Resenha: Selector Infected/Spread WIXOSS

-Recomendo fortemente que você não leia nada disso sem ter visto as duas temporadas do anime primeiro, pois tá cheio de SPOILER.

Direção: Takuya Satõ

Roteiro: Mari Okada

Estúdio: J.C.Staff

Sinopse: Selector Infected WIXOSS é uma série de televisão japonesa produzida pelo estúdio J.C.Staff em colaboração com Takara Tomy e a Warner Entertainment japonesa. A primeira temporada foi exibida no Japão entre abril e junho de 2014, com sua segunda temporada, Selector Spread WIXOSS, sendo exibida a partir de 4 de outubro de 2014. Dois mangás spin-off foram lançados, e um jogo de cartas por Takara Tomy, entitulado de WIXOSS, foi lançado no Japão em Abril de 2014.
Enredo: WIXOSS (abreviação para “Wish across”) é um jogo de cartas popular em que jogadores lutam uns contra os outros com guerreiras conhecidos como LRIG, utilizando cartas para apoiá-las. Ruko Kominato, que recebe um deck de WIXOSS do seu irmão, descobre que sua LRIG, que ela chama de Tama, pode falar. Ela descobre então que foi escolhida como uma Selector, isto é, uma garota que precisa batalhar contra outras Selectors. Se ela ganhar as batalhas, poderá ter seu desejo concedido, mas se perder 3 vezes, perderá seu direito de ser uma Selector. Ela e várias outras Selectors batalharão para realizar seus desejos, ao passo que Ruko mergulhará no sinistro mundo de WIXOSS, e descobrirá que, perdendo ou ganhando, há sempre um custo (adaptado do site do Wikipedia em inglês).
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-Para essa resenha, a abordagem escolhida consistirá em explanar e fazer referência aos aspectos psicológicos da primeira e da segunda temporada, Selector Infected WIXOSS e Selector Spread WIXOSS. As teorias e teses aqui apresentadas serão baseadas nos trabalhos de dois autores muito conhecidos no ramo da Psicanálise, Sigmund Freud e Carl Jung, que já foram citados por mim várias vezes nesse mesmo blog. Dessa vez, entretanto, a análise entrará em detalhes mais extensos e específicos de algumas das obras dos mesmos, da forma mais didática que eu conseguir. Sempre lembrando que o que digo aqui é uma hipótese, não posso provar que a Mari Okada teve contato com esses estudos, mas acredito que ela tenha uma noção intuitiva de vários aspectos dos mesmos.
-Que comece então o corpo do texto. Como diria Jack o estripador, vamos por partes.

Batalhas Selector (Selector battorus)

-Quando duas selectors se encontram, uma batalha selector geralmente irá ocorrer. O ritual consiste em estender os braços para a frente com a carta LRIG em sua mão e gritar “OPEN”. Nesse processo, as garotas são tragadas para outro mundo, em que ficam afastadas cerca de 20 metros (distância estimada no olhômetro) uma da outra, sentadas em uma mesa radical na qual as cartas são dispostas para o combate. No decorrer da batalha, as LRIGs se enfrentam em embates físicos, auxiliadas pelas cartas de suporte que as Selectors ativam durante o jogo. 

-As regras parecem ser similares ao jogos de cartas do tipo Yu-gi-oh!, por exemplo. As LRIGs irão lutar até que os “pontos de vida” da Selector estejam esgotados. A execução, contudo, é inteiramente diferente se compararmos a versão anime de Yu-gi-oh! com a versão anime de WIXOSS. Afora o fato de as LRIGs terem que batalhar, todas as outras regras, assim como a função das cartas suporte, tem de ser deduzidas, pois não há explicação sobre os efeitos das cartas para o telespectador, elas apenas jogam em um nível de profissionalismo que dispensa comentários de qualquer uma das partes. 

Imagem do encerramento da primeira temporada

-Mas por que isso? O produtor da Warner, “Kawase-san”, comunicou ao diretor Takuya Sato que eles não queriam que o estúdio fizesse uma mera adaptação do jogo de cartas (ao estilo Yu-gi-oh!, por exemplo), mas sim uma história original que pudesse chamar a atenção do público (link da entrevista aqui). Tendo isso em mente, o foco passa a ser não o mecanismo do jogo de cartas, mas sim o que a escritora (Mari Okada) quer passar para a audiência. Uma explicação do mecanismo tomaria um tempo desnecessário, além de estender o anime além do que a sua verba permitiria.

-Há uma outra razão – e essa mais subjetiva – pela qual o mecanismo não é abordado: antes da batalha começar, você já sabe quem vai ganhar e quem vai perder, e se nenhum dos dois acontecer, é porque a batalha foi interrompida. Não precisa pensar muito, basta considerar o estado psicológico de cada uma das oponentes e você terá a vencedora e a perdedora. Invariavelmente, a vencedora é sempre aquela que no momento se encontra mais sincronizada com o estado psicológico das suas LRIG. Quais seriam os motivos para tal escolha? Será explicado na próxima seção.

LRIG

-A LRIG, como dissemos anteriormente, é uma entidade que reside dentro da carta de uma Selector, responsável por ser a força de ataque principal em uma batalha Selector. E LRIGs não são programas de computador desenvolvidos para esse fim, elas possuem uma consciência, um ego, e também seus próprios desejos. Na função de cartas, entretanto, são capazes de estabelecer uma relação de ressonância com os desejos profundos de suas Selectors, por vezes revelando uma característica das mesmas que elas próprias não conheciam ou cuja existência se recusavam a admitir.

-Em alguns casos, elas ou são muito semelhantes (Ruko e Tama, Hitoe e Midoriko) ou se contrapõem a suas LRIGs (Yuzuki e Hanayo, Akira e Piriluk), atuando como uma força compensatória. Essas diferenças e semelhanças são passíveis de oscilação, e um claro exemplo é a mudança de atitude da Yuzuki a partir da segunda metade da primeira temporada. Ela literalmente se transformou em uma garota calma e ponderada, vencendo a insegurança que apresentara outrora, e estreitando a relação de confiança-mútua entre ela e Hanayo. Outro exemplo é Hitoe, que apesar de lembrar sua LRIG em alguns aspectos (a forma como ambas são bondosas, por exemplo), se deixa vencer por seus medos e não consegue atuar lado a lado com a mesma, assim perdendo o direito de ser uma Selector. No geral, a “compensação” exercida pelas LRIGs pode ou não tornar-se consciente (e funcional) para as selectors. Agora vem a parte teórica: recline-se em sua poltrona, pois vai ser uma ride e tanto.

As condições

-Primeiro fato: as batalhas ocorrem enquanto elas estão dormindo no mundo real, e podem ser facilmente comparadas a sonhos, que por sinal tem tudo a ver com Psicanálise (embora depois que Jung se afastou de Freud, ele tenha preferido usar o jargão de “Psicologia Analítica”, como forma de fazer uma diferenciação entre suas ideias e as de Freud). E não são sonhos normais, mas sonhos compartilhados, isto é, sonhos que ocorrem quando os níveis de energia inconsciente de duas pessoas estão próximos uns dos outros (JUNG, 1971). O sonho estabelece uma ponte – muitas vezes difusa e difícil de interpretar – entre o consciente e o inconsciente, trazendo os materiais que tem um nível de energia alto o bastante para ascender à consciência, mas como eu disse, em uma forma não típica (é como se as LRIGs traduzissem esses desejos inconscientes, como no caso da Tama, que fez a Ru perceber que seu desejo de batalhas era forte o bastante para desconsiderar as consequências para outrem, o que fê-la retirar-se das batalhas por um tempo). Freud chamou isso de mecanismo de defesa, isto é, o bloqueio de uma ideia quando ela é “inconveniente” para o funcionamento normal da psique ou, pela definição oficial, incompatível com o ego e suas imediações.

Esse raio desse prédio apareceu várias vezes no anime. A princípio achei que fosse um falo gigante de tipo freudiano, mas cheguei à conclusão de que o significado dele remete à “construção” de personalidades. Reparem que no final do anime a avó da Ruko anuncia que o prédio finalmente terminou de ser construído.
-Reconhecer esses conteúdos como constituintes dos processos psíquicos e saber lidar com eles é essencial para alcançar a estabilidade e “construir” cada vez mais a própria personalidade, harmonizando as contradições. Esse processo é conhecido como individuação (JUNG, 1971), e em suma consiste em reconhecer as necessidades do inconsciente individual ao invés de resistir às mesmas ( a realização de um desejo também pode ser interpretada como um rompimento de uma barreira que se encontra no caminho de um indivíduo). Da mesma forma, o comando “Grow” – que evolui as cartas para níveis mais altos – poderia estar fazendo referência a esse mesmo processo. A individuação é, assim, uma batalha por si só, sendo mais ou menos representada nas batalhas Selector. Não é um caminho fácil de ser percorrido, e por isso há a necessidade de um esforço (batalhas Selector, no caso) para que se consiga alcançar esse objetivo.

Ruko e Tama

Um sonho das duas…
-Por que, então, a Ruko e a Tama são praticamente invencíveis na primeira temporada? É porque elas compreendem o quão árduo o processo acima descrito pode ser, e não apenas compreendem, mas veem isso como algo natural e até divertido (Battoru!). Já garotas como Akira tem pressa, querem ter tudo na mesma hora e não são capazes de entender a importância do processo em si, antecipando os resultados e com isso se desesperando, o que a distanciou ainda mais de seu desejo (em outras palavras, “as condições não foram atingidas”). Percebe-se também que a Ruko é a garota mais próxima de atingir o ponto máximo no desenvolvimento da própria psique, a mais estável do grupo, e o fato de ela não possuir nenhum desejo evidencia isso. Ruko não precisa de mais nada, ela já tem tudo. Ou tinha, até descobrir quais são os dois possíveis destinos de uma Selector. 

Vitória e derrota

-Após 3 derrotas em batalhas selector, as meninas perdem o direito de continuar na competição, ao passo que não há um número estipulado de vitórias para realizar um desejo (tudo depende das “condições). Por que é tão fácil assim ser desqualificado? Isso se dá pela tendência de garotas nessa idade a apresentar uma instabilidade emocional e social que é facilmente excitável. Seus níveis de energia (quantidades de “Q”, como diria Freud) sobem, favorecendo também uma provável fragmentação da psique. No caso da Hitoe, o que ocorreu foi uma rejeição (recalque nos termos de Freud) dos conteúdos relacionados a seu desejo de fazer amizades, e esse afeto inconsciente se manifestou de forma motora, como um sintoma físico (dores de cabeça ao tentar se lembrar ou hiperestesia ao ser tocada por alguma garota com intenções amigáveis). As punições consistem em dois tipos básicos: punições psicológicas (Hitoe) e punições físicas (Aki, cujo provável mecanismo explicarei na sessão “Mayu”). Entendam que isso não é “mágica”, há uma certa lógica por trás.

-Se a psique é relativamente fácil de se fragmentar, conclui-se que fazer o oposto é trabalhoso. Se assim não fosse, os seres humanos não precisariam de entretenimento para se manter mentalmente saudáveis (a consciência em repouso tende a acumular pequenas quantidades de energia que a comprometem se não forem dispersas de alguma maneira). A questão é que não se pode resolver um problema do mundo real fora do mesmo, e é nesse ponto que as selectors pecam, por tomarem um atalho que promete uma solução “mágica” para os seus problemas. O sistema WIXOSS não faz mágica, e a consequência disso é que os desejos não são realizados pelas selectors, mas sim pelas LRIGs que trocam de lugar com as mesmas, saindo das cartas e habitando seus corpos. A selector torna-se uma LRIG que terá de procurar outra selector e vencer batalhas de modo a se libertar. Metaforicamente, a consciência é comprimida na forma de uma carta, ao invés de se ampliar para a imensidão do mundo e suas possibilidades, como seria típico de uma individuação bem sucedida, que deveria proceder de forma justa e partindo do esforço da própria pessoa.

Não tão lucky assim
-As duas condições acima descritas são reversíveis no universo de WIXOSS. Uma LRIG pode tornar-se humana novamente e um trauma psicológico pode ser superado. O primeiro caso já foi explanado, logo me focarei no segundo. No caso, faço referência à forma como a Hitoe venceu o recalque imposto pelo mecanismo de defesa e por meio de auto-terapia, recuperou o acesso às memórias inacessíveis à consciência. Renovar/ampliar a consciência sempre é uma possibilidade (caso contrário, a psicologia não existiria como ciência), e em alguns casos – como os milhões de garotos sendo diagnosticados com TDAH, a equivalente psicológica da gripe hoje em dia, decorrente mais da incompetência paterna em educar seus filhos do que de um transtorno palpável – isso é muito subestimado. Em outros, a pessoa realmente não possui o conhecimento ou a preparação para cuidar do problema sozinha, e se encaminha ao psicoterapeuta (a busca de auxílio está relacionado com o eros infantil, que visualiza a figura do terapeuta como uma figura paterna e protetora). Há também os casos irreversíveis, cujo exemplo mais icônico são os psicopatas, que não podem ser curados.

Mayu

-Já vimos que o sistema WIXOSS é capaz de coisas incríveis, mas quem está por trás disso tudo? A resposta é uma só: Mayu. A história da vida dela é a seguinte: passou a vida inteira trancada em um quarto, sozinha, como se fosse uma aberração para as outras pessoas. Nesse ínterim, para afastar a solidão, Mayu decidiu criar duas consciências (tulpas) dentro de si para passar o tempo: a branca foi batizada de Shiro e a negra de Kuro. Shiro e Kuro representariam extremos opostos, com a primeira sendo a garota boazinha e inocente e a segunda sendo a garota má que se diverte com o sofrimento alheio. Como lhe faltava uma atividade para passar o tempo com as duas, ela se interessou pelo jogo de cartas WIXOSS e fez com que ambas batalhassem uma contra a outra para entreter-se. Certo dia ela decide mandá-las ao “mundo real” para serem as LRIGs das garotas que futuramente iriam ficar conhecidas como Selectors. Seu objetivo era vingar-se das mesmas, forçando-as a passar pela mesma experiência que ela passou a vida inteira, aproveitando-se de suas fraquezas emocionais para induzi-las a procurar uma solução “mágica” que realizasse seus desejos – os quais poderiam ser realizados sem essa solução.

-Mayu é uma entidade sobrenatural, um fantasma que há muito tempo deixou de habitar o mundo humano. Porém, mesmo sem uma forma física, ela ainda é capaz de influenciar acontecimentos do mundo real, podendo enviar LRIGs pelo correio, comunicar-se com selectors durante as batalhas e puni-las caso percam. Para explicar os seus poderes, recorrer-se-á ao conceito de consciente coletivo (o inconsciente coletivo também poderia ser aplicado pela conotação religiosa implícita, mas preferi utilizar o consciente por este ser mais simples), cunhado originalmente por Émile Durkheim e posteriormente adotado por Freud e Jung nas suas publicações. O consciente coletivo é o conjunto de normas, proibições e crenças de uma população, que extrapola a psique do indivíduo como uma força maior, de caráter social. Isso já foi discutido anteriormente em outro post meu, em que demonstrei o raciocínio de Durkheim que o levou a concluir que essa “força moral” tem um nome muito mais usual e disseminado: Deus. Não é de se surpreender que Mayu consiga manipular mentes para satisfazer seus caprichos, o que explica o incidente em que a Aki tem o rosto cortado por um fã desiludido. Seus poderes são tão amplos que interferem até mesmo com os processos psíquicos dos inconscientes individuais (vide Hitoe).

As três valquírias se fundem e…pera, isso é outro jogo.

-Muito tempo se passou desde que ela mandou Shiro e Kuro para o mundo real, e nesse meio tempo elas ganharam novos nomes: Tama e Yuki. Ambas foram LRIGs da Ru (Tama na primeira temporada e Yuki na segunda) que acabaram cedendo a sua influência, com Tama controlando melhor os seus instintos ferozes e Yuki adquirindo a virtude da empatia. Mayu detestou essa mudança, e para se vingar, prendeu Tama em uma torre e quase fez Yuki desaparecer. Ela fez isso porque não conseguiu suportar sua própria dualidade que deu origem às duas LRIGs. De um lado, ela odiava e invejava conscientemente todas as outras garotas por terem a liberdade que ela não tinha (Kuro), mas ao mesmo tempo alojava um desejo profundo de conhecê-las e ser amiga das mesmas em seu inconsciente, queria ser mimada por elas e ter seus desejos egoístas realizados (Shiro). Ela nega que as duas possam co-existir em harmonia (“a escuridão não pode desejar a luz”), mas a inveja que Yuki sentia do relacionamento entre Ruko e Tama dizia o contrário. No fim, as duas LRIGs se unem em uma só, tornando-se Mayu, dessa vez completa e com a consciência devidamente expandida para acomodar e aproximar seus extremos opostos (luz e escuridão, consciente e inconsciente).

Ulith

-Ulith é, literalmente, o molde perfeito para o arquétipo da Kuroi Shoujo (ou Kuro) idealizado por Mayu, que acabou por substituir a Kuroi Shoujo original (Iona/Yuki) por ser mais adequada – impura – para a função. Ela se opõe à estabilização entre dois opostos, decidindo-se por um só extremo, que se relaciona com a dor, com o rancor, com a obsessão e com a instabilidade emocional. Isso não significa que ela própria apresente algum tipo de instabilidade ou incerteza, ela sabe muito bem o que ela é, quem ela é, e quais são seus desejos e motivações. A razão da sua existência é em virtude da necessidade de fornecer um contraponto para o processo de individuação (“as coisas são mais bonitas quando estão maculadas”) por meio do sadismo, infligindo dor em lugares que não se possa ver – o coração – e da manipulação emocional.

Erros e buracos no roteiro

-Nos primeiros episódios, foi estabelecido que LRIGs dormiam logo após uma batalha por ficarem muito cansadas. Entretanto, nos episódios 11 e 12, a Iona organizou um torneio, e as LRIGs não dormiam após a primeira batalha (vide Yuzuki).

Conclusão

-WIXOSS foi um anime que a princípio parecia querer trilhar a mesma rota de Madoka, mas acabou bifurcando-se e tornando-se uma história completamente original, cujo aproveitamento poderia se dar tanto pelo viés intelectual quanto pelo emocional, o primeiro sendo o meu caso. Okada demonstrou que consegue criar uma narrativa que não dependa exclusivamente de melodrama para funcionar, tendo mantido o mesmo em um nível moderado em comparação com suas obras anteriores, como Black Rock Shooter, que poderia ser considerado um protótipo de WIXOSS. Não é uma história “dark&edgy”, mas fundamentalmente uma lição de vida sobre aprender a aceitar todas as cores que existem dentro de você, tanto aquelas tingidas de felicidade quanto as de sofrimento, pois ambos são fundamentais para o crescimento e a maturidade. Selector Infected/Spread Wixoss foi provavelmente o anime que mais consegui aproveitar no ano de 2014, e ficará guardado na minha memória por um bom tempo.
Nota: 84/100

Referências

FREUD, Sigmund. Obras completas, v. 1. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
FREUD, Sigmund. Obras completas, v. 2. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
JUNG, Carl. A Natureza da Psique. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.