Lostorage Conflated Wixoss #05 – Impressões Semanais

Novas Selectors aparecendo, mais batalhas surgindo, e parece que o anime está finalmente saindo dessa parte mais introdutória para começar a trazer confrontos mais relevantes, por mais que, olhando para esses últimos, isso pode se tornar um problema.

Mais uma para coleção…

Seguindo a linha de raciocínio do episódio passado, a parte inicial serve para reforçar e pontuar como estão sendo escolhidas as novas Selectors, e manter a dúvida de quem é o responsável por essas escolhas, por mais que, para quem assiste, isso quase não é mais um segredo, o que acaba gerando alguns diálogos repetitivos com a Hanna teorizando sobre o assunto.

De qualquer forma, a junção da Chinatsu ao grupo de jogadores me deixou meio descontente. Primeiro, por seguir um timing tão conveniente que daria até para suspeitar que as LRIGs viraram pontos de espionagem, e estavam apenas esperando o tópico aparecer na conversa para dar o sinal, e a Chinatsu ser escolhida .

Segundo, porque eu não gosto dela essa volta da Chinatsu parece buscar um drama forçado em algo que já passou, e poderia ser melhor resolvido só usando a Suzuka, como comentei na review passada. Pode ser interessante vê-la naquele “desespero” por falta de memórias, mas explorar o ponto que a Hanna levanta – sobre as lembranças poderem fazer mal a ela –, seria um pouco mais elaborado.

Forçar uma dúvida “pesada” na Suzuko, mostrando um segundo ponto de vista sobre recuperar as memórias da Chinatsu, me parece bem mais legal porque realmente provoca um dilema em relação ao possível egoísmo dela em querer forçar lembranças que acabem deixando a Chinatsu mal, assim como, por considerar não trazê-las de volta, ela estaria ignorando o vazio existencial que a amiga criou.

Que pelo menos não seja muita chata dessa vez…

Enquanto isso, do lado raiz da história, a Tama parece estar bem próxima de ser chamada, mas pela forma como a voz a trata, é capaz dela funcionar mais como uma peça chave, do que apenas uma nova Selector no meio dos jogos.

Já a luta contra a Layla foi bem mais simples que as outras, e serviu apenas para mostrar o que acontece quando uma garota perde apostando com o corpo de LRIG em jogo, o que não seria um problema em si, já que a tensão sobre a captura da Yuzuki funciona um pouco, e te deixa curioso para saber como vão recuperá-la. Por outro lado, isso só faz aumentar a sensação de que a Layla é invencível, e que vai ser a Ruuko quem vai resolver os problemas com ela.

Já tendo passado por uma rodada dos jogos, eu esperava que as duas garotas fizessem algo mais (Hitoe é até aceitável, mas Yuzuki chegou até mesmo realizar o seu desejo na primeira temporada), então acaba sendo um pouco anticlimático essa derrota rápida e unilateral, principalmente por elas falarem/demonstrarem tanta confiança que poderiam ser algum desafio.

E morreu.

Seja como for, a parte final do episódio deixa um gancho para o próximo confronto, e ainda aproveita para exemplificar algumas das mudanças nas regras, fazendo a LRIG que roubou o corpo do Shou se transformar em uma Key Card ao vivo e se tornar parte do jogo.

Espero que essa luta consiga render algumas coisas, e que o alguns problemas mais sérios comecem a aparecer, porque, pela quantidade de personagens relevantes nessa temporada, manter esse ritmo constante de derrotas acaba sendo meio que um desperdício em vista das possibilidades de confronto que poderiam criar.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Alguém dê uma LRIG para essa mulher.

A ideia de um battle royale é até interessante, mas eu fico preocupado com esse descaso com as antigas regras.

Ela parece que aceitou meio fácil demais as coisas… Já saiu caçando as memórias no mesmo minuto.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.