Confissões, Beijos, Ação e uma Morte Lindíssima T.T | 5 Cenas Marcantes #23

Kris Artiero disse:

Não vejo incoerências no anime, tudo teve a devida explicação. Talvez para o meu modo de ver a vida “encaixou” com o ritmo que o roteirista colocou no anime e fiquei com impressão de estar fluente e devidamente exposto.

Não vi incoerência, mas concordo que o aprendizado de Armatização da Rose e da Alisha ficou “meio rápido demais”, o roteirista e o diretor procuraram amenizar essa velocidade com alguns diálogos entre elas conversando sobre a Armatização. O mesmo acontece com o entendimento do Sorey sobre a Purificação e a persistência dele em não matar.

Também não vi como teimosia insensata a escolha de não matar que o Sorey adotou. Vi apenas como firmeza de caráter e propósitos.
Imagino que se fossem deixar o Sorey mais maleável quanto aos questionamentos de matar, sobreviver, purificar e harmonizar com a natureza, seriam diálogos bem dificeis de serem elaborados e para serem completos e inteligíveis a ação dos episódios nunca teria espaço para aparecer.
Por isso não vejo o Sorey como um teimoso insensato, pode ser visto como um herói padrão e clichê, isso é um fato. Como eu sou gosto de heróis clichê, para mim fica ótimo Tales of Zestiria estar assim com seu protagonista.

E o fato de o Sorey falar várias vezes “matar é errado” assim com apareceu no diálogo de redenção da Rose, mostra a brecha que Artorius foi um péssimo Pastor. Sorey mostra que sacrificar alguém, como Artorius fez, não serve com solução alguma para harmonia de humanos e serafins. O resultado foi o ódio da Velvet Crowe, que teve o irmão sacrificado, e que a conduziu a ser a primeira Lorde da Calamidade. Isso aparece no anime, aos poucos e ao longo dos episódios da S2.

Eu vi nos playtrough e cutscenes do Youtube várias coisas que o anime não contém, mas o anime se sustenta por si só, sem esses acréscimos. Qualquer um que não tivesse jogado ou pego spoilers entenderia a história como está. Claro que devo dizer que entendo a frustração do pessoal que curte a fidelidade 100%, mas nem sempre é possível.

Kris Artiero disse:

Eu entendo os pontos que vc levantou, especial sobre a Velvet e o Lorde da Calamidade.
Tbm tive a sensação de cenas e tensões serem abandonadas por outras, e no último episódio ficou atenção na morte do Dezel, que acho que não precisaria fidelidade ao jogo, preferiria que fosse mantido vivo. E olha que o carisma dele estava fraco para mim. Só foi melhorar quando ele prometeu ao Sorey não matar.

Só não vi como incoerência, falta de foco na interação de cenas, com certeza, mas não incoerência.
Mas talvez estejamos falando a mesma coisa, só que usando nomes diferentes.

E eu gostei muito de o Sorey assumir que purificaria os dragões, ele estava disposto a ir às últimas consequências, e sabia que teria de fazer essas purificações após derrotar o Lorde da Calamidade.
Ja fiquei mais satisfeito de ver aquela cena em que o Sorey “conversa” com a Velvet Crowe e aparece ela falando “Por que os passáros voam?”, eu queria muito ver alguma interação entre eles, e no jogo não existe algo assim.

Só veja, que esse é um anime que se tornou dos meus “queridinhos”, não digo que não haja falhas técnicas, mas é perfeito para o meu gosto.

Kris Artiero disse:

É que a impressão que tive foi diferente da sua sobre a utopia em Zestiria.

Fiquei mais com a impressão de o Pastor-purifica-tudo não existe por os Pastores anteriores não foram fortes ou sábios o suficiente. Sorey mostra ser capaz de algo nunca feito. A Lailah fala a crença dela que o Sorey conseguirá, o Dezel também.

O Sorey questiona intensamente (seja por teimosia, insatez ou protagonismo) o sacrifício do irmão da Velvet que o Artorius fez, e a quela comunicação de “buraco espaço-temporal” com a Velvet dá esses indícios. Foi o que entendi, ao menos.