Lostorage Conflated Wixxos #01 a #03 – Impressões Semanais

Já faz um certo tempo que não pego um anime extra para fazer review,  então nessa season decidi apostar em Wixxos. Por mais que não tenha gostado de tudo que entregaram nesses três episódios, o início me deixou um pouco otimista sobre o que pode surgir dali, e acabou me dando vontade de escrever sobre.

vamos apostar que vai conseguir entregar algo próximo da temporada original.

Começando de uma maneira não tão impactante assim, o primeiro episódio dessa nova temporada traz um leve compilado dos acontecimentos da season anterior, assim como apresenta novas informações e detalhes sobre o que podemos esperar, o que, claro, nem sempre funciona muito bem para animar, já que tudo é passado em forma de uma “investigação”, que no final, não resulta em nada, já que a Suzuko dá para trás e se recusa a ajudar.

A ideia das LRIGs conseguirem influenciar as jogadoras me deixou curioso, mas ao mesmo tempo, um pouco receoso sobre como iram usar. Depois daquela trapaça no final da temporada passada, eu perdi um pouco da confiança em como o roteiro trabalha com as regras que cria, então esse novo lado das LRIGs pode se tornar uma válvula de escape conveniente demais em determinado ponto.

Seja como for, depois de passar por essa introdução toda, o que realmente marca o primeiro episódio é o seu final, onde a Ruuko aparece para combar com a opening, e te fazer soltar um meio sorriso no canto do rosto por acreditar que nem tudo está perdido.

Vamos ser otimistas

Se o primeiro episódio tem um lado mais “didático”, o segundo não perde tempo e entrega muitas coisas legais, desde um passado trágico, até o encerramento que faltou na temporada original.

Os flashbacks da Kiyoi são bem interessantes, e servem para dar uma profundidade melhor para personagem, já que ela parece ser o grande foco dessa season, o que para mim, se mostrou uma ideia bem positiva até o momento.

Ela é uma das que tem mais bagagem na série, já tendo sido uma LRIG, e agora, uma jogadora, então entrar um pouco mais nos acontecimentos da sua vida foi bem legal, principalmente por terem conseguido balancear isso sem soar como uma exposição pesada.

O drama com a antiga amiga, o encontrar com a garota chamada Amika, além da forma como o seu desejo foi realizado, trazem um pacote bem bacana de drama, que lembra bastante os da temporada original e que, querendo ou não, fizeram um pouco de falta nessa nova fase, onde a perda de memórias não chegam a causar um impacto tão pesado assim.

Para completar, o encontro com a Ruuko, que tinha acontecido no episódio anterior, traz uma coisa que tinha faltado no final da temporada original: o encontro com a Tama!

Satisfação resumida em uma imagem.

Eu realmente não esperava que fosse receber um “fanservice” desses depois daquele gancho no primeiro episódio. Por mais que a primeira temporada tivesse deixado subentendido que as duas iriam se encontrar, vê-las juntas acabou sendo bem gratificante, além de me deixar bem interessando em saber como vão voltar com a Tama para a luta, já que ela está na opening, e eu espero muito que não seja apenas um bait.

Em adicional a isso, o segundo episódio consegue terminar com mais um gancho curioso, apresentando as novas Selectors que vão fazer parte dessa nova rodada do jogo, mostrando algumas jogadoras bem interessantes, e que podem deixar os jogos mais divertidos.

Mais Aki-lucky para mim.

Continuando de onde parou, o terceiro episódio foca em mostrar as novas Selectors, e andar um pouco mais com as investigações sobre o novo jogo. A escolha da Hitoe pode ser interessante, desde que aproveitem melhor ela, mas sabendo o tipo de personagem que ela é, mesmo com aquelas preparações, não é difícil de imaginar que vá acabar se tornando vítima.

Já a volta da Akira, foi algo que me deixou bem feliz. Eu gosto da forma como ela funciona como vilã, e o jeito maluco de agir gera umas cenas bem legais. Na temporada passada o Satomi meio que pegou o lugar, mas não conseguiu ser muito interessante para mim, já que ele vai para o lado do cara estranho com uma tara sádica, e eu não gosto muito.

Por essa razão, ela ter participado desse episódio acabou me deixando bem interessado, ainda mais por ela não perder muito tempo, e já soltar um combo de loucuras.

A batalha contra a Kiyoi também é legal, por elas terem sido Selector e LRIG na temporada original e criar um conflito “nostálgico”, além de poder mostrar como funciona na prática a nova regra que foi mencionada no segundo episódio.

Interessante, mas OP demais.

Assim como foi com o lance de controlar o coração das garotas, essa nova regra vai ficar no limbo da dúvida até mostrar melhor como funciona. Em uma primeira visão, eu achei meio forçada, já que quebra aquela relação de escolha que tinha entre as Selectors e as LRIG, agora elas podem colecionar as cartas de quem perde.

A forma como essa nova função resolveu a luta para Kiyoi também não me agradou muito, principalmente por não explicarem nada sobre como aquilo funciona. Se em uma luta simples, aquela nova carta virou o jogo tão fácil, ficou imaginando o que pode acontecer quando chegarem os momentos de protagonismo das garotas.

Para finalizar, esse roubo de LRIG pesou ainda mais para mim, por ser a Akira quem estava perdendo ali. Como falei, eu gosto de como ela movimenta a história, com as provocações e tudo mais, então se ela já foi eliminada do jogo agora, vai acabar voltando para mesma coisa da temporada passada, onde só o Satomi fica com a posição de vilão.

Hitoe está logo ali, é só aproveitar.

Tentando evoluir os jogos, Lostorage Conflated traz algumas mudanças que soam interessantes, mas ao mesmo tempo podem ser o início de muitos problemas para a série. Acredito que até agora, o maior ponto positivo está sendo a nostalgia causada pela volta das antigas garotas.

A troca da foco da Suzuko para a Kiyoi é muito bem-vinda, já que ela tem uma personalidade mais altruísta, além de um passado mais interessante, porém,  o fato de estarem vendendo tanto a relação da Suzuko coma  Chinatsu já sugere que ela deve voltar para o jogo, cedo ou tarde.

Vamos ver como fica as coisas, e como vão jogar as desgraças que acabam acontecendo com as garotas envolvidas no jogo.

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E você, que nota daria aos episódios?

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Extra

Clássico, mas sempre bom.

Mal conheço, mas já considero muito.

Quase uma pena ela ter virado humana…

Battoru!

Mais battoru!

Mini coletânea dos Characters Design

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.