Tokyo Ghoul: Re #09 – Impressões Semanais

Dando continuidade ao arco da família Tsukiyama, o episódio dessa semana traz uma curiosa mistura entre algo mais leve e descontraído, com algo um pouco mais movimentado, o que por consequência, acaba criando um entretenimento agradável de acompanhar.

Só loucura…

Já nos primeiros minutos, o episódio te joga em uma cena… Hum… Digamos, peculiar do Tsukiyama, me fazendo dar algumas risadas da maneira como ele sai descontrolado com a cadeira de rodas.

Eu cheguei a comentar na semana passada sobre como não me agradava muito o humor em cima dele. De fato, eu ainda acho meio forçado, mas estranhamente, essa cena, e a forma como ele se encontra pela primeira vez como o Kaneki, conseguiram não me fazer achar tosco, e ainda me tiraram algumas risadas.

As interferências dos membros do esquadrão, junto dos monólogos internos do Tsukiyama entregaram um clima leve para essa tentativa de trazer o Kaneki de volta, ajudando a dar uma quebra naquele lado existencialista, com o personagem se perguntando o tempo todo sobre quem é, ou com os outros tentando forçar algo tipo de drama sobre essa questão.

Além disso, as cenas do vídeo de tortura ajudam a trabalhar um pouco mais da relação dentro da família Tsukiyama, mostrando a consideração que ele tem pelos funcionários/membros, e já dando uma ideia do que pode acontecer nos próximos episódios, como essa investigação aos Rose entrando em andamento.

Vamos ver como se saem nisso…

Do outro lado, temos um episódio um pouco mais “movimentado”, mostrando os primeiros passos no plano do Haise em se infiltrar como ghoul, além de um ataque ao seu esquadrão, orquestrado pelo Kanae.

Em relação a primeira parte, não tem muito que se falar. Por enquanto o anime ainda trabalha essa preparação das máscaras, planejamento da infiltração e tudo mais, como algo hipotético e “para o futuro”, mas é interessante ver a reação do Kori ao negar a permissão, dizendo que o Haise é um ghoul, o que já sugere que pode acabar dando merda deixá-lo se envolver com sua antiga vida.

Enquanto as lutas, por mais que ainda mantenha a mesma qualidade técnica 10/10, conseguiu, ao menos para mim, se mostrar um entretenimento dessa vez.

O dilema do Shirazu em usar o quinx ainda não se tornou um empecilho chato, por mais que também não seja algo exatamente elogiável de se usar, porém, seja como for, no caso desse episódio, a maneira como ele serviu para dar um destaque para o Urie me agradou.

A luta da Mitsuki contra o Torso também segue no mesmo principio. Por mais que não seja algo espetacular, ou realmente tenso, conseguiu me entregar um certo nível de entretenimento, graças a relação anterior que os dois criaram. Em conjunto, o surgimento da ghoul que pode usar um quinx, traz um pouco mais de curiosidade para a cena, fazendo levantar alguns porquês sobre aquilo.

Por final, o encerramento da luta do Haise, frustrando os planos do Kanae, e ainda de quebra,  deixando maior a sensação de que ele é “O cara”, o episódio fecha com o salvamento da Saiko, mostrando um homem misterioso que deve atiçar a curiosidade de quem não acompanhou o anime, já que não é tão difícil assim pegar a ideia de quem se trata.

Sem spoiler por enquanto.

Mantendo o ritmo de adaptação, Tokyo Ghoul traz um episódio interessante, progredindo um pouco mais no caso dos Roses, além de conduzir alguns eventos em paralelo para o futuro da história.

Diferente da semana passada, o humor com o Tsukiyama conseguiu funcionar em mim, o que ajudou a deixar um clima mais descontraído ou eu só assisti de bom humor mesmo.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Quem nunca?

Parece aqueles RPGs antigos com turnos em primeira pessoa…

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.