Mahoutsukai no Yome #13 – Impressões Semanais

E nessa segunda parte de temporada Mahoutsukai volta com um gostinho de expectativa, mas se mantém na mesma calmaria de sempre. Não o bastante, esse episódio contou mais uma vez com o sentimento de ter durado bem mais que 24 minutos, algo que a obra já demonstrou diversas vezes.

Sim, é preciso falar sobre a decepção que foi essa nova abertura. A música não chega nem perto da primeira e as cenas recicladas foram bem frustrantes. Até poderia ser levado em conta o fato de que com ela nenhum spoiler futuro vai ser dado, porém já vimos diversas cenas dos próximos acontecimentos. Sério, ainda dá tempo de voltar para a primeira abertura.

Aqui começamos a pensar o quão cotidiano e verdadeiramente lento Mahoutsukai conseguiu se manter até aqui. Ter 24 episódios facilita, torna tudo mais adaptável a escolha de ritmo feito pelo autor, porém acredito que chegar até aqui deve ter sido um pouco entediante para algumas pessoas.

Dentre muitos acontecimentos simples e de entendimento mais intrínseco, até nos acostumarmos com o “tudo ou nada” da obra foi esperançoso acreditar que poderia ter algo a mais.

Segunda coisa mais emocionante no episódio foi ver a sabedoria da Chise usando a varinha

Foram belos cenários, belas músicas, belas animações e uma história que acalenta o coração e consegue até surpreende-lo às vezes. Tendo entendido isso, posso afirmar que nos acomodamos assistindo, e após esse episódio nos acomodamos ainda mais.

A concepção cotidiana do anime se baseia em dividir acontecimentos isolados dentro do mesmo episódio. Assim, aparece a impressão de que durou mais tempo. Contudo, mesmo que contando três, quatro histórias, há quem possa achar que na verdade não aconteceu muita coisa.

Mas na verdade aconteceram até umas coisas meio… esquisitas

O desfecho dos bichinhos de lã foi uma forma diária de finalmente colocar o Elias e a Chise quase a sós para ela botar tudo para fora. Ela ainda é uma personagem frágil, e mais uma vez foi colocada a prova para ter uma atenção mais adequada até chegar na conversa.

Gosto da forma como ela começa a admitir que foi encorajada, e como consegue tomar um passo à frente. Não apenas isso, ela confronta o Elias para proteger suas lembranças, os únicos fatos que ela tem conhecimento sobre ele.

Aquele pedaço mal contado de história é algo extremamente precioso para Chise porque simplesmente agora ela começa a admitir que está em uma família, que sente algo por alguém ainda que embaralhado e sem total certeza.

Ao contrário, Elias segue uma linha de aprendizados sobre significados. Ele ainda não parou para se encarar porque não entende e não consegue denominar coisas meramente humanas.

Nisso, como opostos, a cada episódio mais um confronto pessoal é abordado, tendendo a concluir o desfecho anterior. Dessa forma, vimos a Chise e as duvidas sobre o Elias crescendo, e novas relações se estabelecendo.

Nem dá para interferir mais sobre o quão chegado eles estão

Mesmo que seja dito que até agora nada aconteceu, para aqueles personagens muita coisa aconteceu. O bastante para mudar seus semblantes e seguir na sua história pacata de magia e autoconhecimento.

Agora chegamos em um ponto da história em que mais cenas do OVA foram recicladas, alinhando a linha temporal. Finalmente podemos definir porque a Chise do inicio da temporada tem uma expressão completamente diferente da Chise de agora, e foi nesse andar de história que essa mudança aconteceu.

Para quem tem toc favor assistir do 1 ao 13 até 17:47 e se dirigir aos OVA haha

Outro ponto importante foi o seu progresso com o aprendizado da magia, que foi retratado na história mesmo que a passos largos. Dessa forma a Chise não se torna uma protagonista que consegue resolver tudo sem uma justificativa sólida.

Aqui entramos com um novo personagem, provavelmente tão misterioso quanto o Elias, mas acima de tudo ousado e que ofereceu um clímax no parado episódio. Olhos de brasa já demonstrou uma leve desavença sobre a Chise ser humana, agora nos resta esperar como nossa raposinha irá confrontar essa nova forma. E claro, como o Elias irá encarar isso também.

Nada de piadinhas como what’s the fox say

Ainda foi abordado a mistura de origens ocidentais e orientais da Chise justificando seu cabelo, será que ele é realmente um ponto importante na história, assim como suas origens passadas? É válido ressaltar a obviedade em associar a cor de seus cabelos com essa forma animal, mas ainda assim a Chise ficou realmente adorável.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Malvado, tio

Da saga: Quero wallpaper.

E o pai e o irmão da Chise? Ai sim eu veria vantagem se eles aparecessem!

E esse amuleto tarda, mas não falha em mostrar as tretas

E o contexto dessa cena foi tão adorável

E voltamos com os melhores cenários

Deus me perdoe em rir dessa cena ao invés de ficar desesperada

Irônico ter um inseto do frio e o Elias tocar no assunto sobre a casa estar fria sem ela?

Naaaaaaaaaaaaao

Miga sua louca

E esse gif me salvou ou eu salvei ele?

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).