Yakusoku no Neverland #08 – Impressões Semanais

E nessa semana, temos um episódio de Yakusoku bem mais, digamos, orquestrado, com uma Isabella mais presente e ativa, conflitos e situações que prometem fazer com que a reta final do anime seja bem empolgante.

Está chegando os momentos finais…

Começando pelo desfecho da Krone, acabou que as coisas se desenrolaram de uma forma bem mais interessando do que eu esperava.

Já imaginava que ela fosse ser “demitida” da função de Mamãe, mas confesso que não esperava que fosse ganhar um pouco mais de destaque através daqueles flashbacks.

Um coisa que achei legal, foi a saca da direção na transição das cenas, trocando para as crianças dizendo o famoso itadakimasu (bom apetite) quando o demônio foi atacar a Krone, e terminando a cena com gochisousamadeshita (Obrigado pela refeição) para criar aquela referencia ao que estava acontecendo ali.

Por outro lado, não posso dizer o mesmo da trilha sonora que colocaram nos flashbacks da Krone.

De início até parecia uma ideia legal para diferenciar um pouco das clássicas OSTs dramáticas que sempre aparecem em situações do tipo, mas bastou que aquilo se prolongasse por um pouco mais de tempo para que minha opinião mudasse e passasse a achar a trilha bem sem graça para cena.

Houveram bastante coisas legais sem mostradas naqueles flashbacks, inclusive um momento em que me pareceu que a Krone tinha até desenvolvido sentimentos por um dos cientista do lugar, por isso guardando aquela caneta, então seria legal terem aproveitado melhor aquilo com uma OST mais condizente, já que era a chance de humanizar a Krone e tentar criar um pouco mais de impacto na cena, porque a perda da personagem em si não é algo grande para mim.

Não é aquele senhor aproveitamento, mas é melhor do que uma forte fria.

Um curiosidade que fica a respeito da cena, é o funcionamento daquela flor que colocaram no peito dela.

Tinha aparecido na Conny também, e agora foi usado novamente para matar a Krone.

Como o anime ainda não deu nenhum detalhe de como os demônios funcionam, fica um mistério interessante sobre a funcionalidade daquelas flores, e de como isso está relacionado ao consumo dos humanos.

No geral, foi bom.

Indo para a segunda parte do episódio, temos algumas coisas bem interessantes acontecendo também.

Admito que o cliffhanger no Ray ficou um pouco rápido demais para mim, tanto que levou um tempo para eu ligar que aquilo já era a execução do plano do episódio passado, e não outra conversa aleatória com a Mamãe.

A forma como ele saiu do quarto também ficou bem forçada, como Don arrombando a porta com o ombro.

Está certo que ele é um dos mais altas dali, mas ainda é uma criança de dez anos. Derrubar uma porta daquelas, que não parecia nada frágil ou de má qualidade, acaba sendo um absurdo.

Fora que, convenhamos, não era nenhuma surpresa que a Isabella iria dispensar o Ray, então, mesmo que as cenas dele entrando em desespero sejam legais, ainda acaba sendo o ponto mais fraco do episódio, na minha opinião.

Sério que ele não considerou que ela poderia saber que ele estava mentindo…

Em contra partida, gostei bastante da participação da Isabella nesse episódio.

Ela vinha meio que ficando de escanteio por conta da Krone, e do foco nos planos das crianças, mas agora que começou a agir as coisas ficaram bem mais interessantes.

A sua personalidade é bem mais marcante do que aquela mulher fria, e a forma como ela lida com as crianças acaba criando algumas coisas bem tensas, como quebrar a perna da Emma, e fechar o cerco para o Norman.

Dá realmente para ver ela como uma espécie de final boss, ou como uma pessoa que merece todo o respeito e temor que dizem sentir por ela.

Se manterem esse ritmo mais frenético por conta do prazo de entrega do Norman ter sido definido, pode ser que esses próximos quatro, ou cinco, episódios que falta sejam bem legais.

Nota do Autor: 4.25/5

Extra

Sem muita ideia para os extras, então fiquem com essa Krone fofinha
Doidinha.
Nem doeu.
Isabella tentou fugir…

Se não fosse um mangá JUMP, eu até esperaria um final a la 1984 de George Orwell, mas duvido que o autor iria tão longe.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.