Summer Time Render #22 – Impressões Semanais

Mais uma semana por aqui, e mais um bom episódio de Summer Time Render.

Eu estava curioso para saber como ia acontecer toda a treta com o Shide, mas eu não esperava receber tantos pequenos plot twists no meio disso, o que acabou deixando tudo ainda mais interessante de assistir no final das contas.

Sempre no detalhe.

Bem, a primeira parte da luta foi muito legal, com a jogada do Shinpei de já ter preparado tudo antes de ir recuperar o corpo da Ushio.

Ele ter deixado o ponto de reset dentro do esconderijo da Haine foi genial e me pegou totalmente de surpresa sobre o que podia sair do meio daquele plano.

Outra coisa que achei legal nessa parte foi ver os poderes do Ryuunosuke funcionado na prática, onde a direção usou muito bem aquele finalzinho para surpreender com o delay de 2 segundos.

Eu tinha meio que esquecido do poder, então foi legal tomar esse “susto”.

Ganhou uns pontos de estilo ainda por cima.

Já a parte da invasão ao covil da Haine foi interessante também.

Eu gosto desse clichê do “vai na frente que eu cuido disso” (feeling por Bleach voltando), então conseguiu me manter entretido toda essa movimentação com a Tokiko recebendo mais destaque e o Nezu buscando o lugar certo para morrer.

Por sinal, esse episódio me passou a mesma impressão daquele da batalha da escola no sentido de que todo mundo foi muito bem aproveitado dentro da luta.

Clássico.

A Tokiko ajudou, não só com empréstimo do bebê, mas também assumindo essa responsabilidade de ficar para traz junto do Nezu, entretanto, o Sou foi o que mais me surpreendeu nesse quesito.

Ele já mostrou algumas boas ideias – com usar fogo nas Sombras –, mas eu não imaginava que ele fosse ser a peça chave para derrotar a Haine.

É bem legal ver como todos os personagens tiveram seu papel, porque isso ajuda a criar aquela sensação de que de fato a gente está vendo a melhor versão dos acontecimentos e com tudo se encaixando depois de tantos loops.

Inesperado

Outra coisa interessante de se notar nesse episódio foi a evolução da Ushio.

Além dos poderes dela em si terem ficado melhores, é curioso ver como ela está indo aos poucos se transformando, ou no caso, voltando a ser como a Haine.

Ao invés de hackear tudo, a sensação que está me mando é mais como se ela fosse literalmente assumir o lugar e ser a nova Sombra-mãe.

Ainda não dá para saber muito bem até onde isso vai levar, mas estou bem curioso para saber o que vai mudar agora que ela conseguiu até mesmo pegar o olho da Haine.

Mais um pouco e não tem nada de Haine no comando.

Por fim, a luta contra o Shide em si foi interessante.

Como dá para ver pelo final, essa não é a verdadeira luta, então eu espero algo mais grande para semana que vem.

O mais legal ali para mim, como falei mais acima, foi a parte de pegarem a Haine no plano do que o confronto dele com a Ushio.

Aquela versão Cthulhu do Shide não teve lá muito destaque e nem conseguiu me passar muito bem o sentimento de perigo, além de que, depois de tantas voltas do corpo do Shide, eu meio que perdido a confiança na veracidade das mortes dele.

Acho que teria sido melhor se tivessem estipulado um limite ou explicado como funciona por completo os clones, porque eu ainda não sei direito se são vários corpos ou se são os mesmos corpos, mas recuperados depois de terem sido mortos antes.

Saber disso me ajudaria a ficar mais apreensivo sobre o quanto de risco o Shide estava correndo ali.

De qualquer forma, foi muito bom ver esse desgraçado se ferrando finalmente, por mais que tenha sido apenas temporário.

Morreu, mas passa bem.

Para completar, eu fiquei com um pouco de pena da Haine.

Já chegou em um ponto em que estou até aceitando o clichê da redenção porque parece que a coitada foi a mais usada nessa história toda, sendo que só queria ficar de boa na dela (de uma forma distorcida, mas ok).

Agora é saber como o Shide conseguiu voltar mais uma vez a vida, e onde os poderes da Ushio vão chegar, porque alguma coisa deve ter mudado com ela recebendo o olho da Haine.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.