Darling in the Franxx #07 – Impressões Semanais

E imaginar que seria justamente o episódio fanservice de praia que me entregaria uma das coisas que mais estava esperando sobre a série: Building World.

É até um pouco de exagero dizer que foi um episódio fanservice, porque isso acaba sendo apenas um caminho para levar a algumas informações sobre o estado atual da Terra.

Quem dera que todos os episódios onde o objetivo fosse mostrar as waifus de biquínis, conseguissem balancear o conteúdo entre um jogo de vôlei “erótico”, e a introdução de um apocalipse.

Sol, mar, waifus, cidade consumida pela vegetação.

Antes de irmos para parte séria do episódio, vamos falar do que realmente importa: o fanservice nosso de cada dia.

Acho que o que mais me pegou de surpresa aqui foi a Zero Two não ter sido profanada com um biquíni minúsculo, na verdade, para um anime onde parte do funcionamento está no abuso do ecchi,  as coisas acabaram sendo bem comportadas, com apenas alguns closes e ângulos precisos.

A maneira como conseguiram intercalar algumas informações sobre a oficialização da dupla, e de como o Hiro quebrou um dos tabus ao pilotar com a Zero Two, ajudam a quebrar a sensação de que você está vendo mais um daqueles episódios filler.

Temos a conversa dos líderes, a introdução oficial do garoto que apareceu no episódio passado e outras informações, que já tinham sido levantadas antes, voltando para reforçar que a trama não morreu por eles estarem de férias.

Mas a melhor parte em tudo isso, acaba ficando para o final, onde o Mitsuru leva o grupo até uma cidade abandonada.

The last of Darling.

Darling in the Fraxx levou seis episódios “martelando” em cima da questão do Hiro ser o único capaz de pilotar com a Zero Two, e mesmo que houvesse informações extras sobre o mundo, isso nunca fugiu muito do espaço fechado onde as crianças estavam.

Esse sétimo episódio entra justamente para preencher um pouco dessa sensação vazia que o mundo do anime tinha, saindo da caixinha que o latifúndio era, e mostrando como a Terra está, e o que possivelmente aconteceu com a humanidade.

A forma como o episódio fez isso foi bem agradável, porque te leva a pensar no que realmente aconteceu ali, e entender a situação geral da história por completo. Você já tem as respostas antes mesmo das perguntas começarem a se formar.

No início, enquanto via novamente aquela “enrolação” sobre a inocência dos personagens, e de como eles mal conheciam o conceito de beijo, eu pensava que o episódio seria só um enche linguiça qualquer, mas no final,  é essa enrolação que dá um contraste bacana para o que foi mostrado ali.

Os cenários cobertos de vegetação, como aspectos da civilização atual, explicam bem o que aconteceu com a humanidade, e a medida em que eles vão explorando o lugar isso vai ficando ainda mais interessante. O momento em que a Kokoro acha um livro sobre bebês cria um contra ponto incrível para a bobeira sobre o beijo de minutos atrás.

Se eles não entendem como um simples beijo funciona, imagina pensar em como funciona a reprodução humana? Detalhes, ou melhor, explicações como essa são bem mais agradáveis de acompanhar do que só algumas informações soltas por aí, e a direção conseguiu transmitir bem a sensação de estar conhecendo um novo mundo pelos olhos dos personagens.

Fantasiado de episódio fanservice, Darling in the Franxx entrega um bom episódio, construindo um pouco mais do mundo onde as coisas estão acontecendo. O clima descontraído que o início tem ajuda a criar um bom contraste para a apresentação do pós apocalipse que a Terra supostamente passou, além de ajudar a construir um pouco mais da relação entre os personagens, principalmente da Ichigo e do Hiro.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Tudo lindo, cheio de declarações e metáforas com asas…

Aí vem aquela apavorada para não deixar ganhar confiança.

O motivo foi provavelmente para eles verem a cidade, agora é saber o porquê isso era necessário.

Tão tentando vender o shipp hard.

Ainda teve um desenvolvido de personagem para o Hiro sendo aceito pelos amiguinhos… De novo…

Só deixar os gifs aqui sem dizer nada.

As imagens são autoexplicativas.

Porque essa é a grande questão.

Os cenários firam bem bonitos.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.