SukaSuka #09 – Impressões Semanais

Falta linearidade na sequência de episódios em SukaSuka, mas admito que esse monólogo interior da Chtholly causou um aperto no coração.

Mesmo que sempre rodeado de cenas cotidianas com um ritmo mais lento, todo o estado da Chtholly foi muito bem representado. Isso se justifica com o fato dela própria ter representado isso. Ela mesma admitiu sentimentos em primeira pessoa e isso acabou tornando o episódio bastante sincero.

Inicialmente a história da Ithea começou de um jeito bastante jogado. Entendo que o objetivo da direção é causar aquele impacto que transforme as atitudes da Chtholly, porém ainda continua sendo uma história muito delicada.

“Sem nunca revelar seus sentimentos.”

O sentimento de surpresa se mantém durante a cena e nunca esperaria que dentre tantas personagens, seria a Ithea a ter uma história ainda mais dramática. Sequer é idealizável o sentimento de estar dentro do corpo de outra pessoa vivendo a vida dela, mas é extremamente gentil levar isso adiante. Foi uma daquelas cenas de amizade que fazem efeito na protagonista. E olha, nunca vi um conselho funcionar tanto.

Gosto do posicionamento da Chtholly encorajada. A animação dela em querer manter as coisas no eixo e ser produtiva é bastante motivador. Os efeitos disso são retratados de forma muito rápida, mas ainda assim é possível entender o porquê de ela estar fazendo isso.

Ela consegue transmitir plena compreensão da sua perda de memória e de personalidade. Consegue administrar isso mesmo em conflito e ainda admitir o que está acontecendo. A vejo como uma protagonista que amadureceu rapidamente, mas de forma eficaz.

Queria essa animação matinal sempre.

Por outro lado, senti falta do Willem tomando as rédeas dessa vez. Ele é bastante 8 ou 80. E um erro que foi transmitido nisso é que o episódio não consegue balancear tão bem as personagens envolvidas.

O foco foi completamente voltado para a Chtholly, assim o Willem não conseguiu demonstrar muita coisa. Olhando assim é um tanto estranho ele estar vivendo em meio aos problemas dela e dessa vez não fazer tanto alarde quanto no último episódio.

Não gosto dos exageros dele, mas colocá-los e tirá-los constantemente, perde aquele sentimento de participação total na história. Não transmite aquele enredo em que todo mundo participa.

Outra coisa que me chamou muita atenção foram os diálogos ditos principalmente pela Chtholly. Foram profundos e muito bem redigidos, lembrando que de fato o anime veio de uma light novel bem escrita. Esse provavelmente foi um detalhe que me fez parar para admirar o posicionamento dela e admitir; A Chtholly está crescendo.

“Mesmo que minhas pegadas desapareçam e que o caminho seja sombrio, não me arrependerei do passado.”

O Festival da Nevasca foi uma ocasião bem engraçada (jurava que já era natal). Foi uma comemoração bastante apressada que deveria ter introduzido aquele tchan no romance, mas apenas aconteceram algumas reações ali e aqui, e uns trajes elaborados. Bem decepcionante.

Nos últimos minutos que ainda restavam entre sentimentos bipolares com esse episódio, aquela despedida retomou uma parte arrancada lá do início. Mais uma vez aquela sensação de “vai acontecer algo” retornou e o que acontece mesmo são as palavras destruidoras da Chtholly.

Com a ida a superfície e a sequência de fatos futuros, logo teremos todas aquelas cenas envolvidas na estreia. Meu medo é que mais uma vez as coisas podem rolar ladeira a baixo, porém com o final engraçadinho entre a Nopht e a Chtholly pode ser que essas interações sejam bem representadas. Mas a história principal em si tenho dúvidas.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Dor.

Foco na Collon, tadinha </3

E depois de algum tempo… ela ataca novamente.

FANTASMA!

Um gif?! Não acredito!

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).