Impressões: Akame ga Kill #06 – Mate a Justiça Absoluta!

Eita…..alguém pediu uma luta tensa?

O inicio dando um pouco de tempo de tela pra Leone foi legal por soar fora do “uma apresentação de personagem por episódio” vista em alguns dos episódios anteriores. Nesse eles pulam direto para ação – que diferente da dos episódios 2/3 foi mais bem feitinha em geral e com menos cortes abruptos (usado normalmente para um efeito econômico de velocidade). Mas o ápice do episódio foi com certeza outro…….

O que achei bom aqui é a quebra do que foi estabelecido até agora. Nos primeiros episódios eles sempre matam alguém, sendo normalmente a pessoa que dá nome ao episódio. Nesse que se chama “mate a justiça absoluta” era meio obvio quem parecia que iria morrer, mas nada acontece como o esperado.

Nas lutas anteriores, mesmo a do episódio 4 que foi mais difícil, a Night Raid mostrou supremacia. Nessa não, eles estavam em 2 contra 1 e estavam tendo dificuldade. E é interessante que a Schele, que parecia a mais inútil com aquela tesoura gigante foi quem mais conseguiu fazer algo contra a Seiryu, eclipsando quase que completamente a Mine.

A luta deve ter sido bem empolgante pra quem não leu o mangá(eu suponho), já que ela é rápida, sem bate-papo e tem várias reviravoltas. Não esbanjaram animação, mas não faltou também, sempre que a cena exigia mais fluides faziam cortes mais fluidos. Dado a staff que Akame tem ficou melhor do que eu esperava. É isso que eu quero de Akame: lutas tensas, e esse episódio serve bem pra mostrar o que vem pela frente.

Esses dois combinam, os dois vão de uma aparência moe a algo bem bizarro.

Adeus Schele ;_;

A luta ficou bem adaptada em geral mas acho que eles enrolaram tempo demais em algumas partes. No mangá a luta toda soa mais rápida/frenética se comparado ao anime. No mangá, assim que perde os braços a Seryu já manda o cachorro entrar em modo Berserk. No anime rolam uns bons segundos aonde a Schele podia ter matado a Seiryu. Não é nada absurdo, mas uns 3 segundos a menos ali seriam bons (“mas Marco, essa enrolação pra matar o inimigo é comum em shounens”, é sim, mas eu não gosto disso e se o mangá não enrola não vejo porque o anime faze-lo). Outra parte que soa mais enrolada do que deveria é a Schele chamando atenção dos guardas pra Mine poder fugir. No mangá ela manda a Mine correr e ela corre (chorando mas corre), no anime ela ainda fica lá hesitando por um tempo.

A morte da Schele em si ficou bacana, com uns flahbacks e slow motion pra dar enfase ao momento final da personagem. Vi gente reclamando que ela tinha que ter tido mais tempo de tela pro impacto ser maior (pelos comentários que li de quem viu me pareceu bom o suficiente, da-lê gente sofrendo por ela), mas ai teriam mais vários episódios com lutas previsíveis. Alguém tinha que ir primeiro, essa é a proposta da obra afinal, ser um shounen super violento e brutal, e só mostrar muito sangue e violência não o torna tão diferente de outras obras. Mas ter várias lutas “até a morte”, sem garantia de que a Night Raid será a vencedora, torna.

Se prepara, seu sofrimento está só começando.

Gostei bastante dessa cena do Tatsumi agindo como um típico protagonista shounen e levando uma na cara do Aniki. Também é legal ver como a Mine reflete que a Seiryu estava fazendo apenas o trabalho dela, mas jura que irá mata-lá um dia mesmo assim. Ela entende a situação do lado oposto, mas isso não a priva de querer vingança pela colega morta.

Bom, com esse episódio Akame começa pra valer (apesar de que ainda faltam uns 2 a 3 episódios pro fim do arco introdutório). Essa obra é diferente de tudo que eu já vi em termos de shounen, mas ela demora um pouco pra mostrar isso. Esse episódio é só o aperitivo do que está por vir. Como eles mesmo falam no anime, apartir de agora virão inimigos mais poderosos e todos com armamento imperial. A regra é simples, quando usuários de armamento imperial se enfrentam alguém morre, e nem sempre é o lado para o qual você está torcendo. Mas a melhor parte da obra só começa quando entram os Jaegers (uma espécie de anti Night Raid), já que eles tem as personalidades mais variadas e fáceis de se simpatizar.

Concluindo, foi um bom episódio. Teve luta o episódio inteiro, um desenvolvimento inesperado (para quem se escondeu da internet pelo menos, já que o spoiler tá rolando solto no twitter e facebook) e a criação de uma expectativa e tensão para o que vem a seguir (Esdeath chegou!).

Recomendo esse review do RancomC do episódio. O redator não leu o mangá então sempre gosto de ler as críticas dele (e os comentários) pra ter uma noção das reações de quem não sabe o que esperar da obra.

Extras

Que cenário lindo! Nessa parte o anime deu de 10 no mangá.

Bem mais brutal no mangá, assim como a luta parece um pouco melhor no original também.

Personagens no mundo de fantasia Akame ga Kill conseguem força sobre humana com treinamento, já comentei sobre isso. Então por mais que essa cena da Schele aguentando as bancadas (um braço humano normal não aguentaria) seja estranha ela está dentro das regras estabelecidas pelo autor.

Cacete!

hauhauhauhuauahaua

KanaHana fez um ótimo trabalho dublando a Seiryu. Essas variações dela do moe a “justiça absoluta” são insanas e devem ser difíceis de fazer (já a dubladora da Mine ficou meio bizarra quando tentou gritar). Não consigo detestar a Justice, ela é uma adolescente moe MUITO perturbada, obcecada, e não sabe separar o bem do mal (parece um membro de um culto religioso fanático), mas ai ela faz essas carinhas e discursos bonitinhos e……tenso XD.

Moebocop

Nunca tinha parado pra pensar muito nisso mas a Justice parece uma espécie de Robocop do mundo de Akame. Ela é uma “policial” que teve modificações no corpo. Quando ela volta “concertada” mais a frente isso fica ainda mais evidente. A diferença é que ela é um Robocop fofinho hauauhau (ao menos quando não está lutando).

Justice é bem mais moe no Mangá.

Huahuaahuuahahuau

Todo episódio que mostra a Esdeath vai ter foto da Esdeath no post, porque eu quero XD.

Bem feitinha essa transformação da Leone, e “detalhada” ( ͡° ͜ʖ ͡°).

Huahuahuahauh, não lembrava mais dessa parte, Leone/10.

Por último umas fantarts legais em homenagem a Schele.