SukaSuka #08 – Impressões Semanais

A cada semana que passa sinto como se estivesse em uma poltrona muito confortável assistindo a SukaSuka e de repente fico tão acomodada que afundo infinitamente nela.

O enredo já morreu e ressuscitou tantas vezes que podemos considerar de vez um estado bem mediano.

Sorriso forçado de quem teve a hype destruída em mil pedacinhos.

A parte que mais me agrada nesse episódio é a perda de memória da Chtholly sendo abordada cotidianamente. Parece ser algo muito mais natural e fácil de se adaptar, mesmo que você comece a piscar os olhos com um sono de leve.

Como disse na última resenha, a proposta do Willem foi deveras importante, mas mudou completamente o rumo da história. Provavelmente um arco bem melhor irá se iniciar com essa missão para a superfície e mais algumas descobertas serão feitas.

Vale destaque também para o Willem, sempre colocando boas cenas de humor sarcástico na obra e tendo seu passado ganhando força mais uma vez. O fato dele ser sincero com seus sentimentos ao explicá-los para a Nephren e a Ithea, o torna extremamente maduro em comparação a outros personagens desta temporada. Ao menos ele assume que está atraído, porém tentando evitar isso.

“Eu sou lento, mas pelo menos assumo isso.”

Concordo que por uma boa causa, já que a saúde da Chtholly está indo de mal a pior.

Sua perda de memória foi uma característica dramática que se aloca bem ao enredo, a tornando mais frágil. Contudo, ainda assim ela insiste em demonstrar que é uma boa protagonista.

*Aperto no coração*

Algo que me entristece bastante é que todas essas cenas de convívio eram para serem melhor retratadas no início do anime. Assim as coisas ficariam muito mais consistentes na minha opinião. Mesmo que agora as coisas estejam sendo bem mais casuais, ainda há aquele romance vazado em meio às preocupações do Willem.

A entrada da nova dug weapon também foi bastante interessante, pois uma nova vertente para o que irá acontecer com a Chtholly aparece bem fortemente. E combater a fonte da degeneração, com outra fonte é um aspecto curioso.

Já toda aquela discussão romântica entre a Nygglatho e o Willem foi umas das mais maduras que já vi em obras do gênero. Direta e bem conclusiva. Admito que com isso até a Chtholly parece ser mais madura em relação ao romance.

Admito, a Nygglatho deu um salto imenso de humor para rivalidade.

Um dos pontos altos do episódio foi a queda da garotinha obrigando a Chtholly a usar seus poderes. Em perspectiva eles pareceram absurdamente mais fortes e justificou o aparecimento dos cabelos vermelhos; provavelmente o excesso de venenum. Agora fica claro que com a perda de memórias e essa mudança, a Elq está se demonstrando mais fisicamente.

O que acho um tanto forçado é o fato do Willem refutar mil vezes o fato dela não ser mais uma fada de combate, é tão repetitivo que acaba ficando chato. Entendo que seja uma demonstração de afeto e proteção, mas já era meio óbvio que a Chtholly iria pular fora da proteção e querer embarcar em algo de novo.

Ahhh, esses efeitos, por que não assim sempre?

E por fim mais uma cena um tanto creepy da Elq aparecendo novamente para a Chtholly. Ela não se recorda do que aconteceu enquanto estava adormecida e isso tornou a cena ainda melhor.

Cada vez mais é provado que sim, ela irá pagar algum preço, e a Elq tende a aparecer mais e mais em meio a degeneração da mente da Chtholly. Os cortes para os títulos em fundo branco ficaram visualmente bonitos combinando com o clima da cena. E encerra o episódio com um tanto mais de suspense do que o esperado.

Suspense que provavelmente não será mantido, mas leva a obra em um caminhar sugestivo. Se vai ser seguido ou não, apenas confiando nas mãos do diretor que por sinal, dirigir tão bem ele já demonstrou que não quer.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Chtholly é esperta, amigos.

E fofa, né.

Mas Nephren também compete *errando o nome dela 3 vezes seguidas*

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).