Tokyo Ghoul: Re #05 – Impressões Semanais

Continuando com os conflitos da semana passada, o quinto episódio de Tokyo Ghoul acaba parecendo uma introdução à introdução das verdadeiras lutas, o que não colabora muito para criar interesse pelo que está acontecendo ali, já que foi meio assim na semana passada também.

Que as tretas comecem… Parte 2.

Um dos principais eventos desse episódio é a aparição do Takizawa, o investigador bobinho que desapareceu junto do Amon na primeira season. Como eu já li o mangá, vou ficar devendo uma reação adequada ao plot twist que isso deveria gerar, mas acredito que talvez tenha sido no mínimo surpreendente , já que a mudança nele foi bem radical.

O motivo de não ter muita confiança sobre essa informação ter sido realmente impactante, é por conta da forma como essa apresentação do personagem foi feita no anime, pecando em causar a sensação de desespero que parece tentar criar.

Eu não ia mais falar das partes técnicas da anime porque isso meio que já virou um consenso de que está ruim, mas nesse caso, acaba sendo gritante demais para deixar passar.

O principal nesse “show” que o Takizawa tenta dar, é que a trilha não consegue criar o frenesi que a cena pede, e os efeitos sonoros, como o sangue e a carne sendo cortada são tão artificiais, que chega a irritar.

O Takizawa representa a insanidade e loucura, só que isso é basicamente inexistente na cena, ficando tudo por conta do  resultado lógico que as imagens mostram (o cara tava gritando “geleia” enquanto matava o povo, ou seja, bem da cabeça ele não tava).

E esse ângulos também…

Além disso, eu não entendo qual é o sentido de tentar brutalizar algo se você vai censurá-lo.  Até acho legal quando usam ângulos menos abusivos, como o sangue escorrendo pelo rosto, e focando nas reações das pessoas ao que está acontecendo, mas desde que a obra tenha condições de fazer isso, o que não é o caso dessa adaptação.

Para algo que tem pecado no impacto, expor essa violência seria a maneira mais lógica de impressionar quem assiste, e trazer uma impressão mais “positiva”, porque, querendo ou não, violência consegue criar esse tipo de sensação em quem assiste. Por mais mal feita que possa ser, ver alguém sendo devorado foge do que normalmente se vê por aí, o que traria uma certa marca para o episódio, ainda mais em uma série que nunca foi leve.

O autor adora decapitar/desmembrar o povo… Custa nada copiar.

Continuando… Os demais confrontos do episódio servem para gerar novos confrontos, o que não garante muita coisa. A Mitsuki foi salva e envolvida nos problemas da Madam, e agora precisa resgatar o Urie, além de mostrar que não é um peso morto no esquadrão.

A Nutcracker também mostrou um pouco do que é capaz, e deu a deixa para que o esquadrão do Haise vá enfrentá-la, assim como a luta dos ternos brancos terminou com a intervenção do Ayato e algumas baixas, o que não vale lá muita coisa, já que ninguém ali é realmente importante para criar algo.

Por sinal, o início de TG:Re tem um pouco disso… Houve um salto no tempo, várias mudanças, onde alguns inimigos, supostamente, viraram aliados, e vice-versa, mas o autor não tem muita pressa em situar os eventos.

Você vai acompanhando, e mais para frente, quando vierem as explicações, as coisas passam a ser mais claras, e aquele boom de “então era assim?”, começam a fazer sentido.

Tipo coisas como essas…

Criando um gancho com a luta entre o Haise e o Takizawa, Tokyo Ghoul: Re traz um episódio meio morno, criando alguns massacres para levantar o perigo dos inimigos que estão envolvidos ali, mas que, em contra partida, também faz parecer que nenhum confronto importante aconteceu.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Parece sério, mas eu tava rindo.

Sonho de muitos professores/palestrantes.

Animação onde importa.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.