Koi wa Ameagari no You ni #10 – Impressões Semanais

Trazendo um pouco mais de informações sobre o passado do Gerente, e das condições de tratamento da Tachibana, o episódio dessa semana mantém o velho esquema que já vinha sendo usado desde o início do anime.

A primeira parte foca em um encontro entre o Gerente e ela, mostrando um pouco das barreiras que a diferença de idade entre os dois gera, como o velho enxergando eles como pai e filha, ao invés de apenas amigos.

O clima de amizade entre os dois fica bem evidente, mas isso também acabou me deixando uma sensação estranha. Diferente do que aconteceu nos outros encontros, onde, a medida em que o clima de romance progride, você consegue comprar a relação entre eles, dessa vez acaba sendo menos agressivo.

Existe a brincadeira em cima da informação que o Gerente passou – sobre a carta mais curta já escrita –, vendendo a ideia deles estarem se aproximando, porém, o encontro ali acaba sendo um intermédio para o que vai acontecer depois.

A Tachibana, de fato, teve um pouco mais do que queria, conhecendo alguns hábitos do Gerente, e passando um tempo com ele, mas no fundo, o encontro foi apenas isso. Os dois passando tempo um com o outro, sem um grande passo na relação.

Não que seja um problema esse clima mais descompromissado do encontro.

No meio disso, o anime não deixa de entrar um pouco mais na vida do Gerente, e mostrar alguns pontos do seu passado. A entrevista com o Chihiro dá o gancho para toda uma linha de pensamentos bem marcantes sobre os motivos do seu divórcio, e o que a escrita significa para ele.

As cenas são realmente legais de ver, com toda aquela introspectividade que a direção consegue empregar, deixando o clima bem mais pesado.

Os problemas que levaram ao divórcio, assim como as suas motivações em escrever e, consequentemente, os questionamentos sobre elas, acabam sendo resumidos naqueles minutos, e entregado o que já vinha esperando há um certo tempo. Informações sobre como a vida do Gerente virou aquela bagunça.

Pesado…

E como de praxe, o final traz mais um daqueles diálogos entre o Gerente e a Tachibana, que mostram como os dois foram feitos para se completarem, por assim dizer.

Se o encontro do início acaba sendo bem mais simples, durante essas cenas tudo toma seus devidos lugares e entregam o que faltava. Seja pelo Gerente metaforizando sobre a atual situação da Tachibana com os passarinhos, ou por ela aceitando o lado “amaldiçoado” dele, ambos ali mostram mais uma vez que não são um casal simples.

A relação que o anime faz com as andorinhas é algo que dispensa comentários, porque ficou muito bem encaixado. Toda a questão de ficar sozinho, esquecer da cor do céu, e perder a chance de ver algo por ter medo de se molhar, fazem o serviço de explicar tudo que o autor gostaria sobre o estado emocional dos dois ali.

Trazendo mais um bom episódio, Koi wa aprofunda cada vez mais no emocional dos personagens agora na reta final. O clima do anime se mantém o mesmo, mostrando um lado mais slice of life de início, para relacionar tudo no final, trabalhando um pouco mais dos personagens.

Extra

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E você, que nota daria ao episódio?

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Meio que o imaginado.

O problema no calcanhar não é irreversível, e com a reabilitação ela deve voltar a correr, mas ainda assim, decidiu não fazer nada. É interessante, já que mostra que o problema dela é mais emocional, do que físico.

É legal como o Gerente reflete bem a questão de “esforço sempre gera resultados”, mas de um ponto de vista bem mais realista.

A fofura da Tachibana não pode faltar, ainda mais com um penteado novo.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.