Top Light Novels mais vendidas na primeira metade de 2013
| Rank | Total de Vendas | Título |
| 1 | 1,363,771 | Sword Art Online |
| 2 | 413,489 | Mahouka Koukou no Rettousei |
| 3 | 402,685 | Hataraku Maoh-sama! |
| 4 | 378,550 | Date a Live |
| 5 | 376,904 | A Certain Magical Index New Testament |
| 6 | 374,472 | Mondaji |
| 7 | 353,669 | Oregairu |
| 8 | 238,010 | Accel World |
| 9 | 210,447 | Kagerou Project |
| 10 | 210,033 | Baka and Test |
| 11 | 204,267 | The Pet Girl of Sakurasou |
| 12 | 188,763 | OreShura |
| 13 | 171,567 | The Hentai Prince and the Stony Cat |
| 14 | 165,983 | Haganai CONNECT |
| 15 | 162,974 | Infinite Stratos |
| 16 | 149,076 | Seitokai no Ichizon Spinoff Sequels |
| 17 | 130,383 | Seirei Tsuka no Blade Dance |
| 18 | 100,427 | GJ-bu |
| 19 | 100,084 | Aria The Scarlett Ammo |
| 20 | 99,101 | High School DxD |
(03/12/2012 – 27/05/2013)
| Rank | Total de Vendas | Volume |
| 1 | 340,369 | Sword Art Online v11 |
| 2 | 297,782 | Sword Art Online v12 |
| 3 | 183,966 | Index NT v6 |
| 4 | 165,983 | Hanagai Connect |
| 5 | 135,452 | Baka to Test v11 |
| 6 | 133,688 | Mahouka v8 |
| 7 | 131,311 | Index NT v7 |
| 8 | 127,519 | Accel World v13 |
| 9 | 124,917 | Mahouka v9 |
| 10 | 106,236 | Kagerou Days v2 |
| 11 | 104,211 | Kagerou Days v1 |
| 12 | 95,031 | Date a Live v7 |
| 13 | 86,234 | Date a Live v6 |
| 14 | 85,814 | Aria Reload |
| 15 | 85,499 | Aria v14 |
| 16 | 81,953 | Sword Art Online v1 |
| 17 | 81,433 | Seitokai no Ichizon Spinoff v1 |
| 18 | 78,506 | Sword Art Online Progressive v1 |
| 19 | 78,181 | Sword Art Online v5 |
| 20 | 77,880 | Infinite Stratus v8 |
| 21 | 75,958 | OreGairu v6 |
| 22 | 75,428 | Sword Art Online v6 |
| 23 | 72,615 | Sword Art Online v7 |
| 24 | 72,512 | Sword Art Online v2 |
| 25 | 70,508 | Sword Art Online v8 |
| 26 | 70,484 | Sword Art Online v10 |
| 27 | 70,324 | Sword Art Online v9 |
| 28 | 68,914 | Hataraku Maou Sama v1 |
| 29 | 67,775 | High School DxD v14 |
| 30 | 67,643 | Seitokai no Ichizon Spinoff v2 |
Fonte: Oricon
Sword Art Online é a light novel mais vendida no japão desde o ano passado quando recebeu adaptação para anime, mas foi uma surpresa ver ela na frente das outras por tanto(tem 3x mais vendas que o segundo colocado) pelo segundo ano seguido e com um total de 11 LNs no ranking de volumes. Levando em conta que a adaptação para anime acabou a mais de 5 meses, o esperado era que as vendas dessem uma esfriada, mas não foi o que aconteceu. Mesmo descontando os 2 últimos volumes lançados em 2013 com 300k cada, SAO ainda seria a LN mais vendida apenas somando a venda que seus volumes mais antigos obtiveram durante esse ano, impressionante.
Mahouka Koukou no Rettousei é uma LN bastante popular no japão, devem anunciar uma adaptação em breve, vende em média 130k por volume, valor próximo ao que SAO vendia antes de ter adaptação para anime. Hataraku conseguiu o impressionante terceiro lugar com o boost do anime. Date a Live também melhorou um pouco com o anime mas nem tanto, note que diferente de Hataraku nenhum dos volumes antigos de Date a Live aparece no ranking dos mais vendidos, apenas os volumes 6 e 7 lançados esse ano.















Saudações
Sou muito vedete nesta área de ranqueamento por vendas, então minha questão poderá soar meio incoerente ou até “estúpida”, mas a farei mesmo com iminente risco…
De certa forma, pode-se presumir nas vendas de light novels que algumas obras possuam potencial para uma conversão em anime, ou isto é especulativo demais de minha parte?
Até mais!
Eu acho que é bem por aí, se pegarmos os exemplos dos mangás, deverá ter poucas diferenças nessas definições. Acredito que quanto mais popular, mais chances ela tem de receber adaptação numa tentativa de turbiná-la e aumentar seu sucesso. Franquias são uma fatia importante para editoras e estão sempre tentando tornar seus títulos mega populares. Porém, algumas editoras podem ver potencial numa obra que não é tão popular assim e financiar um anime na tentativa de torná-la um sucesso. Foi o que fizeram com Medaka Box, com Nura, com Kurono no Basket (só este último fez sucesso e ganhou posição de destaque).
Exato, um fato curioso é que as LNs(acho que mangas também) que já são populares e vendem muito mesmo antes de ter anime costumam demorar mais pra ter adaptação do que obras que vendem valores intermediários. A impressão que eu tenho é que a editora prevê de antemão que vai ter um boost respeitável nas vendas com uma adaptação e prefere esperar a obra acumular pelo menos uns 8 a 10 volumes. Duplicar as vendas de 10 volumes é mais produtivo do que de 5 afinal. Fora que dificilmente a obra consegue sustentar nos volumes “pós anime” 100% do boost que recebe durante a adaptação, aonde muitas pessoas compram a obra original por pura empolgação do hype.
Saudações
Tendo este premissa como verdadeira, nobre Roberta, me surge uma outra dúvida, porém menos pontual que a anterior (porém tão instigante quanto ela).
Pegar uma Light Novel que venda bem e tenha grande popularidade é relativamente “fácil” de se adaptar para anime, inclusive chamando a atenção de grandes estúdios para realizar tal trabalho.
Se o que estou pensando vem à ser correto, então as Light Novels menos populares (mas que se nota um potencial para serem convertidas em anime) em parte dos casos são trabalhadas por estúdios de menor relevância ou, de igual forma às obras mais conhecidas, podem sim chamar a atenção de grandes estúdios para tanto?
Motivo da “dúvida” está no poder do nome de um estúdio de animação. Sim, eu realmente não ligo se a obra “x” sairá pelo estúdio “a” ou “b” e, muito embora eu goste dos trabalhos da Kyoto Animation num todo (exemplo), gostaria apenas de poder conceituar tal hipótese por mim lançada.
Até mais!
Como você direcionou a pergunta a Roberta não sabia se deveria me intrometer ou não. Talvez a Roberta tenha uma resposta melhor pra te dar depois mas vou tentar te responder de qualquer modo.
Sua pergunta é bem complicada, a começar por isso aqui: “O que é um estúdio de grande ou pequena relevância?”, qualidade é um conceito muito complicado pra julgar então vou no básico, números, fiz uma pesquisa em um ranking de animes que venderam acima de 10k desde o ano 2000 e contei quantas obras cada estúdio conseguiu emplocar acima de 10k.
Contei só os HITs de 2007 pra cá, pegar desde 2000 ia dar um resultado irreal já que muitos estúdios perderam seu “mojo” de 2000 pra cá.
Sunrise – 11
Ai Pictures – 10
KyoAni – 8
AIC – 4
JC Staff – 4
Deen – 4
Shaft – 3
…….
Agora considere LNs que vendem acima de 50k antes de ter anime como “populares”. Todas que vou listar agora vendiam 50k+ antes de ter anime.
“Boku Wa Tomodachi”foi dado a AIC,
“Date a Live” foi dado a AIC.
“SAO” foi dado a A1 Pictures.
“Accel World” foi dado a Sunrise.
“Index” foi dado a JC Staff.
“Oreimo” foi dado a AIC e agora a A1 Pictures.
Então a resposta a sua pergunta é SIM, Light novels mais populares vão ser dados ao estúdios de médio a grande porte “na maioria das vezes”. O contrario não é verdade no entanto, light novels menos populares podem ser pegas por estúdios que estão em alta(a A1 fez Oreshura por exemplo) mas o normal é ficarem com estúdios que estão menos populares mesmo(Xebec, White Fox, Zexcs, Arms).
Mas apesar do estúdio ser um fator relevante o mais importante mesmo é quanto dinheiro botam no projeto, Light Novels populares costumam conseguir uma “verba” melhor do que as menos populares. Estou entrando na área da especulação aqui. Quando o material original já é popular existe uma segurança que a obra vá vender pelo menos valores razoáveis, que serão sustentados pelos fãs do original, o que faz os investidores arriscarem colocar mais dinheiro no projeto(nada extraordinário mas o minimo pra não deixar a animação medíocre). O contrario também se aplica, obras com baixa popularidade adaptadas muitas vezes tem verbas consideradas abaixo do normal. Não sei se você viu MaoYuu na ultima temporada mas aquele era um ótimo exemplo. Toneladas de quadros estáticos e fizeram questão de cortar 80% das partes com mais ação da obra(o final então tinha muito mais ação do que o anime mostrou) o que leva a crer que eles não tinham dinheiro pra fazer essas parte(partes movimentas costumam ser as mais caras de uma animação que eu saiba).
Só queria deixar um adendo: O diretor chefe da Madhouse disse em uma entrevista uma vez que a verba gasta em um episódio do estúdio é de 150 mil dólares ( isso no ano de 2007). Dai você tira a marge de investimento que precisa ter para produzir um anime com qualidade.
Saudações
Em vias de fato, uma animação de qualidade [referência à algo que realmente chame amplamente a atenção ao ser vista] requer gastos bem exorbitantes por sinal…
A questão do patrocínio deve entrar amplamente em cena nisto…
Até mais!
Correção: um anime tecnicamente sem qualidade. 150K não é nada pra em termos de animação.
Mas é bem a realidade dos animes pra tv no Japão, né, e pensar que tem aqueles que possuem uma verba ainda menor. LOL
Agora lembrei, o novo anime feito por arrecadação do Yuasa, Kick-Heart, é de 150 K e possui apenas uns 10 minutos. LOL Mas certeza que com 10 minutos ele vai dar uma fluidez foda naquilo, e ai você olha pro character designer e WOW, exótico e primitivo! (bem a cara dele mesmo). Não deve ter tido grana pra refinar, mas não que fosse ficar super bonitinho e de acordo com a estética atual.
Saudações
Compreendo…
Ao mesmo tempo em que parece ser complexa, a indústria da animação japonesa consegue ser fácil de ser compreendida.
Pelas suas palavras, Marco, não há uma limitação ou uma regra imposta (no que tange à minha dúvida).
Grato.
Até mais!
Teoricamente obras populares têm mais chances de receber mais verba, mas isso depende fatores que também podem levar uma obra menos popular ter um capricho de produção melhor que aquela mais popzinha. Então fica só na teoria mesmo, principalmente porque obras com forte apelo otaku related dificilmente ganham um trato diferenciado (as exceções são poucas). Isso acontece porque essas adaptação são encaradas como mera propaganda pra gerar merchandising e um comercial enorme pra obra original. Se até mesmo os mechas da Sunrise servem basicamente pra isso…. pra vender brinquedinhos.
Basicamente isso depende do estúdio e da produtora que a editora for formar uma comitê. Há casos em que a editora é quem banca o grosso da produção, mas geralmente é a produtora quem arca com mais investimento (e quem controla o merchandising, de onde vem o seu lucro grosso). A produtora vai escolher o estúdio e a staff de acordo com suas pretensões com a obra, mas isso é complexo.
O KyoAni é um estúdio pequeno, mas possui melhores lucros que muitos dos grandes por ai, como J.C. STAFF. Ele também produz menos por privilegiar a qualidade técnica das obras. Por ter todo um histórico de sucesso, ele tem um contrato com a Kadokawa que possibilita adaptações bem fora do eixo, além de poder se dar ao luxo de escolher o que quer animar. Então, ele meio que tem uma imagem que nunca as produtoras vão chegar oferecendo uma coisa que não tem a ver com o seu perfil.
Mesma coisa com o Shaft. Produz pouco, é pequeno e mais artístico, e como o KyoAni, é voltado pro otaku hardcore. Então, é geralmente as menos populares que vão parar nas mãos deles ou que possuam um diferencial que encaixe no estilo do estúdio, como as Monogatari Series.
Já estúdios grandes como Sunrise e Production IG (O AIC é um dos vários braços deles) possuem muuuitos estúdios. Por exemplo, o estúdio principal do Sunrise nunca iria pegar Accel Wolrd para animar, esse é para produções mais originais mecha related. Os pequenos, com menos qualidades e com equipe menos gabaritada, pegam essas adaptações mais randons sem seguir estilo algum, ao contrário de KyoAni, Shaft, PA Works, entre outros.
Então, uma obra popular num estúdio grande não quer dizer muita coisa na verdade. Oreimo passou do AIC para o A1 Picutures por este ser mais popular e mais forte para um sucesso como este (imagino), mas isso que não quer dizer que a produção vai ser melhor. Na verdade A1 Pictures é conhecido por sua economia, mas penso que como um braço da Sony, a estrutura comercial deles seja bem melhor.
Só uma curiosidade, o J.C.STAFF é muito famoso por suas adaptações de comédias românticas e materiais de LN e VN, então as produtora sempre procuram esse estúdio, como aconteceu com Little Busters. A KyoAni não quis seguir com as adaptações da Key, então correram logo pro J.C. STAFF. O fato de ser um estúdio barato (grande parte do ódio que os otakus japas tem deles vem disso), apesar de grande, acho que também influencia nisso. Curiosamente, de produções baratas, nasceram grandes franquias pelas mãos deles, LOL
Estou me sentido burra, mas não entendi a diferença nessas duas listas… A primeira é o acumulo de vendas, é isso?
Isso, a primeira é a soma total das vendas da obra durante o ano(mais precisamente entre as datas que coloquei), todos os volumes, spin-off e derivados estão somados ali. A segunda mostra os “volumes” de Light novels mais vendidos isoladamente.
ah, bom!