Primeiras impressões: Blade and Soul

-A aventura épica de duas guerreiras.

Créditos ao Marco pela escolha da imagem de divulgação do game
-Blade & Soul é um anime adaptado de um jogo online em que você pode escolher fêmeas com roupas provocantes para lutar por você (mais informações nesse tópico). Já no anime elas vão lutar por elas mesmas em busca de vingança contra os guerreiros do império do mal, aqui com o nome de império Palam.
-Essa é a protagonista. Seu nome é Aruka e ela pertence ao clã Tsurugi (nota: Tsurugi é o nome de uma espada japonesa). No quesito personalidade, ela é totalmente estoica e deve ter umas 10 falas no total, só abrindo a boca quando é realmente necessário, o que pode ser bom por um lado e ruim por outro lado. Um aspecto positivo seria a abolição de diálogos irrelevantes e desnecessários, assim como sua estabilidade como personagem ser mantida. O ruim é que é muito fácil esboçar um personagem que não precisa falar, apenas agir, e isso acaba colocando ela numa posição em que não possui muito diferencial. 
Foram utilizados apenas 4 quadros do pico do salto até esse frame
-De uma perspectiva um pouco mais otimista, ao menos ela é pro na arte de chutar bundas, que para alguns já é o suficiente, embora isso funcione melhor nos games em que você controla um certo personagem e sai com ele por aí cumprindo as missões ou explorando o mundo, como o clássico Zelda, por exemplo, em que Link não conquista o fandom com uma personalidade complexa e intrincada (ele nem tem falas), mas sim com suas ações e o que ele pode fazer. É uma das coisas que os fãs de SAO gostam também, então só posso imaginar que funcione em determinadas situações.
-A animação não deixa nada a desejar, e as cenas de ação são bem curtas, o que ajuda bastante a manter a qualidade também. Não são sakugas surpreendentes com rotações de câmera e mudanças de perspectiva, mas funcionam pela simplicidade, cuja meta é principalmente realçar movimentos rápidos e precisos de uma assassina experiente. Particularmente, gostei da cena em que ela cega o oponente que tomou o suplemento pra ganhar superpoderes e em seguida o apunhala. Aqueles 3 minutos foram extremamente corridos, contudo, o fogo se espalhou extremamente rápido e o carinha também não era lá essas coisas. O interessante se você reparar no subtexto é que a Aruka deixou todos os três protetores da chefe do vilarejo morrerem e só quando o grandão ia atacar a garota é que ela interviu, o que mostra que ela é do tipo que se concentra nos detalhes. Se a missão era proteger a garota, não tem porque se importar com os outros caras, pela sua lógica. O modo como o vilarejo foi subitamente atacado e as mortes foram meio toscas, não chegando ao ponto de trash, mas indo por esse caminho.
Pessoas morrendo. Por todos os lados.
-O que esperar? Dado o preview do próximo episódio, o fato é que provavelmente teremos uma batalha contra um dos generais do império Palam, se ele seguir uma fórmula fixa. Se não, as batalhas serão mais esporádicas, o que o tornará menos previsível. Claro, seguir fórmulas não implica em um aspecto negativo, afinal os Kamen Riders, Super sentais e Precures continuam vendendo. Eu gostei de Star Driver e também de Katanagatari (até o episódio que eu vi, o 4) e ambos seguiam fórmulas, apesar de por algum motivo o primeiro ser muito criticado pelos integrantes dos altos escalões otaku por sei lá qual motivo. O anime é patrocinado por uma emissora de TV, e segundo o Marco, as vendas não importam tanto nesse caso. Pode tornar-se uma experiência agradável conforme o tempo, e quem sabe um romance lésbico se desenvolva entre a Aruka e a filha do chefe do vilarejo lá, torçam por isso.