Fate/Grand Order: Babylonia – Primeiras Impressões e tirando dúvidas

Fate/Grand Order: Babylonia já entregou o seu segundo episódio, então já podemos falar um pouco sobre como as coisas andam no anime.

Na verdade, aproveitando a oportunidade, seria legal até explicar um pouco do que vem acontecendo para ajudar a galera que está meio perdida no meio de toda essa história, sendo assim, vamos ao que interessa.

E a minha Eresh nem apareceu ;-;

Em termos de adaptação, o anime, até então, vem sendo bem competente. Eu pensei que as coisas aconteceriam um pouco mais rápido, mas a história tem mantido um ritmo agradável, e que aproveita bem os momentos necessários para desenvolver o enredo.

As explicações tem se mantido bem dinâmicas, intercalando algumas cenas de ação, que já adianto, estão muito bem animadas, e isso acaba criando episódios interessantes de assistir.

Para quem já leu a história no jogo, esses dois episódios conseguiram representar bem os eventos, incluindo alguns fanservice bem divertidos, como foi o chute do Fou no Merlin, que acaba sendo uma piada recorrente dentro do jogo.

Além disso, acredito que para quem não acompanhou o jogo, as coisas também funcionaram bem, com uma boa introdução de alguns personagens, da situação geral do mundo, com as criaturas atacando e tudo mais, onde até mesmo já tivemos um pequeno plot twist com a origem do Enkidu.

Aquele flashback do primeiro episódio foi bem jogado.

Já em relação a qualidade técnica, o anime tem correspondido bem a todo o hype criado pelos trailers. As lutas são sempre movimentadas, e aproveitando bem de algumas coreografias para dar ainda mais movimento para as cenas.

A direção também tem conseguido ser competente nos momento de calmaria, como falei mais acima, deixando as explicações acontecerem de uma forma mais natural, ou intercalando alguns flashbacks curtos para não cair em diálogos expositivos que te cansam.

A trilha sonora também consegue se manter presente, em especial nas lutas, onde, combinada com uma boa sonoplastia, acaba deixando as cenas mais empolgantes.

Lutinha da boa.

Dito isso, vamos ao que pode estar incomodando um pouco quem está entrando no anime sem ter jogado o game.

Para resumir em poucas palavras, o mundo do protagonista teve o seu final decreto para 2017, e com a ajuda de uma organização chamada Chaldea (os cientistas que ficam aparecem no episódio), ele precisa ficar viajando a determinadas épocas que foram marcadas como cruciais.

Ele em si não tem lá muitas coisas, sendo apenas um mago comum. Mas, por conta de ser o único capaz de ainda fazer contratos com servos, e um dos poucos disponíveis para usar a máquina de viajem no tempo, acaba formando um contrato com a  Mash, e assim começando as missões.

A partir daí é só imaginar aquela relação de viajem no tempo, onde, ao encontrar os santos graals que estão perdidos nas singularidades, o mundo fica um passo mais perto de ser salvo.

Vale ressaltar que esse Fate segue um esquema de história diferente dos demais. Enquanto que os outros animes costumam trazer aquele modelo de battle royale, com a disputa pelo graal e vários mestres e servos, aqui já não acontece o mesmo.

Ainda se tem os servos em múltiplas classes sendo invocados, mas eles não estão ali disputando o direito a um desejo.

Aos poucos vai começar a fazer um pouco mais de sentido.

Por último, o principal ponto a entender sobre o anime é que esse é o último arco da história em termos de singularidade. Existe mais um arco depois de Babylonia, mas para efeito de entendimento, é melhor ter em mente que resolvendo os problemas aqui, as coisas deveriam se acertar.

No geral, não tem nada muito relevante nesses outros arcos, mas eles fazem parte do processo de desenvolvimento da história, onde a solução de cada um deles influenciou os personagens de alguma forma, mesmo que minimamente.

Um bom exemplo disso é aquele Noble Phantasm (Fantasma Nobre, se preferir) que a Mash usa no primeiro episódio para amortecer a queda.

Aquilo lá foi algo que ela aprendeu a controlar em outro arco, e que demonstra um progresso de evolução para a personagem e o mestre dela, já que ambos estão conectados.

Talvez para quem esteja começando aqui soe como se eles fossem novatos, ou fracos demais para quem já tem tanto peso na bagagem, mas, a verdade é que todo o contexto geral da história diz que aquela é a mais difícil de todas as singularidades, então, naturalmente, a força dos inimigos se equiparam, ou sobressai a deles.

Essa Mash é uma versão bem mais poderosa.

Em resumo, é isso. Eu gosto bastante de FGO, então é relativamente fácil para mim ficar entretido com os episódios, mas acredito que o resultado do anime tem sido bem positivo.

Infelizmente não dá para explicar tudo, e mesmo colocando o máximo de detalhes possíveis, a melhor forma de entender a história seria lendo no jogo, então, qualquer coisa perguntem nos comentários que a gente tenta responder.

Extra

Para quem ficou na dúvida…

Esse “buff” que o protagonista dá na Mash é a famosa transferência de mana. No primeiro episódio o protagonista usa a distância, antes da batalha, mas aqui decidiu chegar mais perto. Nos outros Fates também acontece, mas não costuma ter esse efeito visual claro.

Para quem está se perguntando para onde foram os outros servos…

É meio complicado explicar a lógica do colecionável, já que é uma mecânica de jogo, então querer levar ao pé dá letra daria problemas.

Em teoria o protagonista usa todos os servos que se juntaram a ele, já que são muitas poucas fases do jogo que restringem o uso de alguém em específico, além do custo máximo da equipe servir como “justificativa” para não ter um exercito de servos indo junto, mas o enredo não considera isso nas adaptações, e o único servo oficial acaba sendo a Mash.

Espero que continue assim nas lutas finais.

Merlin levando um Foukick tem que ser eternizado.

Espero que continue assim nas lutas finais ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Explicando a Rin pelada.

Deixei a imagem por último, para caso alguém queira acompanhar a revelação dentro da história. Não é nada demais, porém, avisos de spoilers salvam o dia.

Sendo assim, se continuou a ler até aqui, é porque quer saber quem é essa Rin, e os motivos dela estar assim. A verdade é que essa versão da personagem está servindo de receptáculo para a Deusa Ishtar.

Uma divindade não poder ser simplesmente invocada, então acaba precisando se manifestar em alguém/algo compatível, e por conta disso, a Rin acabou servindo como o recipiente da Ishtar.

O corpo em si continua sendo o da Rin, mas a consciência e personalidade são da Deusa, assim como a manifestação visual que a represente(as roupas… Ou falta delas).

Mais para frente na história ela mesmo explica como chegou ali, e dá detalhes de como aconteceu sua invocação.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.