The God of High School #09 a #10 – Impressões Semanais

Entrando na sua reta final, The God of High School vem sem muitas mudanças no seu desempenho, trazendo episódios que mantém um certo nível de entretenimento, mas que ainda pecam na execução de certas coisas.

As coisas estão só acontecendo e vida que segue.

Dando continuidade ao gancho que levantou da última vez, o nono episódio traz o “sequestro” do avô do Mori que, surpreendendo zero pessoas, era uma armadilha.

Ainda não dá para dizer ao certo o que exatamente o avô do Mori é, mas já deu para entender que ambas as organizações querem ele para os seus próprios interesses.

O culto precisa dele para alguma outra coisa e, por mais que a staff do torneio pareça um aliado, no fundo ainda dá para desconfiar sobre as reais intenções dele, e se realmente estão pensando em salvar o avô do Mori por bondade, por assim dizer.

O cara era brabo.

Em relação a luta da Mira, eu queria ter me emocionado mais com ela, já que, tem a volta daquela espada de família que ela tinha perdido, além do despertar do poder dela, mas, acabou não sendo muito impactante para mim.

Foi legal a forma como o poder surgiu no meio da luta (gosto desse clichê), porém, como falei, não foi algo que chegou a me emocionar ao ponto de ficar empolgado.

Acaba caindo meio que em um desenvolvimento aceitável, mas que poderia ter sido melhor trabalhado se tivessem usado melhor do passado da Mira e de suas motivações, já que tudo acaba sendo meio superficial e voltado para o quanto do drama você quer comprar, do que propriamente uma boa execução do mesmo.

Pelo menos teve uma entrada de impacto.

Já a luta do Mori, o que mais gostei foi da direção. Achei legal terem combinado as duas lutas para explicar como foi o desfecho daquela armadilha que ele foi pego.

Em vista de como dificilmente eu tenho ficado envolvido com os dramas da obra, usar uma transição mais inteligente ganha uns pontinhos comigo.

O único ponto estranho para mim em tudo isso, é a equipe inimiga como um todo. Depois daquela declaração de guerra, e a aparente contramedida que a staff do torneio tinha iniciado contra o culto, ver ter três membros ali, vestido como as túnicas e tudo mais, acaba sendo meio estranho.

Pode até ser que tenham deixando eles participarem da luta como aquela típica estratégia de vigiar o inimigo, mas, se não mostrarem isso, acaba parecendo que só deixaram uma brecha no roteiro, ainda mais quando o episódio seguinte começa justamente a dita guerra que eles estavam se preparam.

O corpo era dos originais, mas a roupa entregava fácil.

O décimo episódio, por sua vez, traz um pouco mais de toda essas lutas que começaram no episódio anterior. O confronto do Daewi não teve lá muitas coisas de forma geral. Dá entender que ele conseguiu despertar alguma coisa, mas com não foi tão claro quanto o da Mira, não dá para dizer ao certo se foi verdade.

Já a parte do Mori, eu, sinceramente, achei bem fraco. A tentativa de dar um pouco mais de relevância para o novo personagem é interessante, e faz o mínimo para você entender as motivações dele e o porquê de querer estar lutando no torneio (curar a amiga e tal).

Mas, o desfecho da luta em si não vai muito no que eu gosto. Aquela “evolução” do Mori não me comprou muito bem, e no fundo fica parecendo apenas a dádiva do protagonista entrando em ação.

Nem sabia que o Mori podia aprender as habilidades dos outros, então aquela “sharingada” no estilo da Mira e do Daewi é apenas um hack para compensar os pontos que o outro cara apontou como fraqueza.

O lado positivo em tudo isso é que a luta ainda não acabou, então pode ser que o Mori não ganhe e meio que neutralize essa vantagem que ele arrumou de última hora, e como o cara despertou o seu poder, deixa um pouco imprevisível como vai terminar.

Esperando que a chave fosse o Mori, mas pelo jeito não… A menos que tenha mais de uma.

Por último, tem a questão do ataque do culto. O cabeça por traz do torneio explicou um pouco melhor as motivações da organização, com o lance de quererem ter apenas um Deus e tudo mais, porém, ainda é um “role aleatório” demais para mim.

Não sei até que ponto deveria me preocupar com esses ideais corrompidos deles, ou com quem realmente é importante ali dentro, já que apareceu um número considerável de “bosses” nos últimos tempos, mas nenhum chegou a fazer diferença( cara dos clones é o exemplo recente).

O que talvez chame mais atenção ali é o cara de cabelo azul ter participação com o culto. O hype que estão tentando criar nessa vilania dele é o que está sustentando a tensão desse arco, então é esperar para ver se ele realmente vai ser um problema.

No demais, esses dois episódios de The God of High School vem bem dentro do que já vinha mostrando, com lutas bem animadas e coreografadas, mas uma história que deixa a desejar na hora de apresentar o que se proporem.

Extra

Nessas horas que FGO te ajuda a pegar referências históricas.

1 x 0 pro Daewi.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.