Princess Principal #10 – Impressões Semanais

Depois de: “Um dia com Chise”, o anime volta para seu enredo convencional, focando em uma missão de espionagem, enquanto desenvolve as garotas e acrescenta drama e desgraça para vida delas, porque ainda está pouco, e dá sempre jogar mais peso em suas ações, mostrando que, por mais que seja kakkoi dizer que são espiãs, nem tudo funciona as mil maravilhas.

Um pouco da origem das espiãs.

O episódio dessa semana mostra um pouco mais do passado da Ange e da Dorathy, apresentando a escola onde elas foram treinadas, e a forma como esses ditos treinamentos eram conduzidos.

O mais relevante dessa parte, acaba sendo os métodos seletivos usados para escolher as garotas que continuariam no programa, forçando até mesmo um termo pesado, “Fazenda”, já que elas, de fato, eram tratadas como mero gado, sendo que, aquelas que não pudessem produzir algo, eram dispensadas sem qualquer cerimônia (Não chegavam a matá-las… Acho).

Por mais que não seja um flashback direto sobre os problemas que a Ange passou, essa questão mostra que as coisas também não foram fáceis, afinal de contas, parte daquela constante pressão psicológica que a Princess sofria também existia no treinamento dela.

A intensidade talvez não tenha sido a mesma. A Ange, aparentemente, tinha habilidades natas para fazer as coisas ( ou pelo menos foi isso que o anime sugeriu com esse episódio), o que pode ter colaborado para conseguir se virar na Fazenda, e se tornar uma boa espiã.

Outro ponto interessante para mim, foi perceber que a Ange ainda se refere ao planeta dos Lagartos Negros como sendo outro local, o que me deixou curioso, já que considerava uma certa relação entre esse “planeta” e o lugar onde ela tinha sido treinada.

Em partes, isso é bom, porque abre a possibilidade de segundo episódio mostrando ainda mais do passado da Ange, além dessa leve menção sobre as condições de vida dela, enquanto treinava para se espião.

Até porque, o episódio foi mais para Dorathy…

Em cima dessa questão do local de treinamento das duas garotas, uma nova personagem aparece como principal  foco da missão. O desenvolvimento segue de forma convencional, com um pouco de infiltração e as suspeitas de que a Representante seria uma agente dupla.

A cenas do final são, em certos pontos, bem impactantes, principalmente pela câmera estar próxima e não terem censurado o tiro, mostrando o disparo de forma clara, e usando um slow motion na reação da Dorathy.

Porém, não despertou um comoção tão forte como foi com outros casos. Ela é, de fato, impressionante, causando uma sensação parecia com a do primeiro episódio e, a adição dos flashbacks mostrando a relação das duas, contribuem para deixar uma impacto emocional na cena.

Entretanto, a Representante ainda é uma personagem que estava aparecendo pela primeira vez, o que dificulta criar um grande apelo emocional para uma morte que acontece alguns minutos depois.

Existem um certo valor psicológico ali, especialmente em cima da questão da amizade entre a Dorathy, já que ela tem se mostrado uma das personagens mais emotivas do grupo. Porém, por mais que seja tocante a garota se matar, para evitar sujar as mãos da Dorathy, parece faltar aquela sensação de importância para personagem, o que acaba sendo ainda mais encoberto pela surpresa que a cena causa.

Ou talvez eu esteja acostumando com pessoas morrendo de repente…

Deixando de lado o suicídio em nome da amizade, temos o final do episódio, que onde as coisas ficam ainda mais interessante, criando um gancho bem forte para o que está por vir na semana que vem.

A ideia da Princess ser assassinada é um ponto bem importante, principalmente por ser o gatilho para tudo aquilo que já estava sendo teorizado durante a série, de certa forma, existem meio prático de resolver isso, não somente com o conflito interno entre as garotas (um corpo falso resolveria o problema).

Mas o que realmente me deixou curioso, foi os motivos do L ter sido trocado. Não foi adicionado uma boa razão para isso, e daria para supor algumas coisas em cima dessa troca.

Talvez seja uma trollagem, e no final, o objetivo seja testar a lealdade das garotas. Também é possível que o L fosse uma agente duplo, e tudo o que as garotas estavam fazendo era parte dos planos do Reino, ou então, o tal General é o membro infiltrado que está acelerando os planos do Reino.

Aguardando pela semana que vem.

Que essa situação vai acabar gerando um conflito, isso é quase certo, agora é saber como vão conduzir essa questão do assassinato da Princess, e desenvolver as “pontas soltas” que estão jogadas pela história, como os planos reais do Tio da Princess, o casamento dela, e tudo aquilo que envolve a disputa Comunidade x Reino de Albion.

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E você, que nota daria a este episódio?

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Extra

Beato já virou o chaveirinho de utilidades do grupo.

Essa cena foi interessante.

A Ange nunca foi o exemplo de frieza e maldade, por mais que fosse bem calculista, mas me achou a atenção esse detalhe. Primeiro, porque entrega uma das mentiras dela (dizer que não considerava a garota como amiga). Segundo, porque mostra como o convívio com as garotas tem a afetado, já que, como a Representante falou, ela atiraria sem hesitar, igual aconteceu no primeiro episódio.

Queria que tivesse explicado isso melhor…

Essa cena me deixou confuso… De início estava cogitando que a Representante estava doente, mas com essa frase, e a escolhe de corte da cena, me fez pensar que aquilo seria alguma espécie de droga, ou coisa do tipo… A primeira opção ainda é a mais viável, mas a falta de um resposta clara acabou pesado aqui.

Para não dizerem que o fanservice na Dorathy é sempre sexual… Ou caso alguém queria um wallpaper novo…

Solid Snake curtiu isso.

Isso foi… Um pouco pesado…

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.