Impressões: Akame ga Kill #18 – Mate o Demónio

Pausa para lamentações? que nada, em vez disso ganhamos mais um episódio de pura ação.

Akame é complicado de comentar pra quem já leu o mangá. A ação não chega a ser muito ruim, mas também não é muito caprichada ou notória. Eles seguem o mangá “razoavelmente” mas ao mesmo tempo jogam alguns eventos tão rápido que a emoção da luta as vezes se perde ou então não conseguem deixar a luta nem perto de tão legal quanto era no mangá. A trilha sonora raramente acerta, o que mesmo não incomodando alguns é chato pra quem liga pra esse aspecto. Por último, a direção não parece muito preocupado em dar vida a história e fica adaptando página a página do mangá com bastante frieza e nenhuma reflexão se aquilo não pode ser melhorado ou se está a altura do original (quando a página estática do mangá empolga mais que ver o personagem se mexendo com uma trilha sonora por trás é sinal que algo está muito errado). Mas uma coisa não se pode negar, bem ou mal adaptado é uma obra divertida e com um alto nível de entretenimento pra quem gosta do gênero (ação, muito sangue e mortes). Digo isso porque mesmo com algumas queixas esse episódio passou voando pra mim. E olha que eu já sabia tudo que iria acontecer.

Gosto de como a obra continua focando na humanização dos Jaegers. A Kurome que mostrou um lado psicopata nos episódios passados estava mostrando um lado mais delicado, emocional, e, porque não, engraçado nesse episódio. Pode não funcionar pra todo mundo mas vi muita gente que assistiu ao episódio torcendo por ela e pelo Wave.

A luta da Akame foi interessante pra mostrar que não é uma boa ideia meter a mão no Armamento Imperial alheio. A movimentação em si ficou fraca, o que é meio triste considerando como as lutas dela são as mais ágeis do mangá.

Lubbock finalmente teve a chance de mostrar a que veio. Depois de 18 episódios fazendo muito pouco ele aguentou sozinho 2 dos assassinos para proteger uma companheira. Ele ter ganho não é o mais legal, o que mais me chama atenção é que ele usou o cérebro para ganhar. Primeiro ele se finge de morto, depois faz golpes mirabolantes e descobrimos que na verdade ele só estava distraindo os dois assassinos para sua aliada poder fugir. Colocado contra a parede ele consegue vencer os dois usando não apenas poder de fogo, mas estrategia. Achei ele dando uma cantada na garota ao final e mesmo assim não tendo pena de finaliza-la bem louvável. Ele é mulherengo, não idiota.

O episódio em si foi bem divertido de assistir. Mesmo sem Armamentos Imperiais os inimigos (bizarros) ofereciam desafio. Tanto é que o Lubbock quase morreu e a Akame acabou machucada. Isso é importante porque é difícil se empolgar com inimigos fáceis, como acontece nos primeiros episódios. Claro que já conhecer o fetiche do autor por matar personagens eleva um pouco a tensão também. A animação foi meio sem graça como sempre. Quem tá acostuma com animes infinitos vai achar bom e quem é mais exigente vai achar fraco, mas funciona ao propósito e não chega a incomodar muito. A trilha sonora continua uma bagunça, com erros, acertos e bizarrices (toca uma música de batalha bem legal no início do episódio quando os Jaegers estão na presença dos Assassinos contratados, mas ai chega na luta e metem um Jazz……..não faço ideia do que esse povo tem na cabeça). Felizmente a coisa não vai parar por aqui e o episódio que vem promete. É hora da revanche, Mine x Seryu, alguém deve ir pra vala na próxima semana.

Avaliação: ★    ★ 
Anime x Mangá

Esse episódio teve cortes e mudanças pequenas se comparado ao mangá, o que sempre acontece quando eles tentam enviar mais de 120 páginas em um episódio só: 

– A roupa dos Jaegers é diferente no início do episódio (não é importante mas é um fanservice legal para os fãs e cortaram sem razão aparente)
– A luta da Akame contra o Run foi brutalmente cortada (não é importante e ele recua no final igual no anime, mas ele tem um pensamento misterioso antes disso que eles não deveriam ter cortado).
– Algumas partes da interação da Kurome com o Wave foram cortadas.
– Uma luta da Assassina que não lutando com ninguém contra vários soldados do exército revolucionário foi cortada. 
– A ordem que alguns eventos foi levamente alterada.

Nenhum dos cortes ou mudanças foi absurdo, o que mais me chateou mesmo foi não poder ter visto Esdeath de vestido e não terem dado nenhum glamour na finalização do inimigo da Akame (cadê aqueles quadros semi-estáticos estilizados agora?), que é uma página dubla muito bacana no mangá.

Extras

ESDEATH ENFERMEIRA!!!! <3 <3 <3 <3 <3

De psicopata no episódio 17 para moe moe no episódio 18

Porque não colocaram eles de roupa de festa no início do anime? POR QUE!!!!????? EU QUERIA VER ESDEATH DE VESTIDO NO ANIME CARAMBA!!!!!!

Quase que vocês pensaram que Akame ia virar Frezzing que eu sei!

Então esses dois juntos? Sei não, acho que não vai dar certo.

V.O.U   F.A.L.A.R   N.A.D.A…………………………………..

Algumas partes cortadas do anime.

Obs: Se quem leu o mangá quiser comentar spoilers futuros coloca um aviso de“”SPOILER”” antes de comentar. Caso contrário vou deletar ou editar o comentário.
Quem só vai ver o anime NÃO PROCURE IMAGENS NA INTERNET OU VAI LEVAR SPOILER PESADO NO MEIO DA CARA.

Relacionado:
Impressões dos episódios anteriores