[Review] Animes polêmicos: Yosuga no Sora – O incesto, rotas e ecchi levados até o fim
Você pode ter visto várias obras sobre incesto, mas dificilmente alguma delas é igual a essa.
O sistema de adaptação de rotas é completamente anormal. Em vez de tentar fundir todas as rotas na mesma história e deixar o protagonista terminar com uma heroína, o roteiro escolhe adaptar todas as rotas separadamente, permitindo ao telespectador ver o final e o romance com cada uma das heroínas – ao invés de apenas desenvolver seus dramas sem adentrar no romance, como é o padrão da maioria das adaptações de Visual Novel (Grisaia, de 2014, é o exemplo mais atual e popular desse estilo de adaptação de Visual Novel que decide trabalhar o drama das heroínas sem entrar no romance).
O episódio 1 e 2 são a base, com apresentação de personagens e relações. Depois disso são dois episódios (o 3º e 4ª) para trabalhar o drama e romance da Ojou-sama; mais dois (5º e 6º) para trabalhar a garota do templo, três (7º ao 9º) para a amiga de infância, e os últimos três (10º a 12º) para trabalhar a relação com a irmã. Ou seja, o incesto que a maioria quer ver, só chega no final. Tem uma rota extra da Maid também, que é apresentada em curtas bem humorados de 2 minutos no final de cada episódio da versão BD (não pegue a versão TV! ela é toda censurada e não tem a rota da empregada!).
A cada rota finalizada o anime volta no tempo até a escolha que o protagonista poderia ter feito para entrar em uma rota diferente. A exemplo: após terminar a primeira rota no episódio 4, o episódio 5 te manda de volta para o final do episodio 2, aonde o protagonista faz uma escolha diferente. Isso se repete no final de cada rota, mas os locais para onde o protagonista volta são diferentes (a rota dá irmã volta e começa no meio da rota da amiga de infância por exemplo). Para quem gosta de ficção científica é como ver o mesmo protagonista em várias linhas do tempo ou universos paralelos diferentes, aonde ele faz pequenas escolhas diferentes que o direcionam para cada uma das heroínas. É um dos aspectos que achei mais legais do anime, por ser algo que nunca tinha visto nenhum outro fazer (já vi animes com mais de uma rota como Amagami SS, mas não com esse sistema de voltar no tempo cada hora para uma parte da história diferente, mudando suas escolhas). É como ver alguém jogando a Visual Novel voltando nos salvados (save points) e alterando algumas escolhas para mudar de rota.
As rotas de Yosuga no Sora são basicamente histórias dramáticas bem simples. É um slice of life/romance, sem sobrenatural, sem revelações bombásticas (não que não tenha alguma surpresa aqui e ali, mas nada que se pareça com um twist completamente inesperado….bem, talvez o da amiga de infância….). Graças a essa trama simples e não ser necessário reproduzir longos flashbacks, as histórias conseguem ser contadas em poucos episódios sem grandes problemas, ainda que pela necessidade de empacotar todo desenvolvimento relevante em 2 a 3 episódios, a maioria da comédia fique de fora, com foco apenas no drama e romance com a heroína em questão, que por vezes parecem um tanto quanto superficiais (apenas 2 a 3 episódios para trabalhar uma personagem cobram seu preço), além de alguns dramas aparecerem e serem resolvidos rápidos demais, dado o tempo limitado (não sei o quão fiel ele é ao original porque não joguei!).
Para quem curte drama não vai ser um problema de acompanhar, mas para quem prefere uma mistura de vários elementos como comédia, ação, suspense, psicológico e algumas reviravoltas (de novo, Grisaia, de 2014, é o exemplo mais fácil de VN com esses elementos nas rotas) vão achar Yosuga no Sora bem parado.
O protagonista de Yosuga no Sora é meio diferente do padrão. Ele não é vendido como o cara de aparência comum, mas sim um de boa aparência que faz todas as heroínas (e não heroínas) corarem ao primeiro relance, e de bônus ainda é “gente boa”. Ele é meio avançado quanto a experiência sexual – aparentemente graças a um acontecimento quando mais novo, que explica em uma das últimas rotas -, então não enrola muito para beijar a garota e leva-la para os “finalmentes” na primeira oportunidade (o que lhe rendeu um lugar na lista que fizemos de “protagonistas não-virjões de animes“). Nem tudo são flores no entanto, e fora esses traços que citei ele parece meio genérico. Ele faz o que o roteiro manda ele fazer mas pouco se vê de traços de personalidade ou psicológicos marcantes, fora o fato dele ser bem proativo quanto ao sexo oposto e ficar realmente desesperado sem saber que rumo tomar na última rota (a de incesto). Faltou uma caracterização mais marcante fora “ser um pegador que gosta do negócio”.
As duas primeiras rotas são “ok”, não fedem nem cheiram e você só vai lembrar delas pelas cenas de sexo, porque as heroínas em questão são bem esquecíveis. A terceira, da amiga de infância, eu achei mais interessante, por explicar porque o protagonista se tornou mais proativo que o normal em relação a sexo e o porque da garota ficar pouco a vontade perto dele desde o início do anime, mesmo parecendo que era apaixonada por ele. A heroína consegue expressar mais personalidade também, e embora seu problema emocional seja bem simples, é uma rota mais fácil de levar por ter 3 episódios com algumas partes de comédia, diferente das duas anteriores, que só tinhas 2 episódios e são quase que totalmente focadas em drama e romance.
No final de cada episódio tem uma rota extra com a empregada da Ojou-sama, de 2 minutos por episódio. A rota é engraçadíssima, com variações de design chibi e detalhado. Mesmo se decidir pular as rotas da Ojou-sama e da garota do templo depois de terminar os dois primeiros episódios, não deixe de assistir aos minutos finais de cada episódio, porque a rota da Maid é muito divertida.
A última rota é a da irmã: incesto, sem desculpas de não ser irmão de sangue e sem parar no meio do caminho. O drama da rota é o próprio tema (o incesto), e a não aceitação do mesmo pelo população (amigos que descobrem), levando os personagens a ficarem encurralados e terem que tomar uma decisão. A justificativa para eles terem interesse sexual um no outro é plausível, e até mesmo discutida em livros de psicologia para quem se interessar em procurar. A lógica é que quando você separa irmãos quando muito novos e eles se reencontram anos depois é possível que eles se vejam como homem e mulher, quando em casos em que ambos se conhecem a vida toda isso se torna mais difícil, do ponto de vista psicológico.
No fim é uma rota que merecia no mínimo 6 episódios e uma exploração mais profunda do psicológico dos personagens para ser algo realmente marcante. A irmã do protagonista (Sora) é mimada e um tanto quanto infantil, e isso contrasta um pouco com as outras heroínas mais maduras. A Sora amadurece um pouco em sua rota mas não o bastante para deixarmos de ver ela como uma criança mimada e temperamental. Faltou um desenvolvimento melhor da mesma do que ser a irmã tsundere nos arcos das outras heroínas e uma garota egoísta guiada pelo desejo em sua rota.
Cenas picantes (NSFW):
Bem, como o drama é meio sem sal (principalmente o das 2 primeiras rotas), quem acaba virando o destaque são as cenas de sexo picantes, que levaram alguns a classificarem o anime como um hentai softcore com história. Eu acho as cenas ok (não me ofendem ou coisa do tipo, além de serem curtas) e até admiro a coragem do diretor em decidir coloca-las – até 2015 é a única adaptação de VN para TV com as cenas 18+ inclusas de forma explicita.
Como os ângulos escolhidos nunca mostram as partes intimas não existe necessidade de censurar a cena, então acaba soando como um ecchi mais pesado, mas nunca agressivo o bastante para parecer um hentai – as cenas, embora tenha ao menos uma por episódio depois da metade do anime, duram muito pouco (uns 5 a 10 segundos) para o anime se vender como um hentai, então quem for assistir só por elas vai se frustrar (se dos totais de 300 minutos tem 5 min de ecchi é muito). Não que elas deixem de ser um choque para quem vai ver o anime sem saber de nada, ainda mais porque algumas dessas cenas aparecem quando você menos espera, e do modo que você menos espera (aquela cena do sexo na porta da rota final…..nunca mais vou esquecer aquilo).
Como esse anime foi o único a ir tão longe, as cenas eróticas, mesmo que curtas, acabaram virando seu diferencial. Mas tem mais do que isso nele, mesmo que não seja nem perto de tão bem trabalho ou interessante como poderia. Quem sempre quis ver um anime de incesto que leva a temática a sério e vai até o final com ela (sim, estou me referindo a aquele anime de incesto que engatou a marcha ré no final, Oreimo) Yosuga no Sora vai ser muito satisfatório. Mas para quem quer um drama pesado, com personagens bem trabalhados de personalidades marcantes, e um bom tempo para trabalhar o tema em questão (incesto), Yosuga vai ser só o gostinho do que poderia ter sido.
Para quem sempre quis ver um incesto de verdade ir até o final e cobrar suas consequências, é a sua chance. O anime tem seus problemas e nem mesmo é muito divertido de assistir, mas graças as coisas que tentou fazer de diferente acabou marcado como um “clássico dos animes incestuosos” (se é que isso existe….), o qual eu recomendaria assistirem apenas para ver como dá pra fazer uma adaptação de Visual Novel bem diferente do normal, colocando elementos que quase todas cortam. Seria um anime esquecível, mas que pela ousadia da direção e do tema vai se manter conhecido por muitos anos (ou até alguém tentar ir mais longe com um desenvolvimento melhor).
PS: Sobre a polêmica do incesto, eu não comentei nada porque não me importo. Penso que se duas pessoas se gostam ter o mesmo sangue ou laços familiares não faz a menor diferença. Que fiquem juntas e sejam felizes.





Quando começei a ler o review eu jurava que você ia dar alguma nota alta, principalmente quando falou dos puristas… é basicamente isso que você citou, pra mim a obra se vende por ser diferente, mas nem sempre o diferente é bem feito.
próximo anime,não conheço tantos animes assim, EVA é polêmico?
Acho errado julgar a obra como “ruim” só porque ela tem cenas de sexo explícito as vezes ou trata de incesto de verdade (foi isso que quis deixar claro no início), mas isso não quer dizer que eu a considere necessariamente boa. Os diferenciais dela são legais até, mas o roteiro deixa muito a desejar. A nota representa bem minha opinião final, que é, em palavras, algo como “mediano/fraco”.
EVA é polêmico sim, mas dificilmente vou fazer um review desses sobre ele. Tenho o próximo título planejado, mas deve demorar, tem muitas outras coisas na frente. Esse de Yosuga eu tinha pronto faz quase 1 ano, só estava com preguiça de colocar imagens para lançar.
Gosto desse anime, porque ele mostra que o signicado do que é “felicidade” é algo muito relativo , depende do ponto de vista de cada um.
Até que enfim encontrei alguém que também gostou kk. Também gostei muito da trilha sonora, achei belíssima. Pena que o autor do post não curtiu… enfim, é aí que você vê como gostos são diferentes.
Após essa review colocarei yosuga no sora no top de prioridades da minha lista de animes para maratonar. Gostei da forma como o anime foi analisado, técnico, direto, claro e imparcial.
“Sobre a polêmica do incesto, eu não comentei nada porque não me importo. Penso que se duas pessoas se gostam ter o mesmo sangue ou laços familiares não faz a menor diferença. Que fiquem juntas e sejam felizes.” Faço minhas suas palavras Marco-sensei.
sobre o sistema de adaptação tem outro anime que usou algo bem parecido pra adaptar todas as rotas, é o Amagami ss. a diferença fica pelo fato que diferente de yosuga no sora que usa os 2 primeiros eps como base pra todas as rotas, amagami reseta a historia no final da cada arco.
Mais ou menos, Amagami ou volta no tempo para o início da história e muda todos os acontecimentos ou volta no tempo mas muda tudo que acontece sem me deixar saber o que o protagonista fez de diferente para as mudanças acontecerem. Em Yosuga sempre mostra claramaente a parte da história em que o protagonista fez uma escolha diferente, resultando na troca da rota. É como ver alguém jogando a Visual Novel e voltando nos salvados, a rota da irmã é uma escolha diferente no meio da rota da amiga de infância por exemplo.
Olhando essa review fica parecendo que o anime é bom mas foi umas das coisas mais entediantes que eu assisti desde que comecei com os animes,eu simplesmente queria que pulassem tudo e fosse pra parte do sexo,os personagens são chatos e desinteressantes se fosse o anime todo focado no romance dele com a irmã e com ela fazendo safadezas ao longo da trama teria sido muito melhor(nunca vou esquecer aquela cena dela debaixo da mesa).
A trilha sonora achei boa de inicio mas quando aquela porra de música tema começo a tocar todo santo episodio eu queria deixar no mudo.Quanto ao incesto achei de boas não vi porque frescura da galera ja que é justificado que os dois viveram separados por um bom tempo(mesmo pessoal que reclama é aquele fica de olho na prima).
Resumindo é um anime que só vale pra ver o protagonista comendo todas e a irmã,tirando isso o resto é uma porcaria.
“eu simplesmente queria que pulassem tudo e fosse pra parte do sexo” ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Olha, primeiramente nunca diga que algo é ruim só porque você não gostou, pega muito mal (eu mesmo demorei para aprender isso), a não ser que você tenha argumentos lógicos para classificar a história como ruim.
Pelo que entendi tentando (arduamente) traduzir seu comentário para algo mais neutro, é que você esperava ou queria que Yosuga no Sora fosse igual Kiss x Siss, só que fosse mais longe.
O negócio é que Kiss x Siss é uma comédia romântica, e Yosuga no Sora é um drama/romance. Ele quase não tem comédia, e sem isso obviamente a “diversão” é reduzida ao mínimo, ainda mais quando se troca isso por drama. Deixei bem claro que a obra é um drama lento no review, mas não tem nada de errado nisso, é a proposta dela quase desde o início ser assim. Perde pontos no entretenimento, obviamente, mas não desqualifica o roteiro, que mesmo com heroínas meio sem graça a principio, é coerente em sua história.
Dizer que um anime com roteiro coerente é ruim não faz sentido pra mim. Podia ter dito apenas que achou chato, o que eu acharia compreensível. Mas reduzir um anime a “ruim/porcaria” porque você achou chato é muito errado. Fica parecendo que você está desconsiderando análise de roteiro e reduzindo o que é bom ou ruim simplesmente a sua perspectiva de entretenimento (Exemplo: achei divertido = bom, achei chato = ruim).
Por fim, tentei fazer um review levantando os pontos positivos e negativos, e ao final, suponho que o texto e a nota deixem claro que achei ela “mediana/fraca”. Uma proposta interessante mas que podia ter sido desenvolvida melhor, dando mais profundidade aos personagens e ao drama do incesto. É tudo curto demais.
Só expressei minha opnião e minha opnião é que esse anime é ruim.Nunca falei que queria que virasse uma comédia romântica,eu disse ali mesmo que se fosse todo focado no drama da relação entre irmãos teria sido melhor e como um alivio cômico tivesse umas cenas maliciosas deles e se é um anime de drama foi o pior que já assisti concordo que o roteiro funcionou e a proposta do anime também mas é um drama extremamente tedioso por isso achei ruim,quanto ao termo de definição que usei exagerei mesmo mas tem pouco anime que acho tão chato que eu vi pra definir como porcaria e esse se encaixa apesar de eu nun ter dito que ele é uma completa porcaria as partes que achei boa,enfatizei.
“Sobre a polêmica do incesto, eu não comentei nada porque não me importo. Penso que se duas pessoas se gostam ter o mesmo sangue ou laços familiares não faz a menor diferença. Que fiquem juntas e sejam felizes.” Falou tudo!!! só digo isto
Mil Tretas… :v kkk
” A lógica é que quando você separa irmãos quando muito novos e eles se
reencontram anos depois é possível que eles se vejam como homem e
mulher, quando em casos em que ambos se conhecem a vida toda isso se
torna mais difícil, do ponto de vista psicológico.” lol, essa parte eu achei interessante, vou pesquisar mais depois, esse é um tema q se bem desenvolvido poderia ate funcionar, mas pra mim, Yosura No Sora fez totalmente o oposto com uma historia rasa demais, mal teve desenvolvimento “se é que teve” nos personagens, oque pra mim é uma das piores falhas em um anime, sinceramente…
Todas as personagens tem conflitos que são trabalhados e resolvidos (trabalho emocional + mudança = desenvolvimento). É um drama, então não tem como não ter desenvolvimento. A base lógica de acrescentar um drama em qualquer narrativa é forçar exatamente isso, um desenvolvimento.
Como comentei no review o problema é tudo acontecer rápido demais devido a compressão de arcos. O que obviamente também deve ter afetado a caracterização das personagens (só posso supor, porque não joguei o original). A história no entanto é coerente, então no geral, mesmo deixando a desejar, está longe de “não funcionar” ao meu ver.
Pra mim n colou… achei bem fraquinho, mas ok, tenho q admitir q esse n é meu tipo de anime, tb eu n gostei do desenvolvimento, achei mt forçado principalmente as cenas de sexo. No fim ele ta mais pra um hentai.. não consigo vê-lo como um anime.. desculpa senpai… u.u
Não tem nada demais nas cenas, fora o fato de serem mostradas (tem casal no mundo real que progride mais rápido e em locais mais bizarros, malditos carnavais…..). Acho que você se acostumou demais com a frescura da maioria dos animes, no mundo real é algo rápido e natural de acontecer.
E cuidado com o uso da palavra “forçado”. A maioria das pessoas usa de forma errada para atacar qualquer coisa que não lhe agrade (normalmente relacionado a drama). Não gostar é uma coisa, não fazer sentido na narrativa é outra.
Para algo ser “forçado” tem de haver uma justificativa lógica para aquele acontecimento ou desenvolvimento “não fazer sentido” na ocasião, e portanto, ser “forçado pelo roteiro”. Por mais que algumas cenas causem espanto não lembro de nada “ilógico” nesse anime. Não entre naquele bolinho que reduz o anime a um hentai e invalida todo drama que ele cria só porque ele tem cenas de sexo explicitas. Não posso alterar sua visão final da obra, mas ao menos posso te fazer refletir sobre o modo que expressa sua opinião sobre a mesma.
O caso de Yosuga é o reverso a Angel Beats. O último tem vários defeitos no roteiro e as pessoas perdoam (ignoram) tudo porque simpatizaram com a obra e choraram em algumas partes. O outro nem tem tantos problemas assim, ele não fede nem cheira na verdade. Mas é atacado exageradamente porque tem cenas de sexo explicito e incesto. Não vejo nada de errado em você não gostar da obra, mas parece algo mais pessoal, “não é seu tipo de anime”, como você comentou, do que a nível de ter encontrado reais problemas.
exatamente kkk, esse n é meu tipo de anime no fim das contas mesmo, então aquele meu comentário deve ter servido mais como algo pessoal do que uma critica, mas nem é pelas cenas “pesadas” é que eu simplesmente não consigo gostar desse anime em nenhum aspecto.. slá, tb é raro eu gostar de ecchi mesmo.. :v
Marco vc lê pensamentos! Desde aquele top “personagens nao virjões de animes” fiquei curiosa sobre esse anime e estava procurando uma review decente sobre Yosuga no Sora. E então… eis que surge um de seus textos quando decidi voltar e procurar algo por aqui. *-*
Muito obrigada!
Adoro as suas “impressões” e “review”, seus textos são sempre bem escritos, precisos e sinceros 😉
concordo. u.u
To com pena da sua alma de ter que ver esse anime,mas as analises do Marco são ótimas mesmo
penso da mesma forma.. kkk
Muito obrigado.
Yosuga no Sora é um anime bem mediano mesmo. As rotas da amiga de infância e da garota do templo foram as minhas preferidas . Meu problema é com esse protagonista , eu acho ele bem sonso , quando ele se metia nos dramas das heroína eu já sentia como se ele quisesse algo em troca por ajuda-las kkk se é que me intende kk , então ele não me passava carisma nenhuma . O modo de como a história é contada me lembra mesmo Amagami SS e Grisaia , só que esse teve a coragem de por as cenas explicitas. A rota da irmã não me agradou , primeiro por que eu achava ela um saco desde o começo do anime . Não tenho nada contra incesto , mas também não me admira muito em ver em uma obra . Oreimo só fui até o final pois tinhas esperanças que o protagonista acabaria com a Kuroneko . Já em Mahouka , pelo menos a Miyuki é fofinha *–* . Como eu disse é um anime mediano não fede e nem cheira , mas pode ser um bom entretimento , ainda mais pra quem gosta de putaria kk .
É, o protagonista é meio genérico, como comentei no texto. Você não odeia ele, mas também não se importa muito (o que é em geral o problema com a maioria das heroínas). Falta carisma no elenco, de fato.
O modo como a história é contada eu acho bem único na verdade. Grisaia é o padrão de fazer uma história linear e colocar os dramas das heroínas em ordem, sem adentrar o romance para o protagonista poder ir para a próxima sem esquecer o que aconteceu com a primeira.
Amagami lembra mais por voltar no tempo em cada arco, mas nunca sabemos o que o protagonista fez de diferente para mudar de rota de heroína, somos simplesmente jogados em uma realidade aonde tudo acontece de modo diferente.
Em Yosuga é quase como ver alguém voltando nos save points e mudando as escolhas para alterar a rota. Ele deixa bem claro que escolha diferente foi feita em cada rota e as voltas no tempo são cada hora para um local bem diferente.
Mais um Review excelente, bem descrito, bem trabalhado, bem claro, bem montado e acima de tudo neutro. Tudo que se espera de um bom texto. A parte ruim é ler os comentários abaixo e constatar que muitos tem uma dificuldade estranha em aceitar ou entender a diferença entre opinião própria e analise técnica da obra. É muito complicado ser imparcial ou não deixar-se influenciar pelas preferencias pessoais, mas o Marcão geralmente consegue isso com maestria, dando apenas alguns “pitacos” comparativos referentes as suas preferencias/expectativas ao longo dos textos, mas sem que isso influêncie na Avaliações dos leitores e mesmo da obra. Parabéns Marcão, mais um trabalho exemplar.
Tenho esse anime baixado e como jogo VNs sei como é o sistema, de fato este ficou voltando no tempo e adaptando todas as rotas, ago que nunca vi, na maioria das vezes eles escolhem uma rota e terminam com ela, ou tentam adaptar tudo o que puder sem parecer que não estava voltando no tempo ( grisaia mesmo pegou uma parte de cada rota,mas acho que neste caso o temo também definia a rota que vc escolheria), tem uns também que pegam fatos da VN, e depois colocam partes originais ( exemplo: majikoi, o anime tem boa parte criada, ou ao menos não é do primeiro jogo da franquia) .
Só agora q li essa analise q me toquei q é um anime de drama hahahaha
Realmente apesar desse esquema de apresentar a rota completa ser interessante sacrifica um pouco alguns personagens, a ojou-sama e mais prejudicada (melhor opção na minha opinião), depois da primeira rota ela fica bem apagada, a irmã fica frequente o anime todo e a amiga de infância tb tem destaque a ultima rota. A rota zuera é muito boa e a segunda ending zoera adorava (nem via a opening e a ending normal hahahha)
Quando vi sabia q era de putaria mas não sabia q ia tão longe, a mina do templo então carinha de santa mas entre 4 paredes é o demônio hahahaha outra cana bem engraçada é o flagra q a irmã dá do protagonista com a amiga de infância.
Apesar das polêmicas acho q vale a pena assitir por ser um anime um pouco diferente dos padrões normais de narrativa e com echi um pouco mais pesado.
”Yosuga no Sora é uma adaptação de Visual Novel de drama e romance bem diferente do normal,e é isso que a vende até hoje”,concordo plenamente por sinal acho que vou rever isso de novo,o protagonista disso tirando o seu diferencial de ir logo para os ”finalmente” é genérico mesmo,mais não é ruim de qualquer forma.
Acho que o destaque maior desse anime fica mais pelo seu sistema de adaptação mesmo,todas as heroínas desse anime tem um final ”feliz” basicamente,a rota da Nao(amiga de infância) pode até ter acontecimentes relevantes,mais não consegui gostar/simpatizar com ela então essa rota acabou sendo apenas ”chata/ok” pra mim,simpatizei bem mais com a Sora e a Akira então fico com as rotas delas.
Eu penso assim também! Não gostei da Nao! E tinha adorado Akira-senpai e Sora-senpai!
Esse foi um dos primeiros animes que ja assistir. Tava procurando algum ecchi pra conhecer o gênero, bom… acho que voces sabem qual foi minha reação.
Koi Kaze, é o melhor anime que conheço que trata do tema de incesto de forma dramática, se não viu vale a pena conferir (acho q se Marco tivesse visto teria comentado alguma vez)
Não li o post direito pra não pegar spoilers… mas a real é que não sei se vale a pena ver ou nao kkkkk
Me parece uma ideia boa que não foi muito bem executada pela questão de falta de carisma e tal.. mas provavelmente vou ver sim
E sobre o seu ”PS” no final; sensacional
Poucos tem a coragem de mandar essa!
Tambem gostei do ps…
“Aki Sora” tbm foi um dos mais polêmicos.
Nossa, ótimo review! É o 5° anime que assisto completo (o 2° mais adulto) e gostei bastante! Sim, o enredo ficou parecendo apressado e meio raso em algumas ocasiões, e o haru é bem sem sal mesmo, haha! Mas gostei da Akira e da Sora! Alías sempre tive meio que pena/curiosidade porque em todos os arcoa a Sora ficava meio deprê… mas enfim! Primeira vez que atraco neste site e gostei muito! Acho que vou levar a diante escolher ver animes ao invés de séries netflix! Hahahaha!
Adorei a analise e principalmente o PS, discordo das notas, daria pelo menos um 8 mais opinião é opinião. A minha rota preferida sem duvida é a da Sora.
Nao si se foi por sorte ou por azar mas quando comecei a me enteressar pelo mundo dos animes esse foi um dos primeiros que eu assisti. e foi um puto susto nas senas picantes( ͡° ͜ʖ ͡°)
este anime há em eng dub? onde posso encontrar? parabéns pelo review e principalmente pelo PS, poucas pessoas se atreveriam a dizer isso mas concordo plenamente…
Angel Sanctuary… tb ´tem inserto…os protagonistas enrolam-se e são irmãos…
Minha opinião é a msm,felicidade em primeiro lugar
Eu vi o manga e não entendia porque chamavam o Haru de pegador ja que nele (corrija me alguém se eu estiver enganado) so tinha um flashback de uma pagina dizendo que ele pegou a amiga de infância no passado e depois nos últimos capítulos a própria Sora , particularmente acho que a aparência dos personagens mais simples do manga ficava melhor
Pqp… meio tenso hein…
Nada contra! Foi surpreendente de fato,mais para positivo do que para negativo.
eu gostei desse anime, penso que ae o “amor” prevaleceu e só…. tem um outro anime que aborda incesto também, mas de uma forma um pouco mais séria… koi kaze, recomendo ^^
Concordo com você.
É um anime que as vezes Não existe realismo.
Haru tinha uma queda pelas colegas da escola e por a irmã está apaixonada por ele , ele decide ter relações sexuais e incestuosas com ela. Na minha opinião Aki sora é mais polêmico que Yosuga tanto no anime e mangá , outro que é polêmico é um hentai chamado Kodomo no jikan que resume a estupros e torturas sexuais.
Yosuga é um anime que foi polêmica , ele foi bom em algumas coisas e errou em outras.
hahahahah sim, muito bom