Darling in the Franxx #04 – Impressões Semanais

Eis que o quarto episódio de Franxx traz aquilo que vinha sendo o motivo da curiosidade de muitos: Como a pilotagem aconteceu da primeira vez que o Hiro se juntou com a Zero Two.

Além disso, para quem estava na expectativa da união entre os dois, provavelmente ficou bem satisfeito com a forma como isso foi feito, e pelo Hiro ter finalmente dado um passo adiante, e tomado uma atitude sobre pilotar.

Tava tão difícil assim de entender?

Esse episódio, mesmo seguindo a linha do anterior (luta contra Urrossauros -> Grupo tendo problemas -> Necessidade do Strelizia intervir), consegue entregar uma boa dose de informações, e explicar algumas coisas que vinham sendo questionadas antes.

Nos primeiros minutos, o anime mostra um leve panorama da situação do mundo, e as condições de avanço dos Urrossauros, que vem se intensificando cada vez mais.

As discussões do conselho são curiosas por levantar certos pontos de interesse pelo futuro do anime, e deixar nuances chamativas para certas informações.

Além de sugerir um pouco mais sobre as formas como a Zero Two era usada na linha de frente, eles também comentam sobre um grupo, possivelmente de elite, que tem se ocupado com os Urrossauros enquanto ela foi levada para aquela instalação ( o que também deixa alguns porquês a respeito disso).

A maneira como eles ressaltam o fato de ser problemático misturá-la com os Estames contaminados, também chama atenção, já que, se não entendi errado, eles estão se referindo ao grupo do Hiro, que até então vinham sendo tido como “escolhidos a dedo” pelo tal Papai.

Quem seria o tal espécime?

Após isso, voltamos para os efeitos da pilotagem que caíram sobre o Mitsuru, e os traumas que ele tomou por conta disso. A maneira como ele se expressa a respeito das sensações geradas pela Zero Two são interessantes, e dão uma visão melhor do que acontece com quem pilota junto dela.

Essa abordagem inicial sobre a “monstruosidade” da Zero Two cria um contraste interessante para o episódio, e o que vem depois.

Basicamente, dali em diante, o anime começa a explorar, até certo ponto, uma visão mais humana sobre a Zero Two, e o peso que o sangue híbrido tem sobre ela.

Seja pelo diálogo do Hiro com a Ichigo, que consequentemente acaba fazendo ele criar uma insegurança sobre as três pilotagens com a Zero Two, ou pela forma como a própria Zero Two o questiona sobre a considerar como um monstro, o episódio tenta te vender essa ideia de que ela não está tão confortável com aquilo.

O uso de um esquadrão armado para “recolhê-la” também acaba colaborando com essa sensação, deixando um pouco mais de curiosidade sobre o que aconteceu em seu passado, e como foi que se tornou uma espécime especial.

Preciso saber mais do passado dela.

Por fim, o anime fecha todo esse raciocínio com a declaração do Hiro para a Zero Two, mostrando que ele a escolheu por querer estar com ela, e não por status, ou necessidade de pilotar um Franxx, e assim ter o seu valor reconhecido, como foi com o Mitsuru, e provavelmente com os outros pilotos.

O discurso do Hiro não chega a ser o grande ápice da cena, já que, mesmo bem contextualizado, como disse acima, ainda é o discurso de herói que fez merda e precisa consertar dizendo as coisas certas.

Porém, todo o conjunto da obra funciona muito bem, e não tem como não deixar escapar um sorriso besta de satisfação quando a Zero Two volta para encontrá-lo, e criar aquela sensação de que o casal finalmente ficou junto do jeito que deveria.

Não tem como não simpatizar com o jeito dela.

Continuando, a luta contra o Urrossauro mantém os padrões das anteriores, mas focando um pouco mais em explicar os meios de derrotá-los. O anime já tinha passado a ideia de que existia pontos fracos que deveriam ser encontrados para fazer o serviço direito, mas agora usa disso para criar uma relação entre as crianças.

A maneira como usaram essa questão do núcleo para ressaltar o trabalho em equipe do grupo foi interessante, e dá um pouco mais de credibilidade ao que a Ichigo tentou fazer no início do episódio, com aquele discurso de líder para manter os membros unidos.

Junto disso, a união da Zero Two com o Hiro entrega os dados necessários para confirmação da compatibilidade entre os dois por parte da direção do lugar, criando um gancho bem interessante sobre como o alto escalão vai reagir a essa informação, já que mandaram pessoas para levá-la de volta.

O monólogo do Hiro também cria um suspense sobre a sua próxima pilotagem, que pode ser fatal, segundo os boatos que rodeiam a Zero Two, por mais que não seja tão difícil imaginar os resultados disso.

Para não deixar mais dúvidas.

Finalmente concretizando a junção dos dois protagonistas, Darling in the Franxx traz um bom episódio, com bastantes informações e detalhes sobre o futuro da série. Algumas explicações encaixam bem, respondendo dúvidas relacionadas a pilotagem com a Zero Two.

Agora, é esperar pela semana que vem, e ver como os grandes chefões vão se comportar após essa desobediência por parte do Hiro e da Zero Two.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Ainda quero saber o que acontece com os que falham. “Descarte” é a opção mais óbvia, porém, é sempre bom confirmar.

O tal “Beijo” seria a nave. Mas porque atrairia os Urrossauros?

Acho que já podemos dar por encerrado o mistério das posições.

Mais perdidos que cego em tiroteio.

“perdeu, queridinha.”

Só mais um dia na vida de protagonista de anime…

Ah cara, não dá nem para dizer que é malícia do povo. É malícia do povo sim.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.