Mahoutsukai No Yome #12 – Impressões Semanais

Better to ask the way than go astray. – “Melhor perguntar o caminho do que se desviar.”

Admito que o ritmo de Mahoutsukai falhou um tanto nesse meio de temporada, entre os acontecimentos de tudo ou nada, os diálogos mais puxados tendem a desanimar um pouco até o episódio começar a tomar eixo. Contudo, é nessa lentidão que a obra molda sua característica detalhada fundamental.

Já entendemos que falar desse anime é dar o recado sobre seu enredo lento, mudanças drásticas de acontecimentos e diálogos longos. Porém, é também exaltar a magia que sua lentidão consegue oferecer em cada final de episódio.

Há o que reclamar, mas não posso negar que Mahoutsukai sabe fazer uma boa surpresa. E esse episódio tinha um clima sereno de que nada aconteceria, assim como diversos outros transmitiram.

Super tranquilo… até

Houve uma mudança notável de clímax como se realmente anunciasse o final de uma parte da temporada e entrasse em outra, quem sabe até um pouco diferente devido ao preview. O que sabemos é que coisa nova estar por vir, e provavelmente algo bem importante.

Outro detalhe importante nessa passagem foi a apresentação completa da abertura na cena do voo, o que mais me causou impacto devido a beleza da canção. A versão completa dela é ainda melhor do que a da TV, principalmente por conta dos vocais.

Essa cena + essa música = ♥

Focando no episódio em si, tivemos uma amostra muito mais positiva sobre a Chise. Em diversos aspectos a vimos confrontando empecilhos, traçando descobertas e cada vez mais sendo sincera consigo mesma.

Em parte, a confecção da varinha pode ter sido algo simplório, mas que dentro da obra transmitiu um enorme significado de reencontro e descobertas que ela só poderia fazer sozinha. Com isso, Nevin acabou sendo um estopim para a conversa mais importante da Chise.

Ter um tempo sozinha a ajudou não só a saber conversar consigo mesma, mas ouvir uma palavra amiga também. Chise sente uma enorme culpa em achar que é um peso para as pessoas, e vive presa dentro disso.

Se liberta logo, moça

Sua prisão é algo minunciosamente construído no enredo atrás da temporalidade da sua história. Foram todos os seus acontecimentos infelizes que trouxeram essa consequência, e digo mais uma vez que o objetivo da mesma é desconstruir isso.

Aos poucos vemos essa muralha caindo aos pedaços e mostrando a liberdade que sempre deveria estar à frente dela. Nevin é uma memória de sabedoria que a ajuda a confrontar isso, mas fico na curiosidade em saber porque dentre todos os personagens ele foi o escolhido a agradecer a Chise pelas suas ações e manter uma conexão mais próxima a ela.

Acredito que dentre as histórias, a dele foi a de mais profunda reflexão sobre a vida e sobre como vive-la sem arrependimentos, isso pode ter motivado uma relação mais óbvia por ser o oposto a Chise, assim ele realmente seria o personagem mais indicado a esse papel.

A conexão em mantê-lo na história foi muito criativa, com um ciclo de vida visto no seu episódio, seguindo fielmente com a elaboração da varinha.

Pura sabedoria

A consequência desse diálogo não foi só a atitude corajosa que a Chise teve ao querer desesperadamente falar com o Elias, mas sim a visão mais positiva que ela conseguiu ter, mesmo que inconscientemente.

Ela ouviu aquelas palavras, mesmo que com dificuldade em aceitá-las ou sem esboçar muitas reações, mas os resultados foram vistos. O sonho que ela teve com sua mãe é uma prova disso, uma prova que em meio a lembranças ruins existem lembranças boas.

Sempre senti que há algo um tanto mal contado nessa história, algo que poderia ter sido ofuscado graças às más recordações que a Chise tem. Agora foi visto o primeiro rastro de felicidade em seu passado, algo que finalmente pôde ser visto positivamente por ela.

A frase que Nevin disse sobre sua mãe foi extremamente impactante, porque é difícil imaginar o motivo de uma mãe matando sua própria filha, e depois daquela recordação esse é um porquê ainda mais importante na história.

Todos nós somos

Indo para o ponto que interessa, mais uma vez uma cena lindíssima marcou o episódio. Não pensei que a Chise fosse, literalmente, sair usando magia por aí para um feito digno de admiração, mas já sabemos o quão irremediável ela é.

Diria que a cena da “fênix” foi uma calorosa transformação, talvez para termos uma visão nova sobre ela. A cena transmitiu algo impossível de não associar com o renascimento da fênix sob suas cinzas, mas também ofereceu uma sensação de obtenção de liberdade.

Aqui, tivemos associações muito diretas sobre o que Nevin fala sobre voar e vimos nossa personagem tomando um passo importante para sua liberdade através dos céus. Talvez com uma transformação apenas bonita de aspecto, mas que com certeza passou boa parte da mensagem. Algo quase em vão por ela não ter conseguido dizer suas palavras a Elias.

Que cena!!!!!

Por sinal, a figura menos presente no episódio, mas que ainda assim deixou uma marquinha de dúvida ao demonstrar alguns sentimentos.

No final, terminamos o episódio com um apanhado geral de todos que passaram pelo animes e uma demonstração de felicidade na Chise completamente diferente do que tivemos no inicio da temporada.

Algo soou muito parecido com uma despedida, ou somente uma recapitulação de fatos, mas tenho que admitir que o sentimento caloroso que ela sentia foi muito bem transmitido.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Merece um quadro

Temos que concordar que como aprendiz a Chise está ganhando

E não é que ficou bonitinho?

“Essa mina é louca”

E agora temos uma nova garota em chamas, vulgo Katniss

Aquele momento em que você não sabe se dá uma bronca ou abraça

Que fofinha!

Não consigo imaginar a tragédia que acabou com isso

Gifs time!

Sequência dessa cena

Pq ela mereceu muito!

Chise ficou tão maravilhosa

e plena

E olha esse cabelo!

Daria tudo para tá no meio dessas coisinhas

hahaha

Representação do desespero na ceia de Natal

Só sei que próximo episódio promete

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).