Kujira no Kora wa Sanjou ni Utau #11 – Um futuro Duvidoso | Impressões Semanais

Depois do último episódio não caminhar muito com a história, o dessa semana tenta entregar um pouco mais de informações sobre o mundo de Kujira, assim como algumas nuances em relação ao futuro da história.

O mais preocupante nisso, é o fato de semana que vem ser o episódio final, o que não parece muito inteligente adicionar coisas como se fosse iniciar um novo arco, a menos, é claro, que uma segunda temporada esteja para ser anunciada em conjunto.

Que não seja outro final com cara de Princess Principal…

Como previsto anteriormente, o julgamento do irmão da Lykos aconteceu, trazendo junto uma quantidade considerável de informações a respeito do mundo, e como o universo de Kujira foi criado.

A forma como escolheram introduzir esse conto é relativamente agradável, já que encaixa bem com o discurso do Orka tentando convencer os membros do Conselho a deixá-lo continuar com seus planos, sem parecer uma explicação enfiada por necessidade.

A razão para sua tentativa em destruir Falaina não chega a ser algo impressionante, ficando meio que no básico, e usando daquela relação em servir como uma forma de mostrar ao mundo os problemas que o estilo de vida da Baleia pode trazer.

Talvez exista um motivo particular para ele decidir fazer isso, mas como o anime não aprofunda muito nesse aspecto, no final, a sensação que fica é a de que ele apenas queria fazer isso, e então deu os motivos para o Conselho aceitar a proposta, assim como acontece quando usa do surto de poder do Ouni para fugir da sua punição, e conseguir uma nova permissão.

Esse envolvimento do Ouni, por sinal, responde um pouco das perguntas sobre o motivo dele ter tanta aptidão para usar o Thymia, e ter conseguido fazer as coisas que fez durante a invasão do Navio.

Essa personalidade ainda me faz pensar que são personagens diferentes…

Após isso, temos outro daqueles rituais que o povo da ilha parece gostar tanto, mas dessa vez, mostrando que foi uma mudança trazida pelo uso da criatura que o Chakuro recebeu.

A ideia não é ruim, mas também não chega  a impressionar. Usar um sonho, e a aprendizagem em comum, dá uma sensação maior de companheirismo, e deixa uma boa “desculpa” para o discurso dos gêmeos, que acontece algum tempo depois, já que, indiretamente, por poderem controlar a Baleia, acabam sendo “superiores” aos não Marcados. Porém, ainda é algo indiferente, que parece apenas uma tentativa de enfeitar as ações do povo.

Junto disso, tem mais um pouco de informações sobre os demais continentes, e a rivalidade existem entre os povos.

Que aquela grupo iria oferecer ajuda, e pedir uma espécie de aliança com a Baleia, já deveria ser meio que o esperado, mas achei interessante conseguirem conectar isso com a explicação do motivos dos Marcados morrem cedo dentro da Baleia.

Um argumento valido para forçar explicações.

Tudo bem que o Chakuro pegar a conversa daquele jeito, e depois sair correndo, desolado, é um belo de um clichê chato, porém, as explicações aconteceram, e mesmo esperando que fosse algo mais elaborado, não deixam de ser um ponto de tensão interessante dentro do ambiente da Baleia.

O surgimento daqueles dois gêmeos, fazendo um discurso de motim, já faz uma boa ligação com o que pode acontecer, afinal de contas, com essa nova informação, os Marcados passam a ser visto como uma espécie de “combustível” para Falaina, o que dá uma uma margem de discussões consideráveis entre os habitantes.

Já sobre os gêmeos em si… Eu particularmente odiei aquilo…

Não vejo graça nesses discursos de “somos superiores, bora fazer rebelião aqui”, e o fato dos dois personagem não serem carismáticos, só piorou ainda mais as minhas impressões sobre os seus planos. Não era algo motivador, ou que realmente gerasse uma boa margem de discussão, no fundo, pareciam só duas crianças querendo atenção, enquanto fingiam ser inteligentes e mostravam “saber” do que estavam falando.

Tinha até bandeira negra…

Porém, mesmo não simpatizando com aquela cena toda, o fato dela servir para fundamentar o ponto de vista do povo do continente, não deixar de ser interessante.

Essa questão das pessoas entrarem em conflito por emoções, desejos, e coisas ligadas ao “coração”, por assim dizer, já vinha sendo falada desde o início do anime, então, querendo ou não, os dois gêmeos expressão a ideia de serem levados pelos seus ideais, sentimentos de satisfação, insatisfação, ambições, ou coisas do tipo, para se alcançar objetivos.

Não dá pra dizer que é 100% aproveitável, já que o anime não consegui definir bem uma linha entre pessoas com emoções, e as outras com falta delas, mas ainda parece melhor do que imaginar que colocaram esse desenvolvido chato de “guerra civil”, sem pensar muito.

Ou pelo menos é isso que espero…

Eu podia dizer que o anime tem decido cada vez mais a escada que leva até o mediano, mas sendo semana que vem, o último episódio, é melhor deixar isso para impressões finais.

Vamos ver como termina, e rezar para não ser um final aberto, depois de tantas informações extras que caminham para uma início de arco.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Espero no mínimo uma treta.

Parece interessante, mas…

Um pouco simples demais… Talvez…

 

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.