos ou aonde os personagens não tem um proposito a ser alcançado, mas não tenho nada contra eles, o legal dos animes é que tem de todo o tipo e para todos os gostos.
Gosto de animes slice of life , Non Non Biyori meu fave kkk . ótimo post , tirou um pouco das minhas duvidas sobre o gênero . Em Sora no Methord mesmo eu ficava em duvida se clássicava o anime como slice of life por causa da parte fantasiosa da obra . Kirino Mosaic é um anime no qual tô para ver ainda
eu vejo sempre um slice of life quando quero me acalmar ou me entreter eu gosto muito de k-on e lucky star , ta bom eu sei que é mais moe mais tb são grandes slice of life .
Moe e Slice of Life andam juntos basicamente, já que SoL são mais tranquilos para usar a estética do moe para usar nas personagens (e moe é um estilo estético, não gênero).
Moe e Slice of Life andam juntos basicamente, já que SoL são mais tranquilos para usar a estética do moe nas personagens (e moe é um estilo estético, não gênero).
Um anime muito bom que é slice-of-life e ainda está em exibição é SHIROBAKO, que se foca no cotidiano de todo mundo de uma forma leve sem puxar demais para a comédia e para o drama.
Acho que para um slice-of-life ser bom ele deve vender bem o seu peixe, ou seja, o assunto que ele se refere. Ele tem que fazer a sua proposta ser interessante mesmo não sendo algo propriamente do nosso interesse imediato (Ex: SHIROBAKO e a sua forma que ele consegue apresentar a indústria de animes de forma interessante e sem ser machista) e um slice-of-life bom tem que ser realista, fazendo acreditar que aquilo poderia acontecer na vida real (SHIROBAKO também se sai bem nisso). Mesmo as obras slice-of-life que se passam em um mundo fantástico devem manter o máximo essas características e fazer a gente relacionar a obra com situações do mundo real.
Para mim o slice of life requer uma representação fidedigna do mundo real. Eu vejo ele como um gênero que visa retratar coisas que ocorrem no dia-a-dia de pessoas comuns, então algo como Hataraku Maou-sama pra mim já sai fora do gênero porque a proposta acaba sendo diferente, quando você adiciona elementos de fantasia na história o foco acaba saindo da vida cotidiana e acaba transformando ela em um elemento secundário (no caso de Hataraku sendo utilizada para comédia).
Sobre os subgeneros de Slice Of Life Existem pessoas com vidas sofridas, entediantes ou sem preocupações o que nos leva as varias vertentes do gênero mas no fundo eu as vejo como a mesma coisa desde que respeitem a regra que citei acima.
Para finalizar eu tenho uma visão diferente sobre a classificação de animes. Para mim não existe anime com dois gêneros, todo anime tem somente um gênero e pode ou não apresentar elementos de outros. Gintama é um anime de comédia, e não shounen e comédia como algumas pessoas classificam. A classificação deve ser clara sobre o que anime vai lhe apresentar a maior parte do tempo e sobre a direção do seu desenvolvimento, Gintama vai sempre pender para o lado da comédia e eventualmente se focar em lutas como os shounens por isso ele possui elementos de ação. Ja One Piece é um Shounen que possui elementos de comédia.
@Ketsura-san boa tarde…
Talvez este texto seja o fato de pecar pela falta de exemplos… mas vai que eu estou enganado…
[Comentário sujeito a spoilers, leia com discrição]
Sua quilometragem pode variar e a seu favor o termo Slice of Life é bastante genérico. já que é uma “fatia de vida”, poderia ser a fatia da vida de qualquer um, ou mesmo de qualquer coisa… diferente do que @ShiroYo-san definiu quanto ao nível de fantasia, eu acredito que este seja irrelevante… dado que poderia retratar a vida de um cara em um mundo alternativo com dragões e maquinas voadoras e ainda assim ser o retrato de um estilo de vida mundano e pacato. Caso em questão, os Flintstones e os Jetsons são considerados retratos do modo de vida americano mesmo com settings no extremos do futuro e do passado. Os Simpsons seriam uma versão mais exacerbada graças ao Homer…
Complementando o meu ponto, em se tratando de Japão, a linha entre o que é real e o que é fantasia é muito vaga… com o que os caras fazem com a tecnologia hoje em dia, em até tenho esperanças de ver um Nervgear antes de morrer (com sorte eu use a minha aposentadoria para morrer conectado em um desses).
Parafraseando Evangeline A. K . Mcdowell de Mahou-sensei Negima: “(…) Eu já vivi setecentos anos. Se a 100 anos atrás você me falasse de coisas como um celular ou dá viagem do homem a lua eu lhe diria que isso é uma tolice (…)”. O contexto é quando eles discutem viagem no tempo, que até então seria impossível mesmo para mestres máximos das artes mágicas como ela.
Acho que vale uma menção capenga de como a Vênus Platinada nos oferece novelas das 9 e filmes como “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite” como genuínos Slice of Life Brasileiros… mais uma vez, a sua quilometragem pode variar…
Independente da obra, é costumeiro notar como alguns animes, as vezes saem do foco do seu objetivo principal, para fazer algo mais tranquilo, ou as vezes não fazer nada, muitas pessoas associam estes episódios a filler (mesmo que seja algo canônico) ou ao slice of life por bom, não ter nada a ver com a ação costumeira. Acredito que la fora eles chamem isso de Breather Episodes, uma pausa para respirar, para reavaliar algumas, prioridades colocar as ideias no lugar e até lavar a roupa suja (literalmente).
Ficou comum de uns tempos para cá essa pausa ser bem curta (dias, semanas, no máximo um mês ou dois). Anteiormente sempre foram associados a Time Skips (vide Dragon Ball, Jojo kimyou na Bouken). Tenho pra mim que isto já é o bastante pra tirar muita coisa da lista, embora não seja errado dizer que um anime tem (e não é) “Slice of Life” por causa de um breather episode ou outro.
Talvez valha uma menção para animes como Samurai Flamenco e No Game No Life, que exemplificam personagens que tinham uma vida mundana e de repente receberam o chamando para a aventura e são por virtude um gênero diferente de anime. (Eu ainda estou esperando o meu chamado, vai saber)
Algo que o @Marco-sensei costuma por enfase na hora de definir um Slice of Life, é uma característica “falta de objetivo”. No entanto, eu gostaria de discordar desta definição, mesmo quando o contexto é uma comédia/romance escolar existem objetivos como passar de ano, arrumar uma namorada, vencer o campeonato municipal, ser popular. Se a obra trata da vida de um pai de família, vai ser algo como fortalecer os laços com a família, trazer dinheiro para casa (caso ele também seja um salaryman), tentar achar um momento de sossego, se a família for um pouco mais agitada… objetivos existem, são apenas mundanos demais para o gosto do espectador costumeiro… Na net tinha um anime sobre o cara tentando fazer o arroz com ovo cru perfeito (Tamago Kake Gohan)!
A palavra que eu usaria seria indolência (como a dublagem de FMA define preguiça), ou diria mais letargia (a extrema falta de ação). O objetivo claramente existe, o que não existe é a motivação para perseguir este objetivo. Ou os personagens já estão com a vida ganha, ainda não se acharam com sua reason d’etrê, ou são hikikomoris, ou tem algum estigma social, ou como eu, são um bando de bunda-moles…
Resumindo a proposta de definir um Slice of Life pela sua falta de motivação me parece mais apropriada, apenas discordo do termo utilizado para devidamente fazê-lo.
[acho que aqui acabam os spoilers]
Mais alguns pontos antes de fechar:
Apenas farei uma menção aos animes monogeneralizados (clube da
luluzinha/clube do bolinha) de fora porque hoje em dia eles invadiram
tudo que é gênero no Japão. Talvez já possam ser considerados o seu
próprio sub-gênero. Penso que o mesmo vale para Harem e Harem reverso…
Estou apenas especulando, mas acredito que o termo Slice of Life, foi cunhado para caracterizar um estilo dentro do gênero Seinen, os mangás de temática adulta, separando dos temas de horror, romance ‘sério’, e hentai. Sua origem ainda dataria de bem antes porque se basearia nas tirinhas de jornal (4-koma). Hoje em dia de dentro do Slice of Life ainda se originaram séries do tipo Iyashi-kei (Healing/Curativos). que conseguem ser ainda mais mundanos, pois mais que entreter, a ideia aqui é apenas alimentar a mente do seu leitor com endorfinas e diabetes…
Temo que a confusão começa quando o pessoal tenta medir o Slice of Life pela régua do Shounen/Shoujo (manga para o público Ultra Jovem?). Estamos tratando de um público alvo que ainda acredita na beleza do esforço, da amizade e da determinação para vencer na vida (qualquer que seja o seu objetivo) e expondo para eles um contexto em que é necessário desacelerar para apreciar a beleza da vida… estaria então justificada a rejeição que este nicho recebe…
Até mais ver
mr. Poneis
Contanto que a historia de uma obra que se passa em um mundo cheio de dragões e maquinas tenha foco em situações do cotidiano que vivemos no mundo real eu classificaria tal obra como slice of life, mas cá entre nós, tal obra não existe, e mesmo se existisse alguém reclamaria que abordar um mundo cheio de possibilidades dessa maneira é um desperdício. Os Flintstones e os Jetsons são obras voltadas para a sátira e apesar de apresentarem muitos elementos do cotidiano a visão fica um pouco turva pelos elementos de fantasia (quando eu vou para o trabalho eu não encontro um E.T ou um dinossauro, se isso está tentando retratar meu dia-a-dia porque tem um E.T.?). Animes que eu classifico como slice of life não te levam a esse tipo de questionamento.
Acho que a palavra chave aqui é foco, por mais que muitas obras apresentem elementos do cotidiano e até desenvolvam isso por um período somente aquelas com o FOCO da historia no dito “cotidiano” deveriam ser classificadas como slice of life. E quando o seu foco é retratar a vida comum como a conhecemos elementos de fantasia deixam de ter sua utilidade, por isso a criação dessa minha regra de classificação.
Seu argumento de foco é realmente conciso, válido e bem apresentado. Meu único problema com ele, é que ele soa limítrofe. Meu exemplo para este caso agora é mais nipônico. Acredito que você seja familiar com Shinryaku Ika-Musume, que descreve as aventuras de uma guardiã dos oceanos mandada para punir os humanos que poluem os mares. Enredo similar ao de Keroro Gunsou que narra as supostas aventuras de 4 (5) invasores intergaláticos no Japão moderno. Em ambos os casos, devido a uma série de imprevistos suas tentativas são mau sucedidas, eles são capturados (leia acolhidos no seio das famílias que tentaram agredir) e levam suas vidas numa boa, ambas as histórias já estão aí a tanto tempo, que hoje seus planos de conquista da raça humana são só um mero detalhe…
Estou disposto a refutar o seu argumento da sátira, pois aceitar que para uma obra ser Slice of Life ela precisa ser também sem cor, é algo que eu não estou processando bem, se pendermos um pouco mais a balança para o lado da realidade, seria aceitável que gêneros como drama e tragédia (do tipo baseado em fatos reais), seriam exemplos notáveis de Slice of Life, simplesmente porque como o seu argumento sugere. “Pode acontecer com qualquer outra pessoa”. Die Hard (Duro de matar) seria um slice of Life de John Mclane porque ele não finaliza seus alvos com lasers. Eu particularmente sou mais favorável a um alien descobrindo as maravilhas do que seja jogar um super nintendo pela primeira vez ever e sendo um completo noob a respeito.
Sobre o argumento de que “tal obra não existe”, sou obrigado a discordar, e desculpe-me por soar ofensivo, mas você não a conhece apenas porque nunca lhe ocorreu procurar por algo a respeito. Presumo que você seja um apreciador tipo A (que dá enfase a enredos complexos e mais trabalhados) então suponho que esse tipo de material escape ao escopo de seus interesses.
Elas pertenceriam ao subgênero de fantasia intrusiva (intrusion fantasy no inglês), que são histórias onde o real e o fantástico convivem surpreendentemente bem, muitas vezes porque o outro lado é mantido em segredo. Aquele cenário de RPG, Vampiro a Máscara, MIB – Homens de Preto e Mahou-sensei Negima seriam exemplos, visto que nela existem humanos vivem seu cotidiano pacífico, completamente ignorantes da mágica e tecnologia super avançada que supostamente os cerca. Não seriam exemplos de Slice of Life, por que o lado que nos é apresentado é o lado dos heróis e da ação.
Existiriam junto a este conceito, a fantasia imersiva (imersive fantasy) que é quando esta barreira entre o real e o fantástico é baixada e pessoas do mundo real são inseridas no contexto fantástico de modo que os aliens somos nós, como em Digimon Adventure,No Game no Life e Dog Days. Finalizando esta taxonomia existe a fantasia liminal (liminal fantasy), onde tudo o que existe é o mundo fantástico e seus habitantes (pessoas ou não). Exemplos deste tipo de mundo seriam One Piece (Mundo 90% água), Pokémon (estranha falta de animais comuns), e O Senhor dos Anéis. Novamente toda a ação presente impede que essas obras sejam classificadas como Slice of Life salvo breather episodes aqui e ali…
Exemplo de obras que “não existem”, Slice of Life com elementos de Fantasia, eu teria aqui de cabeça Centaur no Nayami (O que preocupa um centauro, em português), que narra o cotidiano de um mundo onde os “humanos” evoluiram de vertebrados com seis e não quatro membros. Sendo normalmente aceitos centauros como os personagens chave, vivendo uma vida normal, tendo trabalho, escola, relacionamentos… O mundo gira em torno deles e é feito por centauros, para centauros (e as demais humanos que compartilham o mesmo ramo evolucionário). Outro é um doujin coreano Dating a team Magma grunt (meu namoro com uma capanga do time Magma), onde os elementos de romance só reforçam o quão conveniente seria viver no mundo pokémon…
Resumindo… eu sou só um cara frustrado porque deram um tiro na coruja que tinha a minha cartinha para Hogwarts… este é o meu Slice of Life…
Até mais ver
mr. Poneis
Eita, poder da síntese ai amigo porque ta foda auhauhauha. Não vou ter tempo de ler tudo, unica coisa que eu tenho para acrescentar é que essa minha noção de classificação é pouco aprofundada mesmo. Se eu fosse tentar entender e filosofar em cima de todo o nonsense japonês eu seria 15 vezes mais pirado do que já sou. Peace.
Eu sinto muito mesmo… eu acabo me empolgando quando encontro bons interlocutores… ou discutindo assuntos que eu aprecio, é difícil encontrar uma boa conversa nos dias de hoje… Você faz muito bem de não ir muito fundo nesse abismo… digo isso, porque eu sou você amanhã. Ou seja lá o que isso quer dizer…
Até mais ver
mr. Poneis
K-ON fudeu com o gênero agora Slice of Life virou sinônimo de garotinhas fofinhas lésbicas fazendo nada
Você falou tudo. KAKAKAKAKA