Mekaku City Actor Episódio 10 – Fantasy Forest –

Outro episódio fechadinho e com informações úteis.

E surpreendentemente, esse episódio acabou sendo bem fiel a música do título, apesar do destaque ter sido mesmo a história da nossa monstrinha Azami e sua figura que até agora estava nas sombras. Bem, vamos começar falando pelo inicio do episódio, parte que mais me chamou atenção.

A sequencia inicial é a mais antiga do anime em termos cronológicos, talvez por isso tenha sido quase que completamente em preto e branco, mais lembrando um filme. Na verdade, o fato de haver alguns detalhes coloridos em vermelho me lembrou especificamente A Lista de Schindler que usa a mesma técnica para destacar o casaco vermelho de uma criança judia no meio dos corpos.

No episódio a intenção com certeza foi destacar os olhos vermelhos de Azami e as luzes perto da cena que essa desaparece. Não tenho certeza se foi uma referencia indireta ao filme (a situação de Azami, de certo modo, também é a de preconceito como a dos judeus) mas fica ai a observação.

Continuando, temos a interação da Shion com sua filha, a pequena princesa na torre, Mary! Como já deu para perceber, o episódio todo lembra um pouco um conto de fadas. Mary é ensinada por sua mãe a ficar na torre para se proteger do mundo exterior e seus poderes são tratados como uma “maldição”. Tudo se reforça mais ainda quando ela e sua mãe são hostilizadas pelos forasteiros (estes estão sempre usando máscaras, provavelmente para inverter a posição de quem é monstro e quem é humano).

Azami é novamente mostrada, num mundo que não lembra tanto o “limbo” do episódio quatro, mas sim dá mais a sensação de ser um inferno ou coisa parecida, com uma serpente (citada nos contos episódio passado) que pode vir a representar o demônio que tenta a pequena monstrinha. No geral não gostei muito do diálogo que os dois tiveram, soou um pouco artificial demais, mas ainda é perdoável.

Por fim temos o encontro de Mary com seu “príncipe” Seto, menino com a habilidade de ler os pensamentos. Como se pode ver ao longo dos episódios passados, ele tem uma interação mais protetora com Mary que com os outros, e aqui está o motivo.

Novamente, eu comento que estou com o medo do final, apesar de eu achar que vai fechar com todas as informações, duvido que terá realmente um “clímax”. Bem, vamos ver.

EXTRAS:

Olhando agora… fisicamente, Konoha é bem parecido com a Mary

Alguns vão falar que a biblioteca da casa da Mary se distancia demais daquela mostrada no clipe original, mas eu gostei. Reforçou a sensação mística e fantasiosa do episódio.
Nossa querida Kana Hanazawa narrando o epílogo foi uma fofura! Eu queria que ela tivesse cantado a música do episódio.
O Tori (construção acima) está ligado ao xintoísmo e simboliza a passagem para o mundo dos deuses. Pensando assim, faz bastante sentido.
É, Mary é uma princesa. Da Disney.

Apesar da pobreza em termos técnicos nesse episódio, alguns momentos com essa luzes ficaram muito bonitos.

O clipe do enceramento cantado pela Lia ficou menos movimentado que o de Daze mas não deixa de ser muito bem feito. Combinou muito bem com o episódio da semana!
E SEMANA QUE VEM TEMOS:

Otsukimi Recital, a música mais pedófila da franquia.