Kishuku Gakkou no Juliet #04 – Impressões Semanais

E o segredo que, até então era de duas pessoas, agora já se aplica a quatro. Um episódio que não deixou de cumprir seu papel cômico, mas que trouxe um peso emocional bacana.

Era evidente que a Hasuki tinha sentimentos pelo Inuzuka. Cedo ou tarde, ela saberia que o seu melhor amigo/crush namora a maior inimiga dos Black Doggies. O mais difícil, com toda a certeza, é a aceitação. A coisa mais frustrante é você saber que uma pessoa que você gosta, na verdade, ama outra.

E conseguiram representar muito bem todo esse sofrimento interno que a Hasuki passava. Agora eu vejo que foi bom terem deixado ela de escanteio por três episódios. Nesse, descobrimos o quanto ela é uma pessoa legal. Não há nada de inovador na personagem, entretanto, foi um clichê muito bem-utilizado.

Começando pelo fator dupla personalidade dela; em seu modo professora, ela me lembrou muito a Erina Nakiri de Shokugeki no Souma enquanto a mesma lecionava durante o arco do trem da Tootsuki. Comentando rapidamente, o retiro de três dias para estudos dos Black Doggies seria melhor que qualquer pré vestibular, hein? 72 horas de pura insanidade e estudos – ótimo ponto cômico.

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De qualquer forma, sua reclusão no passado e a forma como o Inuzuka a tirou do mesmo foi a explicação para tanta proximidade. Engraçado foi só a forma stalker que o Romio tinha para perguntar as coisas quando os dois eram crianças; porém, relevamos isso, pois estamos falando de uma comédia romântica e não de um drama.

O encontro com ele não somente a trouxe para o mundo, como também criou uma outra Hasuki. Alguém que finalmente saiu de sua solidão; dispondo de uma nova personalidade para lidar com todos ao seu redor.

Quanto a Persia, nesse episódio, até a própria reconheceu que foi somente uma donzela indefesa. Diferentemente do último, onde eu critiquei muito não terem dado espaço a ela, nesse, achei necessário. Afinal, não era algo envolvendo a ela diretamente; sendo um caso que cabia somente ao Romio resolver com sua amiga.

A Char também foi muito pontual no episódio. Entretanto, sua participação me surpreendeu. Eu achei que ela faria o estilo mais “mala” de ficar atrapalhando a todo tempo; no fim das contas, nos é visível que ela não passa de uma stalker. Ela quer apenas manter a Persia bem, afinal, seu amor fala mais alto. Provavelmente, suspeito que ela será uma peça fundamental para que essa relação dê certo.

É na sola da bota! Achei bem legal essa cena, sorte da Char que a espada era fake

Voltando ao ponto principal, o ódio da Hasuki era bem plausível. Toda a perseguição, além de cômica, conseguiu trazer aquelas cenas de ação legais que nós vimos no primeiro episódio. Era evidente que ela não queria matar o Romio – a vontade era grande, mas o amor acaba falando mais alto – apesar de eu não aprovar que ela faça papel de trouxa no enredo.

Via de regra, gostei muito da personagem e, sem dúvidas, não quero que ela fique dispersa no enredo daqui para frente; não depois do que nos foi mostrado. Subsequentemente, gostaria que eles continuassem utilizando a Char dessa forma indireta.

Romio continua sendo o destaque como protagonista; aparentemente, no episódio seguinte, teremos o tradicional festival de esportes. Uma oportunidade dele continuar mostrando suas qualidades, entretanto, uma maior ainda de reaproveitarem aquela Persia jogo duro que foi deixada de lado. Convenhamos, ela é fofa – mas não full amorzinho. Sabemos que é uma mulher de pulso firme.

De todos os episódios, esse foi o que mais me agradou. Amem com moderação, meus caros leitores. E não se apaixonem por quem já tem alguém em vista. Brincadeiras à parte, espero que a obra mantenha esse ritmo.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras: 

Amar dá nisso aqui. Eu entendo a sua dor, minha cara Hasuki

Essa foi a cena mais engraçada! Que brisa é essa mermão! Momento bem Asobi Asobase desses três patetas

Char sádica, Stalker ou Batgirl?

Gente, já não basta o sobrenome, ele novinho lembra muito o Kiba. Cadê o Akamaru?

Breno Santos

Editor, Filmmaker, 22 anos, amante de astronomia, café e cultura otaku no geral; além disso, é fascinado por cinema e pelo trabalho executado por uma staff de animação.