Impressões semanais: DokiDoki Precure 5 – O mundo cruel do Showbiz

Bem, você poderia começar moderando no batom.

   

-Mana, Reika e Alice se encontram no jardim da mansão discutindo sobre a provável identidade de Cure Sword. Alice as coloca a par do fato de as digitai, tamanho do sapato e DNA de Cure Sword e Makopi coincidirem. Mana resolve procurar Makopi imediatamente, mesmo sem saber onde ela está. Usando sua influência, Alice consegue descobrir o local de gravação da idol, e junto de Mana e Reika, observam-na  dentro do estúdio. Mana não perde tempo e se encaminha ao camarim para tentar convencer a garota a juntar-se ao time das Precure. Makopi se sente ofendida pela intrusão, e expulsa Mana de lá. Alice e Reika se reúnem com Mana, que admite que estava errada em fazer pouca coisa do sonho de Makopi. A produtora entra na sala e dá seu voto de confiança, na esperança de que elas possam ser amigas da garota. Já de volta ao estúdio, elas tem de enfrentar um Jikochuu originado da inveja de uma idol menos proeminente presente no local. O Jikochuu tenta dar um fim em Makopi, que é protegida por Cure Heart. As Precure se encontram em desvantagem, e Cure Sword aparece, dando cabo do monstro e usando sua finisher, Holy Sword. Ao fim do episódio, Mana pede desculpas a Makopi e elas apertam as mãos em reconciliação.

-Eu estou realmente curtindo esses primeiros episódios de DokiDoki! Precure. As personagens são sólidas, todo episódio nos apresenta alguma informação nova sobre elas, e as interações entre elas e a exploração dos pontos fortes e fracos de cada monstro ajudam a tingir o anime com um bom humor fluido que não consigo deixar de apreciar. Ponto para a Toei. Mas tudo que é bom dura pouco, e daqui a alguns episódios, os “fillers” devem atacar com força total. Se ao menos Precure tivesse 25 episódios em vez de 50, seria possível destacar melhor as partes boas do enredo e mascarar as partes ruins.  


-Sua personagem ganha mais camadas à medida que você a expõe a situações diversas. Mana, que nunca havia sido rejeitada, teve de rever os seus conceitos e chegar à conclusão de que cada pessoa tem um limite no que tange a comportamento e atribuições, e independente de suas qualidades positivas, Mana não deve transpor esse limiar forçadamente. A qualidade mais gritante de Mana é sua desenvoltura para lidar mediar conflitos e prestar auxílio aos estudantes, função favorecida pela confiança e admiração depositadas nela. Dessa forma, faz sentido afirmar que ela não tem como prever qual será a reação de uma pessoa externa a seu antro social de influência.

-Mais uma vez vemos essa dupla em ação. É interessante ver como as duas se complementam. Mana com sua solicitude e Reika com sua cautela. Eu não via um duo assim desde Tsubomi e Erika. Elas compartilham uma relação de intimidade justificada sobretudo pelo fato de Mana ser tão prestativa para com os outros alunos. Pessoas desse tipo têm de dividir a atenção com uma miríade de indivíduos, o que ao mesmo tempo as eleva para um patamar mais alto, distanciando-a emocionalmente dos outros. Reika é sua amiga, e ela não necessita de pedir favores para tal. Ela consegue se manter no mesmo patamar de Mana e estar ao lado dela, conhecê-la, criticá-la. Esse é o seu diferencial em relação ao estudante comum. Além disso, elas são amigas de infância e sempre estudaram juntas. 

-Falando um pouco sobre a qualidade técnica do episódio, houveram algumas faces estranhamente desenhadas e algumas seqüências resumidas para cortar gastos (como o Starmon atacando as três Precure), além de 3 seqüência de transformação (Stock footage) pra consumir um minuto. Provavelmente veremos uma transformação em grupo quando as quatro estiverem juntas.  

-Pra ser justo, estou falando bem dos personagens, mas os vilões por enquanto não estão vingando. Tem o velho, mas presumo que vai demorar até ele entrar em ação. Ela chegou à brilhante conclusão de que é melhor destruir todas antes que fiquem fortes (bem ao estilo Grimmjow), mas a única coisa que ela fez foi invocar outro Jikochuu, o que não é exatamente uma grande mudança. Para ser sincero, os monstros são mais interessantes que os vilões. O starmon até fez um comentário sobre o ramo do showbiz e tomou as Precure por Idols. Sabe o que seria interessante? Explorar as adversidades de uma personagem secundária gradativamente por alguns episódios e fazê-la acumular ódio a ponto de se tornar um “Super Jikochuu” ou algo assim. Ou fazer uma das Precure se tornar um Jikochuu em decorrência de uma discussão interna. Ou fazer vários deles atacarem de uma vez. Quem sabe até criar um caso peculiar em que a vítima retém sua consciência ao ter seu coração retirado com o Jikochuu se tornando uma personalidade separada (a La Kingdom hearts).

Bem, esse episódio não tinha muita coisa pra falar, veremos como será o próximo.


Vou terminar o post com imagens da Alice trollando suas amigas.


Até a próxima.