Summer Time Rendering #07 – Impressões Semanais

Dando continuidade ao que foi mostrado no último episódio, essa semana Summer Time Rendering conseguiu acrescentar um pouco mais de informações importante para entender as Sombras e o passado da Hizuru.

Uma coisa que me deixou meio confuso logo de cara foi o comportamento do Nezu.

A Hizuru deu um bom argumento para não entrar em detalhes da sua verdadeira identidade e, minutos depois, ele estava confirmando tudo o que o Shinpei perguntava e dando detalhes da “dupla personalidade”.

Por mais que ainda tenha a questão de como as duas personalidades/pessoas dividem o mesmo corpo, são informações importes que o ideal seria as Sombras não terem conhecimento, principalmente a parte do Ryuunosuke não ter as memórias da Hizuru.

Essa exposição, por mais que te ajude a entender melhor como a Hizuru/Ryuunosuke agem, me pareceu meio incoerente com o que o próprio enredo tinha falado antes – sobre como o Shinpei não precisava ter detalhes da Hizuru para não correr o risco de entregar isso, caso fosse renderizado.

O Shinpei deduzir era ok, mas o Nezu explicar tudo foi meio estranho.

Tirando essa questão, gostei de como algumas informações interessantes foram sendo adicionadas nesse episódio.

O lance de criar imunidade as Sombras era algo que não parei para pensar, mas que faz bastante diferença na hora de enfrentar as criaturas.

Se desse para ficar renderizando uma pessoa várias vezes a coisa ficaria bem mais complicada, mas dessa forma é mais prático controlar quem é confiável ou não.

Isso, por sinal, me deixa ainda mais curioso para saber o que raios são esses bichos, porque o fator “doença” que relacionaram agora me faz ficar ainda mais confuso sobre uma possível origem para as Sombras.

Vamos ver até onde vai.

Além disso, a troca entre a Hizuru e o Ryuunosuke foi uma adição curiosa.

Eu não tinha me ligado, mas quando parei para pensar os detalhes estava lá desde o inicio, como ela usar “watashi” (pronome feminino) em alguns momentos e “boku” (pronome masculino) em outros.

O final do episódio fecha muito bem a relação entre os dois, dando um toque mais humorado para situação que me ajudou a simpatizar bastante com o Ryuunosuke e gostar ainda mais da Hizuru pelo lado mais fofo que ela mostrou.

No entanto, acho que o mais importante em tudo isso é manter em mente que os dois eram gêmeos.

Bem capaz de que seja a razão para o Ryuunosuke ainda estar junto da Hizuru, já que poderiam fazer um “upload” dele pelos dois serem biologicamente parecidos, ou alguma doideira do tipo.

É assim que se faz uma boa tsunderagem.

Por fim, o destaque para mim fica na luta dentro da casa dos Kaboyakawa.

Além do confronto em si ser bem movimentada com direito a pessoas perdendo a cabeça, é bem interessante ir vendo algumas nuances de como as coisas funcionam.

A Shiori parecia comandar as duas Sombras que deveriam ser seus pais, o que é curioso para a estrutura de famílias que foi introduzida nesse episódio.

Além disso, ela pareceu ser mais forte que as outras e conseguiu dar um pouco mais de trabalho para o Ryuunosuke no combate.

Acabei não falando isso no episódio do festival, mas é sempre legal ver lutas equilibradas por aumentar a tensão do que pode acontecer.

Com o Ryuunosuke no controle a Hizuru consegue lutar muito bem, mas não é imbatível e até falha em derrotar algumas sombras.

Tá certo que o Nezu fez um leve cosplay de Stormtroop com aquela arma de prego, mas eu gosto quando o personagem badass também tem suas fraquezas e ainda está em processo de aprendizagem, como deu para ver pela reação do Ryuunosuke ao notar que ainda faltavam informações de combate para Hizuru.

A mulher é braba, mas não invencível.

Outra coisa que gostei nessa luta é como ela vende uma ideia importante para o futuro do anime.

A Shiori podia ser uma criança do capeta, mas ainda era uma criança. Na maior parte da luta ela não parece humana, porém, em certos pontos ela tenta apelar para o emocional e gerar empatia.

Mesmo a menina sendo um sombra com cabeça a segundos atrás, é uma situação delicada que dá para entender a hesitação do Shinpei e a forma como ele considera o que ela falou.

A Ushio provavelmente vai cair muito nesse dilema das Sombras serem uma versão ressuscitada da pessoa e fazer o Shinpei ficar se questionando  sobre o que ela é, já que a Ushio Sombra entende que não é a original, mas se sente como ela e vive dessa forma.

Vale lembrar também que a própria Hizuru já foi vítima desse sentimento no episódio passado ao sentir a perda da amiga de infância.

O Ryuunosuke também deve assumir o controle para diminuir esse sentimento de culpa e hesitação que poderia surgir durante os confrontos.

Já sinto o potencial da treta.

Eu estou bem ansioso para ver como isso vai ser trabalhado agora que a Ushio reapareceu e espero que usem bem a ideia, porque gosto bastante desse tipo de dilema moral sobre humanidade.

Agora é esperar para ver como as coisas vão se desenvolver com o plano para enfrentar a Sombra da Mio e se mais surpresas vão acontecer no meio disso.

Extra

Skin yandere desbloqueada.

Finalmente voltou =]

Tava igual em jogando FPS.

Já falei que ela é braba demais?

Gostei da influência do Shinpei.

Bem legal a relevância dele para mudar o resultado dos planos da Hizuru, não só pela parte de intervir no final, como por também ter essa noção de que algo deu errado em paralelo ao que ele fazia nos loops anteriores.

Curioso…

Fico me perguntando se tem um motivo para isso ou se é apenas questão de estratégia. Trocando a família inteira fica menos improvável de serem descobertos.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.