Filme de Sword Art Online ganha Novo Visual e Capa do Volume 19 da Novel

Saiu um novo, e provavelmente último, visual de Sword Art Online: Ordinal Scale antes do filme começar em 18 de Fevereiro no Japão.

Curiosidade: É o visual clássico de capas de livros de fantasia se repararem. O herói na frente e a heroína estampada como cenário atrás, focando o rosto. Admito que quando fiz um esboço de como gostaria que fosse a capa dos meus livros o primeiro era muito parecido com isso, só que eram 2 heroínas dividindo meio a meio o cenário atrás e 3 personagens masculinos na parte de baixo. De qualquer forma, a criatividade foi usar o personagem translucido para dividir o mundo real do mundo virtual na Imagem.

O volume 19 de Sword Art Online ganhou o visual da capa (acima). Lembrando que essa ainda não é a nova saga de SAO, prometida pelo autor sai em 2017, apenas um volume com história extra do arco Alicization, que já foi finalizado. O novo arco começa no volume 20.

 

 

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71 Resultados

  1. Alex Medeiros disse:

    Sabe dizer qndo estreia no Brasil o filme ?

  2. Capa linda.
    Marco sabe o que quer dizer O Fate project? A typemoon postou um video sobre o projeto fate pra tv? Isso quer dizer que vão animar todas as obras da fanquia que falta ou não?

  3. Fabio Rattis Lima disse:

    depois conta os spoilers do vol novo. pra gente saber do que se trata. obs. quando lançar claro, nao atirem pedras.

  4. Gabriel Nascimento disse:

    Essa nova capa da LN de SAO é bem feia, e para compensar a capa do filme é bem bonito.

  5. ikki031015 disse:

    Achei a capa da LN mais ou menos, mas o esse Visual Key do Filme está LINDO!!!!

  6. Janvicttor disse:

    [OFF]

    Marco, acompanho o blog já faz um bom tempo e vejo que algumas vezes você faz posts sobre temas que estão fazendo sucesso no nicho otaku japonês (como o meme do teste de gravidez).
    Gostaria se saber se pretende fazer uma publicação sobre algo semelhante que está acontecendo na cena otaku brasileira, as Openings e Endings de animes com músicas brasileiras.
    Gostaria de saber sua opinião sobre elas e quais chamaram sua atenção, em um post mais detalhado.

  7. Mônica Azevedo disse:

    Eu prefiro ver o Visual Key com as letrinhas inseridas 😛
    https://uploads.disquscdn.com/images/62385358515672c26d2719e6dc7e40b9b2868e16d1f096bb7ea86af6a09ee1c3.jpg

    [off post] Marco quando é que a gente vai poder ler esse teus livros? Eu to curiosa em relação a sua capacidade de contar boas histórias 🙂

    • Marco disse:

      Em algum momento desse ano devo começar a soltar capítulos semanalmente no blog. O problema é que fico revisando e incrementando algumas partes com frequência (“hum, isso funcionaria melhor se eu colocar assim”, “essa parte ficou sem graça, vou reescrever dessa forma”, “tá muito pobre esse trecho, deixa eu incrementar com mais detalhes”), e ai nunca dou por certo de que “é a versão final” para me dar segurança de lançar. Como é uma história longa, com muitos livros, um erro grave no começo que eu não vi pode impactar partes posteriores negativamente. Claro que isso é um problema com todo mundo que escreve, e mesmo grandes autores mandam você dar um dane-se nesse aspecto em determinado ponto, ou nunca vai conseguir completar história alguma. Mas ainda assim é uma insegurança incomoda.

      • Vitor disse:

        Eu tbm to criando um livro, mas com preguiça de escrever. É uma história ligada a clonagem.
        Na verdade meu plano é fzr tres livros dessa saga, cada um se passa em tempos diferentes, mas tds estão ligados

      • Mônica Azevedo disse:

        Não te preocupa que ninguém vai te descer o cacete caso você erre algo não amiguinho., “Podi confia”, “vai da tudo serto çim.”

        Não dá nem pra você liberar uma sinopse ou dizer qual é o tema(ou temas) não?

        • Marco disse:

          Fantasia Medieval.

          Hum, criar uma sinopse interessante e que resuma bem o tema “inicial” da história parece desafiador. O primeiro 1/3 do livro 1 é um arco para juntar os personagens, então creio que seria ideal falar de quando a história começa de verdade. Apesar de ir mudando ao longo dos livros.

          “Uma sacerdotisa misteriosa, um guardião sem memórias do passado e obcecado por elfas, um ex-general alcoólatra, uma demônio amaldiçoada, e um guerreiro-mago acabam juntos por um contrato, em uma jornada em busca de uma espada capaz de destruir uma relíquia antiga, que pode virar a guerra entre o País do Sul e do Norte, acabando de uma vez por todas com um ser milenar que aterroriza o Sul a anos. Parecia uma missão simples no começo, mas as individualidades e mistérios carregados por alguns deles podem mudar tudo”.

          Se está mesmo curiosa aqui um pedaço do epílogo. É um trecho breve apresentando partes marcantes do passado de cada um dos 7 protagonistas, sem revelar a identidade deles. Achei que seria uma forma interessante de começar um livro:

          Epílogo

          O Homem Sem Passado

          Sua cabeça doida e a visão estava embasada. Alguém estava falando com ele, talvez mais de uma pessoa, mas não sabia quem era ou sequer conseguia entender.

          Tentou levantar mas as pernas não obedeciam. Conseguia notar que estava em movimento, em cima de algo, provavelmente uma carroça. O que estava fazendo ali afinal? Quem era a pessoa tentando falar com ele? Antes que conseguisse pensar mais a respeito tudo se apagou.

          Acordara de novo, já era noite. Havia uma garota loira sentada a seu lado e outra de menor estatura, uma criança com um incomum cabelo prateado, olhando pra ele com ar de preocupação. Ao notar que ele tinha acordado perguntou:

          “Pode me ouvir? Consegue entender o que digo?” perguntou a elfa, com um aspecto simples, olhos azuis e um cabelo loiro maltratado preso em um rabo de cavalo.

          “Sim”, respondeu ele, dessa vez capaz de escuta-la com mais clareza.

          “Encontramos você na estrada 3 dias atrás. Pensávamos que tinha morrido. Estava com um braço e uma perna quebrados e um enorme ferimento na cabeça, sangrava muito”. A garota falava devagar, provavelmente com medo que ele não a entendesse.

          “Tentei parar o sangramento, mas foi tudo que consegui fazer. Você começou a se curar rapidamente depois disso. O ferimento na cabeça mal aparece. Mas seu braço e perna ainda parecem ruins”.

          “Ah……”. Ele ainda estava atordoado demais para responder, mas tentou olhar para a perna e o braço que estavam doendo. Conseguia meche-los, mas a dor era enorme quando o fazia. A garota de cabelo prateado parecia aflita vendo sua cara de dor ao tentar se mexer, então ele decidiu parar.

          “Você parece um humano, mas eles não se curam tão rápido. Qual sua raça?” perguntou a elfa.

          “Eu……..não sei”. Nada lhe vinha a mente a respeito de si mesmo. Sabia que a garota a sua frente era uma meio elfa devido a mistura de traços humanos com as orelhas pontudas e olhos claros. Seu pai dirigindo a carroça parecia um elfo puro. A garota mais jovem a seu lado parecia uma humana, mas seu cabelo de cor incomum era característico de vampiros. O conceito de raças lhe era perfeitamente comum, porque não conseguia lembrar qual era a dele?

          “De onde você veio? Porque estava no meio da estrada nesse estado?” A garota continuava a perguntar com calma.

          “Eu….não me lembro” o garoto começou a respirar ofegante depois disso. Era algo que ele deveria saber.

          “Sabe me dizer o seu nome pelo menos”, indagou a elfa, com um tom de preocupação.

          A pergunta foi ainda mais chocante do que ele esperava. Não só por notar que não conseguia lembrar o seu nome, mas por não conseguir lembrar de absolutamente nada, sua mente estava em branco. Em desespero, lagrimas correram de seu olhos, o garoto se sentiu uma concha vazia, e isso doeu mais que seus ferimentos ainda abertos.

          Renascimento

          Dois homens seguraram seus braços. Sua respiração estava ofegante, não tinha mais forças para lutar, a dor em suas costas era insuportável, e a lembrança do que ocorrera naquela dia ainda pior. Agora, já com tudo perdido, estava apenas esperando seu fim, o mais rápido possível.

          O grande abismo, por tanto tempo escutou histórias sobre aquele buraco gigantesco que não parecia ter fundo, ou que ninguém que tentara explorar teria voltado. Quem diria que terminaria ali.

          Os guardas soltaram seus braços e empurram levemente, só estavam cumprindo ordens, e não pareciam muito felizes com elas. Os conhecia, mas preferia não olhar em seus olhos. Tinha medo de saber se estavam lhe julgando ou com pena. Qualquer das opções iria doer.

          Enquanto caia muitas coisas passaram pela cabeça. Seus pais gritando enquanto eram interrogados, sua mãe chorando, o julgamento no qual não podia se defender, as acusações ridículas e teorias sobre algo que simplesmente estava ali desde que nasceu. E por fim aquela decisão. Já esperava por isso, mas fazer aquilo com seus pais também? Que culpa eles tiveram? Seus outros filhos eram normais. Enquanto pensava nisso pode sentir as lagrimas surgindo em seus olhos semi-fechados. Fechou eles completamente, e esperou o fim de toda aquela dor.

          Mas o fim não veio. Estava frio, seus olhos se abriram devagar, o vento os machucava. Suas costas ardiam ainda mais do que antes. A dor estava mais suportável graças ao vento frio.

          Começou a prestar atenção a sua volta. O que era aquela coisa branca no chão? Aonde diabos estava? Era isso que tinha no fundo do abismo? Nada estava fazendo sentido.

          Seu instinto de sobrevivência falou mais forte e começou a procurar desesperadamente um local para se abrigar. Já não sabia a quanto tempo estava andando, 1 dia, 1 hora, 1 min, sua mente não funciona direito. E então viu uma construção. Ao menos aquilo reconhecia, mesmo que em um formato e material que nunca tinha visto.

          Entrou procurando algo para se aquecer, o local estava praticamente vazio. Se enrolou nos panos e palha que encontrou e dormiu antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa.

          Algum tempo depois acordou por causa da dor. Não estava mais congelando, mas suas costas voltaram a doer de forma insuportável. Analisando o estado não parecia haver uma solução, estava tudo queimado de uma ponta a outra. Chorou sabendo o que teria que fazer, mas falta de coragem nunca fora seu problema.

          Naquele dia, os moradores da vila de Norei, uma pequena cidade nas montanhas do nordeste do Continente, escutaram o grito de dor de uma criatura que ecoou por toda montanha. Dias depois, mal notaram eles que a tal criatura estava vivendo entre eles como novo morador da vila, sem aquilo do qual teve que se livrar na cabana no topo da montanha. Sua história no mundo anterior terminara, era hora de refazer sua vida nesse novo mundo, do zero.

          • Marco Cavaco disse:

            vou esperar pelo anime XD

          • Miyamura disse:

            Que legal Marco,curto muito fantasia medieval e a historia parece interessante,se vc for postar aqui no site pretendo ler, ta com cara de historia boa…

          • Mailson disse:

            Parece massa! no início sentir um pouco de overlord com log horizon com uns detalhes mais goblin slayer e outros de fantasia rpg (que curto)!

          • Mauricio disse:

            Gostei bastante! Onde compro a continuação?!

          • Giovanni Saibel disse:

            Isso me fez lembrar algumas histórias curtas que eu criava com meu amigo no meu tempo de escola…. bons tempos.
            Quase todas eram inspiradas em animes e rpg’s. A que eu mais levei pra frente era uma cheia de referencias a Claymore e tambem mitologia nórdica, eu até tinha desenhado um mapa.
            Teve uma outra em que era sobre a peste negra, no caso apenas o conceito da doença foi pego, eu e meu amigo elaboramos uma nova doença que deu continuidade para a trama e no fim se tornou algo como uma epidemia e mutação em quarentena.
            São histórias que eu sempre quis colocar no papel, mas sempre tive preguiça para tal…

          • Gostei, faça o seguinte, se vc ver que muitas pessoas tem interesse na história, faça depois o livro em formato e-book e venda, mas antes poderia ver se alguém toparia ser seu ilustrador pra ilustrar a capa e fazer mapas ( se vc quiser), pode parecer maldade, mas com isto vc poderia até financiar a versão empresa depois. Ou coloque o projeto em um site de financiamento por donates se vc ver que as pessoas tem bastante interesse nisso.

          • Marco disse:

            Se o povo do site gostar coloco o vol 1 como ebook na Amazon quando chegar na metade, é o metodo mais facil (link para como funciona abaixo). Ilustrador tem no devianart, é só achar um que você curta a arte e se comunicar por email com o esboço do que você quer. A maioria cobra uns 50 a 100US por pedido. https://www.tecmundo.com.br/amazon/110370-10-passos-publicar-livro-digital-forma-independente-amazon.htm

          • Ártico disse:

            Nada mal. Embora ainda tenha alguns detalhes para corrigir, a sua premissa é, no minimo, interessante.

            “A pergunta foi ainda mais chocante do que ele esperava. Não só por notar que não conseguia lembrar o seu nome, mas por não conseguir lembrar de absolutamente nada, sua mente estava em branco. Em desespero, lagrimas correram de seu olhos, o garoto se sentiu uma concha vazia, e isso doeu mais que seus ferimentos ainda abertos.”

            Esse paragrafo ficou excelente! 10/10

            “Enquanto caia muitas coisas passaram pela cabeça. Seus pais gritando enquanto eram interrogados, sua mãe chorando, o julgamento no qual não podia se defender, as acusações ridículas e teorias sobre algo que simplesmente estava ali desde que nasceu. E por fim aquela decisão. Já esperava por isso, mas fazer aquilo com seus pais também? Que culpa eles tiveram? Seus outros filhos eram normais. Enquanto pensava nisso pode sentir as lagrimas surgindo em seus olhos semi-fechados. Fechou eles completamente, e esperou o fim de toda aquela dor.”

            Esse outro, porém, ficou meio redundante. Tente substituir o “enquanto” por algum sinônimo, como: à medida que, durante etc.
            Além disso, seria adequado dar mais enfase no sentimento de culpa do personagem; algo que, segundo minha humilde opinião, você poderia ter aproveitado bem melhor.

            Pss: Quando for utilizar interrogação, exclamação ou reticências, use no máximo três… Mais do que isso bagunça o texto. E tira um pouco da beleza natural que ele contém.

          • Marco disse:

            Vlw pelas dicas. Vou levar em conta para revisão.

            Quando a parte que comentou. Sim, talvez possa ficar melhor com uma outra abordagem. Devo reduzir um pouco do tamanho também. Não é importante saber detalhes nessa parte, só um vislumbre breve de um momento de grande mudança na vida de cada um deles. Além de deixar algumas dúvidas no leitor quanto ao que exatamente aconteceu. É uma tentativa de que ao jogar 7 diferentes histórias breves de personagens diferentes algum deles ou mais de um vá fisgar o interesse da pessoa, que vai continuar avidamente para saber mais dele, ou quem é.

            A culpa da personagem não vai ser tão explorada no entanto. Essa personagem é extremamente racional. Ela não teve culpa e sabe disso, apenas lamenta o ocorrido, já que gostava da família dela. Só existe um personagem central mais dramático na obra que se torturaria por algo assim. Não gosto de personagens melodramáticos ou sensíveis demais (até por isso ele é o mais coadjuvante), mas era importante para dar variedade ao elenco e conseguir explorar ambiguidades do que é considerado certo e errado.

          • Ártico disse:

            Feliz por ser útil

            Então…

            Claro que tudo depende da construção de sua personagem, mas… ok, considerando que ela seja muito racional ou com uma convicção extrema que possa converter aquele evento, suponho traumático, em fúria ou algo do tipo, então sim, é plausível que ela (apesar de lamentar) não sinta nem o mínimo de culpa por aquele acontecimento.

            O padrão para uma pessoa normal (e com o mínimo de altruísmo) em uma situação onde seus entes queridos estão sofrendo tamanho absurdo unicamente por estarem envolvidos com a mesma, seria sentir-se ao menos um pouco responsável por aquilo. Não?

            Acredito que um individuo que sofra com algo tão cruel, sem nunca ter passado por experiências do tipo, não tem como ficar totalmente alheio de pesar e culpa (resumindo, dúvidas), mesmo que a curto prazo. No que essas dúvidas e feridas iriam se transformar, ai é com você. Só não gostaria que você perdesse uma boa chance de desenvolver sua heroína, ao invés de entregar ela “já pronta” dessa maneira.

            No mais, sei que sua personalidade é bem mais racional e menos emotiva (do que a minha), no entanto, seria mais enriquecedor focar “de maneira justa” em personagens com características diversas, afinal como você bem disse, é importante para dar variedade ao elenco.

          • Marco disse:

            Hum, não, a família dela acabar sendo punida junto é meramente para se entender a rigidez do mundo em que ela vive, não a busca de uma drama pessoal. Ela era um soldado de baixo nível em um mundo absurdamente rígido. Não existe nem mesmo a busca por vingança, dentro das regras do mundo dela tudo que ocorreu ali faz sentido, ainda que ela não concorde. Ela não é a heroína que quer mudar o mundo, ela o aceita e se adapta a ele.

            Claro que existe o herói altruísta, preciso dele para desconstruir suas filosofias. E pessoas com certeza tem balanças emocionais variadas, mas considero os muito dramáticos como exceção, principalmente em um mundo medieval, que é naturalmente mais rígido/cruel com as pessoas comuns desde que nascem. Os normais são o meio termo e os super frios outra exceção. Nisso os livros de Game of Thrones foram uma boa inspiração em um elenco bem variado, com diferentes controles emocionais.

            Quero evitar o máximo de clichês possíveis, e a família morta injustamente seria muito básico. Existe uma trama de vingança, mas só será abordada bem mais a frente na história.

            A heroína em questão vai ser desenvolvida, principalmente no volume 2 e 4, mas não tenho a necessidade de usar seu passado pra isso. Acho meio pobre em algumas obras o desenvolvimento de todos os personagens depender de traumas do passado.

          • Ártico disse:

            Compreendo.

            Segundo o que diz, sua preocupação estava em construir uma visão de mundo mais do que desenvolver a personagem em si. Peço desculpas por meu erro de interpretação.

            Ah, e eu acho que posso ter sido um pouco equivocado em minhas palavras. Não queria que você chegasse ao clichê de motivar o personagem através de uma vingança. Apenas pensei que aquele tipo de experiência vivida por ela fosse algo impactante o suficiente para afetar ou ajudar a construir uma personalidade. Mas segundo o que disse, esse tipo de evento é bem mais natural e corriqueiro para o cotidiano daquela população do que eu supunha.

            É evidente que para desenvolver as pessoas de alguma historia, seguir apenas uma única formula não seria o mais indicado. Porém, se você está dizendo que não existe espaço para evoluir um personagem através de seu passado, então aqui nosso ponto de vista diverge.

            Pessoalmente, não acho pobre quando um herói ou outro é desenvolvido através de suas experiências vividas. Afinal, é de conhecimento comum que o passado tem sua importância na construção da personalidade de alguém. Contudo, sim. Convenhamos que quando são todos os personagens de uma obra sendo desenvolvidos de uma mesma maneira… realmente fica saturado. Mas é claro que o oposto também se aplica.

            Tsc… só não gostei muito disso sobre usar o herói altruísta para “desconstruir suas filosofias”… sei que não adianta muito, mas espero que seja imparcial.

          • Marco disse:

            Hum, já leu sobre os horrores da primeira guerra mundial? ou viu documentários sobre? Ou filmes aonde um novato entra na guerra com uma visão altruísta e acaba horrorizado com a realidade? Digamos que coloquei um personagem assim. Queria vários níveis de ponto de vista, incluindo um inocente e altruísta para encher de dilemas morais, e ver como ele se sai com eles. Questões moralmente ambíguas em situações extremas sempre foi uma coisa que me fascinou, e posso explorar livremente na ficção.

            Lembro em Arrow quando pensei que o protagonista adotar a filosofia de não matar iria dar em uma trama aonde um inimigo que ele deixou vivo mataria alguém que ele gosta. Se ele tivesse matado o inimigo a pessoa ainda estaria viva. Vale a pena manter a filosofia? Mas não, foi só para ele encarnar o herói altruísta, nem tentaram desafiar ou questionar os problemas da nova conduta. Achei um desperdício.

          • Ártico disse:

            1. Yep. Acredito que a maior parte das pessoas, mesmo quem não estudou, tenha alguma noção sobre o assunto (porém, mesmo naquele pandemônio infernal, ainda houve aqueles que se atreveram a serem humanos, suspeito que dai que tenha começado a engatinhar o significado contemporâneo para o termo “herói”).

            2. Muitos filmes, documentários e até mesmo em animes.

            Acho interessante essa ideia, tanto que compartilho desse ponto de vista. Contudo, admito que me preocupa o risco de você criar um personagem de bom caráter apenas para reduzi-lo a um pobre figurante que não faz nada além de sofrer e chorar (vide outras mídias). Seria um baita desperdício de personagem, para dizer o mínimo.

            Justo. Na minha opinião quem tenta ir muito a algum extremo seja positivo ou negativo, muito provavelmente vai acabar fazendo besteira ou deixando de fazer o que é preciso. Basicamente, cometerá erros. Ninguém está livre disso, não importa o quanto tente. Mas as pessoas buscam evoluir para lidar melhor com os eventuais desafios, não? Cada um a sua maneira, é claro.

            Em injustice, como em tantas outras obras, eles também abordam essa filosofia de poupar um assassino. Se quiser ver algum herói se questionar sobre as consequências de sua conduta altruísta, recomendo Batman. Seriados normalmente não aprofundam esse tipo de coisa, exceto raramente (alguns momentos em TWD ou GOT, por exemplo).

            Se me permite a sugestão, mais um pedido na verdade, tente fazer algum herói que possa ser herói. Mas que enfrente todas as dificuldades do seu mundo como deve ser. O questionamento que fica é: existirá a chance deste personagem evoluir e se adaptar a este mundo adverso sem necessariamente precisar se corromper?

            Enfim, apenas acho que uma das coisas mais importante para quem está criando uma historia é saber como explorar seus personagens e desenvolve-los de forma natural e coerente. Saiba explorar as possibilidades. Para todos os efeitos, não posso negar que me sinto de certa forma atraído com as expectativas do que pode sair disso.

  8. Unknown disse:

    [OFF] Eu sei que não tem haver muito com o conteúdo do site, mas vcs poderiam fazer um posicionamento sobre a questão da internet limitada que voltou a aparecer, já que todos seremos afetados negativamente se isso passar, e quanto mais gente se mostrar contra essa palhaçada, melhor.

  9. Pedro disse:

    Off Topic:

    Marco quando é que vais fazer o post das impressões finais de Akame ga Kill?

  10. Gabriel disse:

    “Capa dos meus livros” – Você tá escrevendo um livro?

  11. Gaiafago disse:

    Opa…” […] meu livros ” ? Desculpa intromissão, mas você esta escrevendo um livro ? Se sim, que legal.

  12. Mailson disse:

    Livros? Vc tem livros? Serio? Fale mais…

    • Marco disse:

      “Tem” só seria válido se algum deles tivesse sido publicado. Digamos que venho escrevendo uma história que dividi em várias partes de 100.000 a 200.000 palavras cada (“livros”) ao longo dos anos. Só por passatempo mesmo, e porque sempre quis criar minha própria história – e ter a liberdade de critica-la, podendo corrigir o problemas logo depois a vontade.

  13. Sayado tatu disse:

    Esse ano terá nova temporada de SAO? ou apenas um novo arco?

  14. Gustavo disse:

    Vou ler os livros do Marco Caso tenha menos de 250 Paginas

  15. mateus bassi disse:

    Marco. Como faço para ler seus livros? Quero dar uma olhada, fiquei curioso.

  16. piter SIQUEIRA disse:

    Alguém sabe se esse filme vai vir no Brasil ?

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