Primeiras impressões (de 3 redatores) – Temporada de Primavera 2014

Três dos redatores do blog comentando suas impressões das estreias da temporada.

Esse post será atualizado diariamente com mais obras que forem saindo e opiniões de 3 dos redatores (Tanaka, Marco e Jessica) do Intoxi sobre o que cada um assistiu até o momento. O formato foi inspirado pelo post da ANN que faz coisa similar (link).

Mahouka Koukou no Reittosei 


Fonte: Light Novel
Gênero: Ação, Magia, Harem, Romance, Sci-fi. 
Diretor: Manabu Ono (Saki!, A-Channel, Kyoukai Senjou no Horizon)
Composição: —
Estúdio: Madhouse
Estreia: 04/04
Episódios: 26
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Sinopse: 
A historia se passa em uma época em que magia virou um produto da tecnologia. O protagonista é um badass que não pode usar magia e de bônus tem uma irmã brocon e super talentosa nas artes mágicas.

Marco

Nota: 3.5/5

Por um lado a animação está ótima, por outro o roteiro apressado comeu praticamente todos os monólogos (gigantes) de explicação do protagonista sobre o mundo e como ele funciona. Se isso é bom ou ruim vai depender de quão interessado você está em entender o mundo da obra (alguém que não leu o original ou o mangá entendeu como as magias funcionam?). 

O protagonista é o super denso padrão com uma irmã brocon que só sabe dizer “ONIIII – SAMA!”, e o pior de tudo, esse romance não vai dar em nada (tão até comparando a outro anime -> olha só, coincidência?). Mas pelo menos o protagonista é sério e badass. Pelo que olhei eles usaram 1/3 da LN nesse episódio 1 – o que deixou ele com uma cara de “super corrido” para quem leu a LN – então arrisco dizer que é capaz de fecharem a primeira LN em 3 episódios (rezem para só cortarem fanservice e explicações).

No geral eu gostei do que vi, os personagens foram bem caracterizados e foi uma introdução satisfatória, apesar de que comparado ao primeiro episódio de outras séries de ação famosas como SnK, SAO ou CG, não foi nem de perto tão empolgante. Se ele quiser ficar realmente popular a lá SnK e virar o destaque de 2014 (tinha um bando de gente apostando nisso) vai ter que correr atrás porque por enquanto está cheirando a uma popularidade a lá Index (você conhece ou já ouviu falar mas não virou a febre do ano em que saiu).

Jessica

Nota: 2/5 (quem odeia clichê e incesto), 3/5 (casuais), 3.5 (quem gosta desse estilo de obra adaptada de light novel)

Mahouka ONII-SAMA:
QUANTAS VEZES AQUELA GURIA FALOU ONIISAMA NESSE EPISÓDIO? 23 VEZES. FUDENDO 23 VEZES.
Bem, é aquilo, pipocão dos otakus. Uma história com elementos já vistos outras vezes bem produzida tecnicamente. Se você procura algo assim pode te agradar, porque existe um certo potencial (ainda mais pelo fato de ter sido só um episódio introdutório e ainda temos dois cours pela frente) mas se você quiser algo mais original pode passar longe. 

Jojo: Stardust Crusaders


Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Aventura, Sobrenatural. 
Diretor: Naokatsu Tsuda (Inu × Boku SS)
Composição: Yasuko kobayashi (Claymore, Casshern Sins, Shakugan no Shana series)
Estúdio: David Production
Estreia: 05/04
Episódios: 24
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Sinopse: 
Segunda temporada de Jojo Bizarre Adventures (2012).
Tanaka

Nota: 4.5/5

JOJOOOOOOOOOOOOOOO IS BACK MOTHERFUCKEEEEEEEEERS! E adivinhem quem está de volta? Ele mesmo, o todo poderoso Dio Brando, agora no corpo de Jonathan Joestar. Uma coisa que eu venho percebendo na série Jojo é como o autor consegue variar as influências e conteúdos de pesquisa, desde as 1000 maneiras diferentes de usar o Hamon até essa nova trama dos espíritos (utilizando o conceito de familiares mágicos postulado por Mauss com o Hamon representando o mana dos feiticeiros + conceitos espíritas, só que exagerando um pouco na forma da manifestação). Ele é realmente multidisciplinar quando se trata de expandir o universo da série. O que mais mudou de lá para cá, entretanto, foi certamente a animação. Os personagens estão mais soltos, e os trejeitos soam mais naturais mesmo nas cenas de conversa. O 3D do cenário que se ajustava ao movimento dos personagens foi bem eficaz e pareceu natural acompanhado das rotações de câmera. A cena da câmera retrocedendo e mostrando a mãe do Jotaro e os guardas virando o corredor particularmente me chamou a atenção, já que esse tipo de técnica é bem mais comum em seriados de suspense, principalmente em cenas de delegacia, figurando muito raramente em anime. Foi só uma introdução, mas desde já ansioso para o que virá pela frente. Expectativas a mil.

Gokukoku no Brynhildr 


Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Drama, Harem, Romance, Sci-fi, Tragédia.
Diretor: Kenichi Imaizumi (Katekyo Hitman Reborn!)
Composição: Yukinori Kitajima 
Estúdio: ARMS
Estreia: 06/04
Episódios: 13
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Sinopse: 
Garoto reencontra amiga de infância que ele pensou estar morta e além dela não lembrar dele agora ela tem super poderes (superforça e pode prever o futuro). Lutas entre garotas com super poderes e muita violência o aguardam nessa obra do mesmo autor de Elfen Lied.

Marco

Nota: 3/5

Estreia ok, não foi excelente mas ao menos me deixou com vontade de ver o próximo episódio. A animação é mediana (não espere mais que isso da ARMS) e cumpriu razoavelmente o que foi exigido. O que mais gostei foi a personalidade do protagonista, ele parece saber usar o cérebro (o que está longe de ser normal em protagonistas de anime).

Jessica

Nota: 3/5

Eu já leio o mangá original da obra faz um tempo, então assistir o episódio com uma direção padrão foi meio chatinho, mas pra quem não conhece o roteiro segura a peteca. Muita gente diz que a versão melhorada de Elfen Lied (que eu não vi). O character design ficou bem melhor do mangá e bem respeitoso, acho que será uma adaptação fiel. Só não esperem o banho de sangue que dizem que Elfen Lied tem.

Akuma no Riddle


Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Yuri.
Diretor: Keizou Kusakawa (Dog Days, Sekirei, Magical Girl Lyrical Nanoha A’s, RO-KYU-BU!)
Composição: Kiyoko Yoshimura (Densetsu no Yuusha, Last Exile, Kurogane no Linebarrels)
Estúdio: Diomedea
Estreia: 04/04
Episódios:13
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Sinopse: 
Garotas lésbicas psicopatas assassinas brigando em um colégio.

Jessica

Nota: 2/5

Razões para ver:  UMA CLASSE CHEIA DE LÉSBICAS ASSASSINAS!!!!!!
Para não ver: essa ideia soa estúpida.  Produção na média do agradável mas é aquilo, engolir essa sinopse é meio difícil. Fora a personagem que lembra muuuuuito a Madoka, todas as garotas são claramente ameaçadoras. O episódio faz o feijão com arroz de apresentar todas elas. Se você engolir a ideia pode até ser interessante. 

Mushishi Zoku Shou


Fonte: Mangá
Gênero: Aventura, mistério, fantasia, sobrenatural.
Diretor: Hiroshi Nagahama
Composição: Hiroshi Nagahama
Estúdio: Artland
Estreia: 05/04
Episódios: 12 (split cour)
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Sinopse: 
Segunda temporada de Mushishi.



Tanaka
Nota: 3/5

9 anos depois, Mushishi está de volta para a alegria dos fãs. Contudo, não o faz de forma magnífica e sim sutil, centrando a temática da história na construção de mundo dos mushi ao invés de ter Ginko como figura principal resolvendo uma situação urgente em que um indivíduo ou um grupo pedem pela sua ajuda. Eu não entendi exatamente o processo relacionado ao saquê e ao fluxo de energia e a finalidade do ritual (afinal, o saquê que enchia a garrafa era o mesmo saquê dos pratos). Não pareceu ser um episódio no estilo Aesop (com uma moral embutida), mas ao menos teve uma espécie de solução/mudança no final, o que é essencial. 

Black Bullet (*)


Fonte: Light Novel
Gênero: Ação, Mistério, Sci-fi. 
Diretor: Masayuki Kojima (Monster)
Composição: Tatsuhiko Urahata (A-Chaneel, Kyoukai Senjou no Horizon, Saki!)
Estúdio: Kinema Citrus
Estreia: 08/04
Episódios: —
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Sinopse: 
Em um mundo dominado por um parasita chamado “Gastrea”, um jovem e sua companheira metade humana metade “gastrea” – que trabalham para uma agência particular de segurança – lutam para tentar manter uma Tokyo completamente murada do mundo exterior (Attack on Titan fellings) segura.

Marco

Nota: 3.5/5

Boa estreia, animação sólida e trama bem explicada. A loli irrita um pouco (a mim pelo menos) e o excesso de explicações pode deixar alguns entediados mas elas são necessárias. Pra mim que prefiro um início mais empolgante obviamente perdeu uns pontos porque só teve um pouco de movimento no início, mas em geral eu gostei. 
Alguém mais reparou que 90% da animação da Opening são de cenas do episódio 1? Eu demorei pra notar porque eles colocaram uns filtros em cima de algumas cenas e outras eles recortaram do episódio sem o background e misturaram com outras partes, só depois prestando atenção que notei isso, principalmente pelas bocas dos personagens mexendo (o que não se tem em uma OP finalizada). Já acostumei com o uso dessas OPs incompletas pra quebrar o galho que lá pela metade do anime são substituídas mas essa parece não ter praticamente nada mesmo, quando lançarem a oficial deve vir com animação quase que 100% nova. Outra coisa que vale notar é o incetão do início, aquilo que é um bom CG, quase engana como animação normal.

Jessica

Nota: 3.5/5

“A ultima esperança da humanidade.”
Impossível não lembrar de Shingeki no Kyojin com esse anime, não exatamente por causa do clima distópico mas sim porque que Yuki Kaiji dubla o protagonista. No geral gostei bastante do anime, ele tem uma pegada mais séria que Mahouka apesar de alguns elementos clássicos para agradar os otakus (ou seja, lolis). A animação, tradicional e CGI está acima da média, assim como o bom uso de filtros, mas temo que aconteça um queda de qualidade ao passar dos episódios. E espero mesmo que a abertura esteja daquele jeito porque não tiveram tempo de terminar……(Marco: Terminar ? nem começaram XD)

Tanaka

Nota: 3/5

Entendo o porquê das comparações com Shingeki, visto que alguns dos elementos se assemelham bastante ao mesmo. O primeiro são os monólitos de contenção de monstros (que não contém coisa alguma visto que o protagonista foi atacado por uma aranha no meio da cidade), o segundo é o fato de o poder especial das crianças ser bastante semelhante ao poder do inimigo e o terceiro é toda a labuta de “A humanidade está sendo atacada”. O que o diferencia, porém, é a apresentação, que é muito mais leve, apresentando elementos de comédia romântica de light novels, ao contrário de Shingeki, que possui um clima mais “sério”, e essa diferença define tudo. Já sei que não teremos pessoas dando surtos nervosos todo santo episódio por causa dos monstros em dramatizações exageradas e tampouco caras que só apareceram em 2 quadros sendo dramaticamente encontrados com metade do corpo comido com a intenção de fazer o público lamentar sua morte (até hoje não entendi o que viram de mais na morte do Marco, e tinha inclusive esquecido que o dito-cujo existia). Black Bullet a meu ver tem o potencial de entreter e mostrar uma animação ótima de vez em quando, mas não de ser a última bolacha do pacote.

Hitsugi no Chaika


Fonte: Light Novel
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Comédia. 
Diretor: Souichi Masui (Anyamaru Tantei Kiruminzuu, Scrapped Princess)
Composição: Touko Machida ( Idolm@ster, Ookami Kakushi)
Estúdio: Bones
Estreia: 10/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Em um mundo de fantasia medieval (com magia) um ex-militar preguiçoso e sua irmã brocon são contratados por uma loli de cabelo branco com uma sniper mágica para proteger a ela e a a seu caixão – que carrega sempre nas costas – em sua jornada para juntar os restos de seu pai.

Marco

Nota: 4.5/5

Excelente, contra todas as minhas expectativas, ele além de bem animado ficou com um roteiro bacana, Bones fazendo milagre mesmo produzindo 3 animes na mesma temporada. Tá bom que cortaram 50% do conteúdo da LN original mas quase tudo cortado era fanservice, comédia, bate papo inútil e a irmã brocon tentando seduzir o irmão (sim, no anime não dá pra notar que ela “gosta” do irmão porque cortaram todas as cenas e diálogos incestuosos que ela tem no original).
O anime não para pra você respirar do início ao fim e ainda terminou com um cliffhanger, o tipo de coisa que gosto muito em primeiros episódios (lógico que não ter muita coisa pra explicar ajuda mas mesmo assim….).
As falas monossilábicas da Chaika por não falar o idioma direito ficaram muito engraçadas e terem cortado os ataques incestuosos da irmã em cima do protagonista foi uma boa escolha. Nunca pensei que iria ficar feliz em ver uma LN sendo tão cortada quanto essa foi, mas gostei muito do resultado final, o episódio acaba voando e você nem acredita na quantidade de coisa que aconteceram em apenas 20 minutos. Imagino se vão seguir esse ritmo até o final, porque eles usaram metade do volume 1 da LN em apenas um episódio.
A animação da OP ficou legal, pena a música ser tão sem graça.

Jessica

Nota: 3.5/5

O pessoal comenta que Gokukoku é a sequencia de Elfen Lied e Selector o cover de Madoka, então Chaika é como o remake de Scrapped Princess. Praticamente toda a mesma equipe trabalhando num enredo que segue a mesma fórmula (aventura medieval com dois irmãos acompanhando uma princesa que vai decidir o destino de algo). O ritmo do episódio foi bem acelerado, apesar de não ter prejudicado o entendimento no geral (o falar da princesa das sobrancelhas por exemplo, indica que ela é de um país distante, e o fato dela pronunciar as magias em outra língua diferente dos irmãos reforça isso). Assim como a Madhouse, BONEs consegue fazer dois anime com uma animação acima da média na mesma temporada. Para os fãs de uma fantasia mais a moda antiga deve ser um prato cheio.
PS: Quantos animes tem um unicórnio explodindo por ai? Come on!


Nanana Buried Treasure (*)


Fonte: Light Novel
Gênero: Aventura, Comédia, Romance, Sobrenatural.
Diretor: Kanta Kamei (Usagi Drop, Oreshura)
Composição: Hideyuki Kurata (Kaminomi series, Oreimo)
Estúdio: A1-Pictures
Estreia: 11/04
Episódios: 11
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Sinopse: 
Um garoto deserdado por seu pai é obrigado a ir frequentar o ensino médio em uma ilha. Ele consegue um apartamento barato para morar mas descobre que lá vive um fantasma de uma garota NET que escondeu um tesouro em alguma parte da ilha. Ele então começa sua busca pelo tesouro (ele é pobre, faz sentido).

Marco

Nota: 3.5/5

Legal, ou divertido, seria a palavra que eu usaria para descrever o primeiro episódio desse anime. Ele começa com um sakuga (corte de animação fluida) muito bacana por parte da garota que dá título a obra e após a OP (que achei mais ou menos) rola um time skip e começa a introdução ao mundo – ou mais precisamente a ilha – através do protagonista. As explicações vão sendo dadas devagar e tudo flui muito bem, sem que o desenvolvimento fique monótono ou rápido demais.
Achei os personagens simpáticos e agradáveis e a ideia caça ao tesouro, misturado com itens que dão superpoderes e mistério por parte do assassinato da protagonista sem duvida me chamou atenção. Devo seguir assistindo se mantiver o ritmo. 
PS: Por algum motivo senti um pouco de invejá da fantasma (só um pouco). Vejam o dia a dia dela e levem em consideração que eu acho dormir uma perda de tempo (necessária, eu sei) e gosto muito de jogos de MMORPGS que vão entender o porque.

Soul Eater NOT!


Fonte: Mangá
Gênero: AçãoComédia, Vida Escolar.
Diretor: Masakazu Hashimoto (Reiton-kyouju to Eien no Utahime, Tari Tari)
Composição: Masakazu Hashimoto
Estúdio: Bones
Estreia: 06/01
Episódios: 12
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Sinopse: 
Versão “K-on” de Soul Eater.


Tanaka

Nota: 3.5/5

Então, é Soul Eater, só que não. Aquela sinopse ali em cima está mais ou menos certa. Soul Eater Not! na verdade trata da vida dessas três garotas, Tsugumi, Meme e Anya, ao passo que as outras duas competem para ver quem será a Meister (artesã) da Tsugumi em um triângulo amoroso pseudo-yuri kawaii desu. O anime é centrado obviamente no relacionamento dessas personagens e o episódio conseguiu conciliar bem essa característica no geral. As pessoas provavelmente vão dizer coisas como “transformaram Soul Eater em moe”, porém sendo um pouco mais otimista, dá pra dizer que essa é uma expansão do universo de Soul Eater focada no ambiente escolar e em todas as suas peculiaridades.

Seikoku no Dragonar (*)


Fonte: Light Novel
Gênero: Ação, Fantasia, Comédia, Ecchi, Romance, Harem. 
Diretor: Shunske Tada (Kuroko no Basket, Bungaku Shoujo)
Composição: Noboru Kimura (Amagami SS+ plus, Nyaruko-san, Mondaiji)
Estúdio: C-Station
Estreia: 05/04
Episódios: —
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Sinopse: 
Garoto sem talento em uma escola de domadores de dragões finalmente consegue invocar seu próprio dragão, mas ele vem na forma de uma garota tsundere de cabelo rosa. 

Marco

Nota: 2.5/5

Anime de ação com foco mediano em fan-service e mais foco no plot (ao menos por enquanto). Não tinha enormes expectativas mas conseguiu me deixar interessado – muito provavelmente por eu ser fã do gênero fantasia medieval, dragões, ect. O protagonista não fede nem cheira por enquanto e segue os trejeitos de protagonista de ação shounen, esquentado e absurdamente bondoso, a ponto de sacrificar a própria vida pelo inimigo que tentou mata-lo. Ele lembra Zero no Tsukaima (o que pra mim é demérito) com a garota tsundere loli de cabelo rosa, mas espero que fique só no “lembra”. Quem gostar muito do gênero pode dar uma olhada mas quem estiver sem tempo melhor ir catar outra coisa. 

Tanaka

Nota: 3.5/5

A primeira coisa que eu reparei enquanto a mulher dragão seduzia ele em seus sonhos foi em seu tórax definido, e ele tem apenas 16 anos e…AHAM! Como personagem, ele está na medida certa numa escala que começa com “bonzinho” e termina em “vândalo”. Eu gostei da caracterização dele, não só pelo esteriótipo de “garoto problema”, mas por determinadas situações específicas o deixarem nervoso e querer partir pra cima da pessoa ao mesmo tempo que ele foi bastante realista ao fazer seu dragão parar quando percebeu que não podia vencer o outro dragão que voava. Eu gostei também da cena em que ele se puxa a garota do penhasco e acaba caindo em seu lugar, pois assim tem mais impacto do que simplesmente segurar a mão dela. A reação dela também foi adequada, oscilando brevemente e logo depois dando de ombros e seguindo seu mestre, sem drama exagerado. Isso provavelmente será muito divertido.

No Game no Life


Fonte: Light Novel
Gênero: Aventura, Sobrenatural, Comédia, Ecchi.
Diretor: Atsuko Ishizuka (Aoi Bungaku Series, Sakurasou )
Composição: Jyukki Hanada (Nichijou, Steins;Gate, Campione!)
Estúdio: Madhouse
Estreia: 09/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Dois irmãos NETs super “prós” em qualquer tipo de jogo são mandados para um mundo alternativo aonde Deus baniu a violência física e tudo tem que ser resolvido através de jogos (bem que podiam fazer isso no Brasil também). PS: O autor dessa Light Novel é um brasileiro que mora no japão.

Marco

Nota: 4/5

Muito divertido e muito bem animado, conseguiu me entreter do início ao fim mesmo eu já tendo lido a LN. Diferente de Mahouka que cortou boa parte das explicações as desse anime estão todas ali, mostrando que monólogos não são o problema em si mas sim como você os apresenta. Todas as explicações tem uma animação para ajudar no entendimento e não ficarem monótonas, o que funcionou muito bem de modo geral. A personalidade do protagonista é muito estranha, uma mistura de badass, loser, inteligente, sagas, pervertido, tudo em um só corpo. A irmã dele é uma badass “fofinha” e monossilábica, nunca tinha visto nada do gênero.  
Esse ser um anime em que é preciso usar o cérebro e não os músculos para se conseguir as coisas também torna a proposta diferente do padrão. Gostei bastante do resultado, principalmente de não terem cortado quase nada do original e ainda assim terem conseguido manter um bom ritmo. O uso saturado das cores vai agradar a alguns e deixar outros bastante insatisfeitos, vai ser questão de gosto. A OP achei uma das melhores da temporada até agora.

Jessica

Nota: 3.75/5 (casuais) e 2.5 (Gente que não gosta de otaku pandering e panty shot)

Provavelmente a estreia mais bonita visualmente da temporada, apesar de alguns problemas na escolha das cores em certos momentos (mas boa no geral). A direção do primeiro episódio foi bem competente, conseguindo fechar bem o primeiro episódio e apresentar além do mundo a relação entre os dois irmãos NEETs. A adaptação dos monólogos foi boa, talvez incluí-los numa mídia animada seja algo que dê mais certo do que o pessoal imagina (apesar do exagero de informações em certos momentos, ou você conseguiu memorizar aquelas regras?). No geral é um anime cheio de otakices, alguns podem considerar escapista demais ou mesmo que glorifica os NEETs, é o mesmo caso de Mahouka, se você odeia tudo que é focado demais num público otaku passe longe, se não, vale a pena conferir.


Date a Live 2


Fonte: Light Novel
Gênero: Ação, Comédia, Romance, Harem, Sci-Fi, Mecha.
Diretor: Keitarou Motonaga
Composição: Hideki Shirane
Estúdio: AIC+
Estreia: 12/04
Episódios: 10
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Sinopse: 
Segunda temporada de Date a Live, aonde o protagonista tem que conquistar guerreiras de outras dimensão uma atrás da outra para manter a terra segura.

Marco

Nota: 1.5/5

Sério ? Essa temporada só vai ter 10 episódios e eles gastam praticamente todo o primeiro com uma OVA de comédia randômica ? (teve uma chamadinha pro plot no final mas o resto foi um texto muito ruim e sem qualquer propósito a trama). Pra quem não terminou a primeira temporada muito satisfeito com o que viu a segunda começa te deixando com ainda menos vontade de continuar (brilhante produtores!). A animação está pior e mais travada do que a primeira temporada (que já não era nenhum primor, mediana no máximo), quem prestar atenção vai ver inclusive umas distorções de design acentuadas no rosto dos personagens em certos momentos.




Captain Earth


Fonte: Original
Gênero: Ação, Mecha. 
Diretor: Takuya Igarashi (Soul Eater, Star Driver)
Composição: Yoji Enokido (Star Driver, Nodame Cantabile: Paris)
Estúdio: Bones
Estreia: 06/01
Episódios: 25
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Sinopse: 
Garoto acaba dentro de mecha sem querer e vai usa-lo para salvar a terra de uma invasão alienígena.

Marco

Nota: 3/5

O primeiro episodio não disse muito já que jogou um monte de informação e não explicou nada. Parece uma obra mais séria comparada as anteriores dessa equipe mas estou com o pé atrás (aquele fanservice no mecha foi muito estranho). É um daqueles que você precisa de pelo menos uns 3 episódios pra julgar direito. A animação, no entanto, é praticamente garantida de ser ser uma das melhores da temporada, já que tem os diversos Key animators de sakuga da Bones no projeto.

Jessica

Nota: 3.5/5

Uma das estreias que mais me agradou (apesar da concorrência não estar tão forte). Deve ser o anime com maior cuidado gráfico da BONEs nessa temporada (EM QUE ELES FAZEM 3 ANIMES! 3!), numa obra de mecha com uma pegada mais clássica com umas doideiras (UM MECHA ROSA COM PEITOS, eu só não reclamei porque sinto que a  intenção é fazer o mecha a cara do piloto e porque tava fabuloso). Teve um ritmo bem acelerado, até demais pra uma série que terá dois cours. O anime é da mesma equipe de Star Driver (que o Tanaka adora),  vi muitos criticando por não saber lidar com o formato episódico então torço pro mesmo não acontecer aqui.

Kenzen Robo Daimidaler


Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Mecha.
Diretor: Diretor: Tetsuya Yanagisawa (High school DxD, Aoi Sekai no Chuushin de)
Composição: Takao Yoshioka (Sekirei: Pure Engagement, Ichiban Ushiro no Dai Maou, High school DxD)
Estúdio: TNK
Estreia: 05/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
O protagonista da história ganha super poderes através de atos pervertidos e com seus poderes é o único capaz de pilotar o mecha “Daimidaler”. Junto dele e de uma organização terráquea ele lutara contra um império de pinguins que querem destruir a humanidade.

Marco

Nota: 2/5

Completamente nonsense e entupido de ecchi o propósito aqui é puramente te fazer rir, o problema é que apesar de funcionar e causar espanto no primeiro episódio, não dá pra dizer que tem lá muita qualidade nas piadas. É o tipo de coisa que vai ficar repetitiva e perder a graça em 2 a 3 episódios. O protagonista literalmente tem que apertar peitos ou fazer coisas pervertidas para poder subir seu nível de “Ero-power”, que lhe permite controlar um robô que é alimentado por essa energia, para assim combater um exercito de pinguins – estranhamente obcecados por deixar seus “objetos fálicos” quase que a mostra. Deu pra rir? com certeza, mas foi mais pelo insanidade da coisa toda. É uma obra satírica e não para ser levada a sério, as lutas deixam isso bem claro.

Tanaka

Assisti em fast-forward só pra ver do que se tratava. Não darei nota porque não vi o episódio adequadamente, mas esses animes no estilo piada-pronta não fazem o meu tipo.


Fuuun Ishin Dai☆Shogun


Fonte: Original
Gênero: Ação, Histórico, Mecha, Comédia, Ecchi. 
Diretor: Takashi Watanabe (Frezzing, Hidan no Aria, Shakugan no Shana)
Composição: —
Estúdio: J.C Staff
Estreia: 10/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Anime histórico aonde um samurai consegue um mecha (já vi esse filme!). Detalhe, o protagonista tem fobia de mulher.

Marco

Nota: 0/5

Mas que porcaria é essa?!!! Deve ser um dos piores animes que já vi na vida. Não tem animação alguma, só tem um bando de bonecos sendo empurrados de um lado para o outro da tela (o movimento dos braços dos personagens e de alguém se mexendo quando mostra o corpo todo é engraçado de tão tosco). E como se a animação já não fosse um parto de assistir a trama e os personagens conseguem ser ainda piores. Desafio alguém a conseguir assistir a um episódio inteiro desse anime “maravilhoso” e não ficar frustrado por ter perdido preciosos 24 minutos de sua vida com ele. Acho que a única utilidade real dele é demonstrar o que é uma péssima animação e o quão baixo um roteiro original pode chegar.
PS: Olha o nível da melhor cena de ação do bagulho-> clique aqui

Knights of Sidonia


Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Fantasia, Sobrenatural.
Diretor: Shizuno Kobun (Samurai Bride)
Composição: Sadayuki Murai (Kino no Tabi -the Beautiful World-, Mouryou no hako, Space Pirate Captain Herlock: The Endless Odyssey)
Estúdio: Polygon Pictures
Estreia: 12/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
O sistema solar foi aniquilado por alienígenas e agora o que sobrou da humanidade vive em uma nave. O protagonista pilota um Mecha lendário e com a ajuda de seus amigos tenta proteger a nave dos alienígenas.

Jessica

Nota: 3.25/5

Comentários do twiter:
-Imagino se o pessoal pulou muito alto quando viu o urso falando;
-Milhares de anos do futuro, e novamente, sem uniforme unisex. *suspira*
-“Você deve estar pensando se eu sou homem ou mulher. Sou ambos” Olha esse twist;
-Cavaleiros, eles usam uma lança, faz sentido;
-“One hundred of years come to end” virou Shingeki no Kyojin;
-Quando eles falam “mas a gente não encontra aquele bicho x faz x anos” é que você sabe que tal bicho vai aparecer em 10 minutos.

Veredito: Podiam ter caprichado mais no CG e apesar do baixo orçamento a fotografia poderia estar melhor. Os cenários ficaram fantásticos, conseguiram passar a ideia de grandiosidade da nave. O universo da série (que parece se passar milhares de anos no futuro) deve ser bem mais realista que a média dos animes do gênero, apesar de que não devem explicar cada detalhe que aparece na tela (estou falando do urso falante e das meninas clonadas, mas isso comparado com Abara, única obra que li no Nihei até o momento, é o de menos). O problema foram os personagens, no geral eles tem uma personalidade que não marcou muito. Isso é normal em obras com plot driven demasiado, mas não deixa de ser um ponto fraco.
Esse episódio deve ter sido mais uma introdução do mundo que da história em si, então é bom checar o próximo caso estejam com vontade de droppar para se decidir.
PS: Ótima abertura da Angela, mesmo sendo (outro) AMV.

Marco

Nota: 3.5/5

Anime interessante e por algum motivo me passa um ar mais realista do que a maioria dos animes que já vi desse gênero. É full CG mas pra quem viu Arpeggio o resultado aqui é bem melhor, já que é do mesmo estúdio que fez “Star Wars:Guerras Clônicas”, apesar de não ser nem de perto tão caprichado, devido ao orçamento dos animes japonês serem bem menores comparados ao que investem nos desenhos americanos.
A trama foi mais introdutória do que outra coisa mas gostei da cena de ação do início (a movimentação e os ângulos usados deram um foco muito legal na agilidade dos mechas) e os personagens apesar de não conseguirem dizer muito também não parecem ruins. O final termina em um cliffhanger chamativo então pelo menos mais um episódio eu devo assistir.


M3: Sono Kuroki Hagane


Fonte: Original
Gênero: Ação, Mecha, Drama, Sci-fi, Sobrenatural.
Diretor: Jyunichi Satou (Aria series, Umi Monogatari, Tamayura – Hitotose)
Composição: Mari Okada (AnoHana, Hanasaku Iroha, Aquarion Evol)
Estúdio: Satelight
Estreia: —
Episódios: —
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Sinopse: 
Drama de 8 Garotos e garotas de umas escola lutando contra seres de outra dimensão.

Marco

Nota: 3/5

Foi uma estréia bem morna e não me disse muito. Particularmente a única coisa que me chamou atenção foi o character design que achei bonito. A ação em CG perde o brilho pela falta de agilidade (ainda mais pra quem viu episódios de Sidonia), o desleixo do treinador da equipe – que parece estar ali só pra fazer um contraponto de comédia – tira qualquer tensão que a coisa toda poderia vir a ter, e o final sem grande impacto também não ajuda a te deixar interessado no que está por vir. Esse anime é a perfeita definição de nem bom nem ruim. A trama, os personagens, o CG, a animação, é tudo mediano e não fede nem cheira. Se alguém elogiar muito quando terminar talvez eu me anime a ver, mas não é um dos que vou ficar acompanhando semanalmente.


Mangaka-san to Assistant-san to


Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Slice of Life, Ecchi.
Diretor: Takeshi Furuta
Composição: Aki Itami (Aku no Hana)
Estúdio: Zexcs
Estreia: 06/01
Episódios: 12
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Sinopse: 
Dia a dia de um autor de mangá pervertido com sua assistente e amigos (todas mulheres).


Marco

Nota: 2/5

A voz do Kirito em um cara que parece ter uns 20 e tantos anos ficou muito estranha. Fora isso é um ecchizão com comédia. Como sempre alguns vão achar engraçado e outros não vão achar graça nenhuma (senso de humor é algo muito pessoal). O formato de adaptar os capítulos do mangá com cortes no final de cada um eu não gostei muito, acho pobre e prefiro quando misturam os capítulos e criam partes originais pra emendar tudo e fazer parecer uma historia linear e sem time skips.


Bokura wa Minna Kawaisou (*)


Fonte: Mangá (mesma autora de Love Lab)
Gênero: Comédia, Romance. 
Diretor: Shigeyuki Miya (Buzzer Beater, Blood Lad)
Composição: Kenji Konuta (Toshokan Sensou, Blood Lad, Daiya no Ace)
Estúdio: Brains Base
Estreia: 03/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Garoto finalmente realiza seu sonho de ir morar sozinho em uma pensão e de bônus se apaixona a primeira vista por uma garota que viu no seu novo colégio, que coincidentemente é parente da dona da pensão aonde ele mora.

Marco

Nota: 3.5/5

Obra bem divertida e apesar de uma animação padrão eles tentam compensar com um visual atraente (meio colorido demais até). Tem romance mas o foco parece ser muito mais na comédia (é cada individuo mais louco que o outro). Levando em conta que é da mesma autora de Love Lab eu coloco fé que deva conseguir se manter sólido e agradável de assistir ate o final. Sem duvidas recomendado para quem gosta de comédia e romance.

Tanaka

Nota: 3/5

Ficou muito melhor depois que o protagonista encontra a mulher bêbada, pois a menina cujo nome me esqueci revela que é mais do que uma menina chata que bate nos outros quando entram na área feminina mas se sente livre para vagar pela área masculina a bel-prazer, o que a meu ver não é nada engraçado. Muitas cores, luzes e filtros pra quem gosta.

Jessica

Nota: 2.5/5 (casuais) e 3.5 (para quem curte o gênero)

O visual está bem bonito para um anime feito as pressas, com uma iluminação bem forte apesar de terem exagerado em vários momentos. Comédia romântica mais puxada pra comédia que romance, teve umas piada (sujas) que funcionaram e outras não. Achei simpático, pode agradar bastante quem curte o gênero.


Kanojo ga Flag wo Oraretara


Fonte: Light Novel
Gênero: Comédia, Romance.
Diretor: Ayumu Watanabe (Nazo no Kanojo X, Uchuu Kyoudai)
Composição: Takashi Aoshima (Minami-Ke, YuruYuri series, Mitsudomoe series)
Estúdio: Hoods Entertainment
Estreia: 07/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Historia de um garoto que tem o poder de ver flags(bandeiras) relativas a eventos futuros na cabeça das pessoas (Death Flag, Love Flag, ect) e criou a mania de quebrá-las. O seu dia a dia irá mudar a medida que ele for fazendo amigos (todas mulheres) no seu novo colégio e reencontrando garotas de seu passado.

Marco

Nota: 3/5

Obra bem louca apesar de não chegar a ser um nonsense. Não sei bem porque mas me lembrou Noucome. Pra quem quiser algo divertido e sem compromisso pra ver eu acho que vai gostar. Agora quem for analisar mais friamente vai provavelmente achar a direção do episódio e os diálogos dos personagens bem fracos (ainda que alguns em formato de sátira a obras do gênero sejam bem inspirados). O porque deles terem enfiado o volume 1 quase que inteiro da LN em um episódio só eu não entendi, mas suponho que eles queriam causar impacto logo no primeiro episódio com o climax final do volume 1 e com o cliffhanger que ele deixa.

Tanaka

Nota: 2/5

Esse anime foi…estranho. Corrido é elogio para a execução, eles praticamente jogaram parágrafos e parágrafos de diálogo e interação de personagens em um ritmo catastroficamente, anormalmente, cabalmente, impetuosamente ligeiro. A animação estava de acordo com o que um slice of life exige, mas a direção exagerou no uso e reuso de perspectivas que evidenciaram mais ainda as interações e a artificialidade que o ritmo impôs sobre elas. E tem aquela música de fundo que é tão de fundo que eu mal consigo ouvir e gera uma sensação incômoda ao assistir, além daquela menina falando “desu, desu” a cada 5 segundos e…arghhh, não consigo continuar. A propósito, aquelas meias do uniforme escolar delas são sexy.


Isshuukan Friends


Fonte: Mangá
Gênero: Slice of Life, Drama, Comédia.
Diretor: Tarou Iwasaki (Yakushiji Ryouko no Kaiki Jikenbo)
Estúdio: Shoutarou Suga (Darker than Black, Rinne no Lagrange, Oregairu)
Estúdio: Brains Base
Estreia: 06/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Garoto tenta fazer amizade com garota que perde a memória a cada uma semana (versão softcore de “Como se fosse a primeira vez”?).

Marco

Nota: 3.5/5

Boa apresentação da trama apesar de ser exageradamente água com açúcar e inocente (o protagonista principalmente). Quem gosta de um negócio mais sério e bem trabalhado vai cansar rápido, quem é manteiga derretida vai adorar. O visual e animação não me chamaram muita atenção, mas achei satisfatórios. O negócio da garota esquecer “só” de quem gosta ou se torna importante pra ela achei forçação de barra, o filme “Como se fosse a primeira vez” era mais lógico nesse aspecto, a garota volta para as memórias que ela tinha até o dia do acidente todo dia, bem mais coerente e menos dramático do que “vou esquecer só das pessoas por quem eu crio afeição toda semana”. 

Love Live! School Idol Project 2nd Season

Fonte: Original
Gênero: Idols, Música, Slice of Life.
Diretor: —
Composição: —
Estúdio: Sunrise
Estreia: 06/04
Episódios: 13
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Sinopse: 
Segunda temporada de Love Live, sobre um grupo de garotas que se tornam Idols para salvar seu colégio.


Tanaka

Nota: 3/5

Love Live começou a segunda temporada da mesma forma que terminou a primeira: com uma crise na equipe, pequenos desentendimentos e a decisão árdua de desistir ou participar do segundo Love Live. Uma bela apresentação que teve a inclusão de um curto musical bem divertido e um sakuguinha básico. Se você gostou de Love live 1, é bem provável que vá gostar de Love Live 2, e agora a disputa é séria, e as meninas querem chegar ao topo. Será que elas conseguem?


Selector Infected WIXOSS

Fonte: Original
Gênero: Psicológico, jogo.
Diretor: Takuya Satou (Steins;Gate)
Composição: Mari Okada (AnoHana, Hanasaku Iroha, Aquarion Evol)
Estúdio: J.C Staff
Estreia: 04/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Esperança, desejo, ganância…… garotas carregando esses sentimentos serão tragadas para um jogo perigoso.

Marco

Nota: 3/5

Boa apresentação da trama – uma mistura doida de Yu-gi-oh + Fantasista Dolls + Genei Taiyou – com animação mediana. 

Tanaka

Nota: 4/5

Oh, consigo visualizar um bom futuro para este aqui. É exatamente o tipo de anime que a Mari kokada gosta de escrever, e eu prevejo uma dramatização com o ritmo mais gradual do que em Genei Taiyou, e mais pungente em consequência disso. Estão chamando esse anime de cover de Madoka com cartas, e com razão, visto que o primeiro episódio de Madoka começou exatamente da mesma forma com um cenário de penumbra e apocalipse eclipsando os personagens e em seguida mudou para a protagonista inocente e como ela lentamente se envolve em um jogo perigoso demais para ela. Eles não jogaram melodrama na sua cara, ao invés disso deram pequenas pistas de que algo está para acontecer no futuro (não sei o que raios um prédio caindo e apagando a cidade significa) e sobre a natureza das garotinhas que lutam nas cartas, beirando ao descontrole, apesar de não sabermos o que isso poderia causar ainda. Tem até um domínio das trevas em homenagem ao saudoso Yu-gi-oh!.

Jessica

Nota: 2.5/5

:Vi muita gente comparando com Madoka mesmo antes do trailer (eu inclusive) só que com card games ao invés do Mahou Shoujo (com direito a introdução dramática e Jogo das Sombras logo no primeiro episódio). Francamente não acho um anime se assemelhar a outro algo ruim, contanto que ele se sustente sozinho. 
Aqui no caso a estreia foi bem mediana, sem pontos de destaque ou grande derrapões. Tem potencial pra crescer, mas duvido que vai chamar muita atenção. Eu quero mesmo é que as minas saiam se matando logo.


Mekaku City Actors


Fonte: Músicas de Vocaloid.
Gênero: Slice of Life, Drama, Comédia, Romance, Sobrenatural.
Diretor: Akiyuki Shinbou | Yuuki Yase (Monogatari) 
Composição: Jin (compositor original das musicas)
Estúdio: Shaft
Estreia: 13/04
Episódios: 12
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Trailer: Clique aqui

Sinopse: 
Garoto recluso que tem como único amigo uma IA em forma de garota que apareceu em seu computador sem explicação acaba envolvido em um assalto quando é obrigado a sair de casa para comprar um teclado, no processo encontra um grupo de pessoas com habilidades sobrenaturais e começa a conviver com elas

Jessica

Nota: 5/5 (Fangirlnismomodeon)

Resultado do Shaft Bingo -> clique aqui

Ok, vou tentar não surtar aqui já que só a Beta Sanguinho Bom faz posts bons com surtos. Mekaku City Actor é um anime baseado numa série musical lançada no NicoNicoDouga pelo músico Jin usando o programa chamado VOCALOID (vejam mais sobre isso nesse post). O anime é então uma parceria entre ele e o Shinbo, diretor/dono da SHAFT. Nisso, Shinbo cuidaria da direção e Jin faria o roteiro (assim como nas outras adaptações) e as músicas. Se um mangá hipster com um diretor hipster resulta num anime hispter, uma série musical conhecida por letras que inspiravam teorias com um diretor autoral criaria no mínimo um anime estranho. Como eu já gostava do original e amo coisas estranhas o estranho seria eu não gostar, MAS EU AMEI, ENTÃO NÃO PAREM MEU HYPE TRAIN. Shinbo continua imprimindo sua marca no storyboard do anime, mas manteve a identidade visual do original (o character design apesar de mais puxado para o estilo Monogatari ficou fiel, o foco nos olhos e no tempo continuam lá, vai ver que isso acontece porque ambos tentam economizar ao máximo).  A animação no geral ficou mediana MAS DANE-SE. SHINTARO FOI POSER DE NEET, ENE DIVOU, KANO FOI IZAYA-LIKE EU ADOREI E NÃO DOU A MÍNIMA PRO RECALQUE DE VOCÊS DEIXEM EU SER FELIZ. 
Enfim, uma trama adolescente satisfatoriamente bem escrita com sobrenatural e toque de mistério num visual típico da SHAFT. É o suficiente para a maioria dar uma chance ao menos. 
Ps: Abertura que toca no fim do episódio foi feita pela Jin com storyboards do Shidu (artista que animou boa parte das músicas da série, criou o character design original e fará sozinho o enceramento com outra canção do Jin). Já é a minha favorita da temporada (que tá fraca nesse ponto), apesar de muitas pessoas do fandom terem chiado por não usarem a IA (VOCALOID usada na maioria das músicas) ou Children Record, que é a abertura da obra original. Manter os vocais da IA ou não iria causar reclamações não importa qual opção fosse tomada, mas como o resultado ficou ótimo não há o que reclamar no meu lado. Talvez ela seja usada no enceramento, que não foi mostrado na estreia. 

Marco

Nota: 2.5/5

Quem não curte Monogatari ou as manias autorais do Shinbo (como eu) muito provavelmente vai sofrer para conseguir assistir Mekaku City, porque está tudo lá: ângulos estranhos, cortes abruptos e consecutivos, foco nos olhos, filtros esquisitos, backgrounds estranhos, torções de pescoço, o pacote é completo (quem já estranhou o estilo de Nisekoi vai surtar vendo esse aqui XD). 
A primeira parte foi ok para quem já está acostumado as obras da Shaft, apesar do storyboard ter deixado a coisa mais confusa do que deveria na minha opinião. Já a segunda parte eu achei ruim. Em contraste as cores vivas usadas antes trocaram tudo pra cinza (até os personagens em foco) e uma parte que deveria parecer tensa ficou só chata e esquisita (culpa da direção e storyboard). A animação também cai de nível na parte dois e os traços ficam irregulares. Destaco negativamente os cenários também, quando o protagonista está andando pela cidade ele parece um bonequinho 2D que foi enfiado em um cenário 3D com texturas contrastantes.
A história pode vir a ficar boa ou não, mas creio que deva conseguir prender alguns pelos mistérios apresentados (quem ou o que é a garota de cabelo azul afinal? quem é a mulher do inicio?) quer tenham gostado da parte visual ou não.   
PS: Reclamaram do roteiro mas ao menos pra mim que li o mangá a historia até o momento parece igual. No mangá tudo só é mais bem explicado e menos confuso (aliás, prefiro ele ao anime).

Soredemo Sekai wa Utsukushi


Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Fantasia, Romance, Shoujo.
Diretor: Hajime Kamegaki (Kenichi, Air Gear)
Composição: —
Estúdio: Pierrot
Estreia: 06/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Princesa com a habilidade sobrenatural de controlar a chuva é forçada a se casar com um Rei tirano (por perder um jogo de pedra, papel, tesoura com as irmãs….) mas quando o encontra descobre que ele é só um garoto.

Marco

Nota: 3/5

Inicio meio lento pro meu gosto mas não chegou a ser ruim. Apresenta satisfatoriamente a personagem assim como seus atributos diferenciados (não é o que vocês estão pensando!). A animação não tem nada demais mas cumpre o exigido. Achei a garota simpática e a obra parece ser mais focada na comédia do que nos aspectos relativos ao Shoujo (dramalhão) em si, o que acho ótimo, já que costumo achar os shoujos tão realistas nos seus dramas quanto os “profundos” desenvolvimentos dos harens masculinos (pra quem busca romances mais pé no chão os “slice of life” são mais indicados). De qualquer modo é obra obra na qual vale dar uma olhada, mesmo quem não gosta de shoujo.

Kamigami no Asobi


Fonte: Visual Novel
Gênero: Fantasia, Harem, Romance, Escolar, Shoujo.
Diretor: Tomoyuki Kawamura
Composição: Tomoko Konparu (Kimi ni Todoke series, Uta no Prince-sama, Nana)
Estúdio: Brains Base
Estreia: 06/04
Episódios: 12
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Sinopse: 
Garota é enviada para uma escola especial por Zeus para ensinar mais sobre os humanos e o amor a diversos deuses que estão lá (um monte de homens bonitões). 
Tanaka

Nota: 2.5/5

Só tenho uma coisa a comentar: Mahou Shounen! Mas sério, Mahou Shounen não é uma coisa nova na indústria, apenas rara. Shugo Chara é um bom exemplo de um anime que possui Mahou Shounens, só que bem menos sexualizados do que aqui, claro.

Jessica

Nota: 1/5

Não me vejo recomendando isso pra ninguém, nem pelos carinhas. Se querem bishounens deuses vão ler Olimpos e passem longe disso. Mas bem, se for pela zoeira (com direito a cena de tranformação a lá mahou shounen) até dá pra ver a estreia.

Haikyuu!! 


Fonte: Mangá
Gênero: Esporte, Escolar.
Diretor: Susumu Mitsunaka (Cuticle Tantei Inaba)
Composição: Taku Kishimoto (Usagi Drop, Gin no Saji ~Silver Spoon~)
Estúdio: Production I.G
Estreia: 06/04
Episódios: 24
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Sinopse: 
“Kuroko no Volley!”!……..tá, foi simples demais……anime de vólei……não?…….protagonista amante de vólei se junta a antigo rival para juntos conseguirem levar o time de sua escola ao topo dos campeonatos (melhorou?).

Marco

Nota: 4.5/5 (pra ganhar 5 só me fazendo pular da cadeira e gritar “que foda!!!!”, só 4 primeiros episódios de todos os animes que já assisti na vida conseguiram o feito)

Uma das melhores estreias da temporada (só não digo a melhor porque não estreou tudo ainda). A trama começa apresentando os personagens principais e o passado do protagonista, tudo acontecendo em meio a um jogo de vólei, o que evita a monotonia padrão de introduções. Não costumo gostar de animes de esporte porque sou exigente com o realismo de animes assim, e acho que se é pra ficar colocando coisas que humanos não podem fazer ou que não acontecem no esporte que o anime está retratando é melhor transformar em um anime de “fantasia”. Haikyuu!, no entanto, foi bem pé no chão no primeiro episódio, o que me agradou muito. E o principal, e mais importante, ele empolga e emociona na sua execução sem ter que forçar ou ser exageradamente dramático para isso. Muito bom, recomendadíssimo.

Jessica

Nota: 4/5 (casuais) e 4.5/5 (quem gosta do gênero ou quer shippar os moleques)

Aparentemente o anime veio pra ser o sucessor de espírito de Kuroko (que eu não vi, sorry fangirls), com uma produção bem caprichada da Production IG. Dos citados aqui esse é de fato o meu favorito, apesar do começo meio padrão é aquele padrão que funciona, apresentando os personagens, suas personalidades e objetivos.  A direção do cara  que antes era responsável pela comédia pastelão nonsense Cuticle Tantei Inaba me surpreendeu bastante. Para quem se incomoda com poderes nas obras de esporte, parece aqui não vai ser o caso. 

Ping Pong: The Animation


Fonte: Mangá
Gênero: Esporte.
Diretor: Masaaki Yuasa (Kaiba, Kemonozume)
Composição: 
Estúdio: Tatsunoko Production
Estreia: 11/04
Episódios: 11
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Sinopse: 
História de dois amigos/rivais bons de Ping Pong se enfrentando.


Jessica

Nota: 4/5

Mangá de autor hipster encontra diretor hipster. Qual poderia ser o resultado? 
Ping Pong é provavelmente a obra mais experimental em termos visuais do ano, como era esperado do diretor Yuasa adaptando uma obra de Tayou Matsumoto (que já teve outro mangá adaptado para anime, o filme dos cenários orgásticos que é Tekkonkrinkeet), autor de traço bem diferenciado. Muito se fala que o bloco noitaminA está mudando e não é mais o que já foi (quase nenhuma adaptação de josei estreou lá de Sakamichi no Apollon), mas ali ainda temos obras mais arriscadas comercialmente. Uma pena que Ping Pong sofra de uma falta de orçamento e/ou planejamento, a animação teve falta de frames e foram feitas repetições da mesma sequencia animada várias vezes, além de que como em Black Bullet, a abertura ser só um AMV com filtros e créditos por cima.
É claro que uma obra “com arte diferenciada” como está não anula um Haikyuu da vida publicado numa revista como a jump (e nem vice-versa), até porque ambos foram bem parecidos em termo de enredo na sua estréia. Ambos foram bem executados para seus públicos, logo ambos podem ser aproveitados por quem quer um bom anime. 


Baby Steps


Fonte: Mangá
Gênero: Escolar, Romance, Esporte.
Diretor: Masahiko Murata (Shikabane Hime: Kuro, Serial Experiments Lain)
Composição: Katsuhiko Chiba (Onmyou Taisenki, E’s Otherwise)
Estúdio: Pierrot
Estreia: 05/04
Episódios: 25
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Sinopse: 
História de um garoto que decide entrar em um clube de tennis descompromissadamente com o objetivo de manter uma boa forma física mas que acaba cativado pelo esporte. Apartir dai ele começar a se dedicar pra valer, treinando duro e participando de competições.

Marco

Nota: 2.5/5 

Diferente do excelente e empolgante inicio de Haikyuu aqui temos um inicio parado aonde nada de relevante acontece. Creio ser um daqueles animes que pode até ficar bom em algum momento mas vai precisar de vários episódios introdutórios bem lentos antes disso. Portanto, não é uma obra que recomendaria para alguém nessa temporada a não ser que pessoa em questão goste muito de tennis.

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Para datas de estreia e dias da semana que cada anime sai, além da lista “quase” completa de todas as obras olhem o Guia da Temporada.

Novos obras que forem lançadas e adições de novos comentários por parte dos redatores serão informadas no log abaixo.

Log de atualizações:
09/04 – Adicionado impressões sobre No Game no Life (Marco).
09/04 – Adicionado impressões sobre Hitsugi no Chaika (Marco).
09/04 – Adicionado impressões sobre Black Bullet (Tanaka)
10/04 – Adicionado impressões sobre Kanojo ga Flag (Tanaka)
10/04 – Adicionado impressões sobre Ishin Dai Shogun (Marco, que alega ter perdido alguns neurônios e ficado um pouco mais burro assistindo a essa coisa pavorosa).
10/04 – Adicionado impressões sobre Nanana Buried Treasure (Marco)
11/04 – Adicionado impressões sobre Soul Eater Not! (Tanaka)
11/04 – Adicionado impressões sobre No game no Life (Jessica)
11/04 – Adicionado impressões sobre Hitsugi no Chaika (Jessica)
12/04 – Adicionado impressões sobre Date a Live 2 (Marco)
12/04 – Adicionado impressões sobre Knights of Sidonia (Marco)
12/04 – Adicionado impressões sobre Knights of Sidonia (Jessica)
12/04 – Adicionado impressões sobre Ping Pong (Jessica)
14/04 – Adicionado impressões sobre Mekaku CIty Actors (Jessica)
14/04 – Adicionado impressões sobre Mekaku CIty Actors (Marco)
22/04 – Adicionado impressões sobre M3 (Marco)
22/04 – Adicionado impressões sobre Baby Steps (Marco)

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