Impressões semanais: Machine doll wa Kizutsukunai 10/Yowamushi Pedal 10

Reação típica dos meus leitores ao ver que saiu o post da semana.

Machine doll wa Kizutsukunai 10

Se chorar apanha mais
Raishin está preso nas passagens subterrâneas com Henriette, que por sinal é totalmente inútil e precisa da ajuda dele até para respirar (Resident Evil 4, alguém?). Ele se aproveita da inteligência magnífica da menina e a engana para que acredite que existem monstros nesse antigo laboratório subterrâneo (coisa que eu também faria, boa Raishin!). Ok, ela também tem algum tipo de complexo de inferioridade em relação a irmã, mas esse é o máximo de desenvolvimento que ela terá provavelmente, já que até de isca para a batalha serviu.
Raishin tá precisando de um pênismaton
Após 3 arcos, já pra dá generalizar uma estrutura geral definida. Machine doll apresenta certas influências do gênero mistério. Sempre começa com uma situação e personagens novos sendo introduzidos, então cria-se a partir daí uma conspiração com a qual essas personagens estariam supostamente envolvidas, só que descobrimos no decorrer do arco que elas são inocentes e o Raishin não só deduz essa inocência como resolve o problema da maneira mais simples possível, ou seja, chamando os caras pra porrada.
E a ironia é que o único cara que o único mistério que ele não consegue resolver é aquele que ele lutou a vida inteira para perseguir: Magnus Bane, que é o irmão do mal que destruiu todo o clã. Alô Itachi. Nesse caso, o Raishin é o Sasuke, só que menos irritante. Agora com o flashback, as chances de ser o Magnus aumentaram e muito, pois ele tem a mesma altura, mesma voz e usa a mesma máscara. Ele pode estar fingindo não saber de nada ou pode ter perdido a memória em um incidente infeliz ou coisa assim (Gundam Seed destiny, Mu la flaga, alguém?). Faltando dois episódios, pode ter um final aberto ou um final bosta e corrido em uma luta com o Magnus.
E a Yaya tava acesa nesse episódio, hein?
Nota: 71/100

Yowamushi Pedal 10

Tão anos 90 essas caras
Ao contrário do episódio anterior em que vidas e ideais estavam em jogo em uma competição acirrada e sangrenta, este foi permeado por um tom de comédia, com Onoda e Makishima protagonizando as cenas, e talvez um ou dois momentos de Imaizumi e Naruko.
E o Makishima? Não aquele do cabelo branco que as fujoshis adoram, mas sim a criatura esquisita de cabelo verde. Tudo nele é estranho, o cabelo, os olhos de tartaruga, a forma como pedala, seu raciocínio (sério, serrar a parede pra esconder as marcas?) e é claro, a inaptidão visível no que tange a interação social. Ao mesmo tempo que ele chega a ser diferente de Onoda, também é muito similar ao mesmo, e na própria conversa entre os dois se vê isso. Nenhum deles consegue sustentar um assunto por mais de 10 segundos e acabam silenciando. Onoda é o amigo otimista que se impressiona com tudo e tem reações exageradas, enquanto Makishima é do tipo que conhece suas limitações e toca o bonde com elas. O Onoda não sabe que é estranho, já o Makishima sabe. Como um duo, eles são bem interessantes para comparar os atributos de personalidade. Agora é esperar pra ver como é a dinâmica do Naruko e Imaizumi com os senpais.
Tomando o Onoda como linha de chegada, dá pra dizer que o Naruko venceu o Imaizumi desssa vez, não dá? Ah, essas cenas, o orgulho masculino também consegue ser moe às vezes. “Não conte a ele que estou treinando em segredo”. É algo como “eu não quero que ele pense que estou fazendo algum esforço extra por causa dele, pois assim estou admitindo minha fraqueza”.
Nota: 69/100