Fate/Grand Order: Babylonia #11 – Nova Deusa para o harém! | Impressões Semanais

Para quem estava esperando uma “Gorgon 2.0”, talvez a luta dessa semana tenha ficado um pouco abaixo do esperado, mas, eu não diria que foi ruim.

Teve bastante movimentação,  e a luta conseguiu cumprir bem o propósito de trazer uma das mais poderosas Deusas em ação.

As coreografias usadas também ficaram legais, porque conseguiram manter a identidade da Quetz no jogo, que é naquele estilo misturando alguns golpes de luta livre.

Fora isso, o medo que alguns tinha de ignorarem a questão da vantagem sobre inimigos bom, ao menos para mim, foi bem contornada.

A Quetz sempre esteve sobre vantagem, e ninguém chegou propriamente a atingi-la na luta, o que simboliza bem essa questão de apenas inimigos “ruim” conseguirem feri-la.

A mulher é imparável.

Já em relação a conclusão da luta em si, acaba sendo aquilo que já falei em outras ocasiões. Provável que tenha pessoas que esperariam uma luta mais fechada, com o inimigo sendo derrotado, ao invés de só trocar de lado, ainda mais levando em consideração que até agora a maioria das lutas terminou em desistência, ou com cara de “continua no próximo episódio”.

Mas, considerando os contextos da história, prefiro esse tipo de resolução porque deixa as coisas mais interessantes. O protagonista não tem capacidade para lutar, muito menos a Mash, e como já foi falado que o nível daquela singularidade é muito acima da média, seria forçado eles resolverem tudo na porrada.

A mais perto de derrotar a Quetz seria a Ishtar, mas ainda assim não faz frente ao poder da Deusa do Sol, então a solução mais inteligente acaba sendo essas fugas de confrontos.

Além disso, é esperado que o protagonista, obviamente, protagonize, o que leva aqueles discursos e ações suicidas, mas que, novamente, acabam sendo a melhor escolha do que fazer, já que seria chato ver ele tirando um poder da amizade de sabe-se lá onde.

No demais, a única coisa que achei meio estranho na luta, fora as bobeiras da Jaguarman, foi aquele corte depois do salto do protagonista.

Podiam ter mostrado um pouco melhor como aconteceu, porque eu me lembro de ter conseguido visualizar aquela cena bem no jogo, enquanto que ali acabou sendo um salto, seguido de um corte, e depois um travesseiro de colo.

Dava para ter melhorado um pouquinho para deixar claro que aconteceu durante o voo do protagonista até o chão.

Vivo e bem posicionado.

Fora isso, as consequenciais das ações do protagonista ficaram bem legais. O Romani repreender ele por ter tomado uma atitude tão impensada é algo importante, porque existe uma certa hierarquia de poder dentro da Chaldea, fora que, ele é o último recurso da humanidade.

No caso ali deu certo e ele conseguiu um bom resultado, mas se, hipoteticamente, o protagonista morresse na queda, ou no confronto direto com a Quetz, seria o fim da humanidade, então faz muito sentido ficar preocupado com o que aconteceu.

Já aproveitando, o anime fez outro insert sobre os eventos das singularidades passadas e de alguns mistérios que giraram em torno do Romani e dos responsáveis pela Chaldea, com direito até o anuncio do vencedor dessa versão da guerra do santo graal.

Eu espero que tudo isso não seja em vão, e que façam algo com todos esses foreshawdoing/desenvolvimentos, porque estão preparando muita coisa do confronto final para simplesmente fechar Babylonia com o final original dela no jogo.

Romani não é qualquer um…

Por fim, além de outro encontro noturno com a Rin loira, que só vai fazer sentido mais para frente, temos uma revelação inesperada para fechar a temporada de forma cruel com quem não sabe o que está acontecendo na história.

Pelo pós-crédito fica bem claro que o Gilgamesh morreu e foi parar no submundo de Babilônia (Kur). Como isso aconteceu, e se tem jeito de resolver, vai ficar para o início do ano que vem, já que o anime vai fazer uma pausa de duas semanas, mas, posso adiantar que sim, ele morreu, e aquilo lá não é uma ilusão.

Agora é esperar para ver como vão adaptar essa parte final da história, e desenvolver os últimos conflitos.

Extra

Essa parte de Fate com os multiversos é legal. É o mesmo evento história da série original, mas com outros personagens e desfechos diferentes.

Até o Sherlock deu as caras nesse episódio.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.