Fate/Grand Order: Babylonia #17 – Impressões Semanais

O episódio dessa semana foi bem interessante, ao menos para mim, já que, não só entregou um lindo fanservice com Ishtar usando o seu Noble Phantasma, como trouxe de volta a Ereshkgal, e ainda manteve a história movimentada com o confronto contra a Tiamat, e os preparativos e planos que precisam fazer para poder derrotá-la.

Como deveria ser de imaginar, não seria tão simples assim enfrentá-la, e a primeira investida contra Tiamat acabou não rendendo muita coisa, e ainda piorando toda a situação.

Na parte visual, como um bom waifuista, não tenho nada a reclamar. A animação do NP da Ishtar estava linda, e ver ela ganhando destaque é sempre interessante.  A parte final ainda volta a colocar ela em foco, não de um jeito positivo, mas não deixa de se engraçado.

Acho que agora dá para entender os motivos dela aparecer junto da Aqua em alguns memes por aí, porque, quando mais precisaram dela, a Ishtar acabou decepcionando e não podendo ajudar em nada (a plaquinha que dão para ela é a melhor parte).

Como ela perdeu um criatura mística lendária, fica o mistério aí, porque eu não lembro se explicaram isso no evento em que ela está carregando o dito Touro Gugalanna.

Damegami <3

Em contra partida, sua irmã mais nova, se é que dá para separar as duas por idade, já trouxe mais orgulho para casa. A entrada da Ereshkgal em cena foi muito boa, mostrando o porquê dela ser uma das personagens mais queridas de Babilônia.

A parte interessante aqui, é entender um pouco dos motivos dela ter ficado para trás. Como é a rainha do submundo, precisava ficar para gerenciar as almas que morrerem, o que no caso ali, acabou saindo do controle e criando um caos por conta da quantidade excessiva (e ela sofre restrições por deixar o submundo, então o melhor lugar para ajudar seria lá mesmo).

A revelação de que ela já vinha fazendo planos há um bom tempo para colocar toda Uruk dentro do submundo me fez rir de verdade, porque eu não lembrava dessa parte.

E claro, por tabela, isso também faz com que a personagem seja importante para a história, já que é algo que somente ela poderia fazer, trazendo mais relevância para o seu recrutamento.

Mesmo assumindo que ia jogar uma cidade inteira para o submundo, ela ainda é fofa.

Por fim, temos a parte do confronto com a Tiamat. Em termos de narrativa eu achei que foi um desenvolvimento interessante.

Talvez se tivesse deixando para terminar o tiro final da Ishtar semana passada, e puxar esse gancho da segunda forma para esse episódio, teria aproveitado melhor a ideia.

Usar ali no começo fica meio óbvio que ela iria brincar de vilão shounen e assumir uma segunda forma, o que faz com que aqueles momentos de paz dos personagens seja bem previsível.

De qualquer forma, com a Tiamat 2.0 aparecendo os personagens precisaram recuar para pensar em um novo plano. A conversa com o Gilgamesh traz um questão bem interessante sobre a história.

O objetivo ali nunca foi manter a Mesopotâmia (cidades) viva, mas sim a existência histórica dela. Ou seja, salvar o maior número de pessoa é uma prioridade secundária na missão da Chaldea.

Ficar pensando em como salvar as pessoas seria correr atrás de algo sem propósito, e por isso é importante o protagonista ter em mente que deve manter Uruk e o legado do Gilgamesh vivos para que a Mesopotâmia em si não seja destruída.

Já tá tudo na merda mesmo…

Além disso, outra coisa que ficou interessante foi o plano em si para derrotar a Tiamat. Desconsiderando o qual conceitualmente ligado estão os dois mundos (plano humano/Submundo) para que o “GPS” da Tiamat seja enganado.

A ideia em si é bem inteligente e resolve o problema sem forçar muita coisa. A existência da Tiamat não é fácil de lidar, nem mesmo para Deusas no nível da Quetzalcoalt, então amenizar os efeitos dela com aquela estratégia é algo interessante.

No fim, se a Ishtar não tivesse vacilado, o plano teria ficando ainda mais fechado, mas como ela perdeu seu pokemon — quero dizer, sua criatura mística, eles vão ter que se virar de alguma outra forma.

Agora é esperar pela semana que vem para ver o plano em ação, e se as coisas vão funcionar de acordo com o que eles planejaram.

Extra

Não tem como não querer isso no jogo, mesmo sendo impossível.

Nota do editor: Boss final! Grande ameaça! Mãe dos monstros!…. É uma garota semi-nua com rosto fofinho e ESTRELINHAS NOS OLHOS! Pqp Nasu…

Não entendo muito disso, mas o CG da Gorgon parecia mais natural para mim.

Nota do editor: Menos Natural? Isso é de sangrar os olhos! Que CG Horrível! Parece um boneco Live Action de plastico no meio de um anime 2D. Quebrou toda imersão. Eu estava rindo desse treco em vez de ficar tenso com a aparição.

Uma Eresh, porque Eresh nunca é demais.

Cara do Gilgamesh de “Ela iria ganhar o jogo sem eu nem saber como”

Eu não tinha reparado nisso até agora…

Mas essa ending mostra todos os sacrifícios que o Gilgamesh fez, inclusive os servos que não foram mostrados no anime, mas que são citados no jogo. Todos esses quatros (Fuuma, Ibaraki, Amakusa sim, o de Aprocrypha e  Tomoe) morreram antes do protagonista chegar em Babilônia.

Infelizmente o NP dela é muito grande, então isso é o melhor que consigo fazer =/

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.