Sin Nanatsu no Taizai #09 – A Dádiva do Orgulho | Impressões Semanais

Depois de usar 9 episódios para aprofundar um pouco de cada pecado, o anime apresenta o enredo principal, que estava até então, sendo apenas “comentado” por cima.

Do meu ponto de vista, esse parte da história tem um lado muito bom, que chegou a até me surpreender, e outro que acabou sendo bem fraco por entregar o de sempre, sendo que poderiam ter tentando um pouco mais. Porém, se tratando de um ecchi, isso acaba sendo inevitável.

O poder do Orgulho.

Eu não estava botando muita fé que iriam trabalhar essa parte de Lúcifer voltar para o Inferno. No fundo, pensei que ela iria apenas aparecer lá, resolver as coisas com a Belial e depois salvar a Maria.

Por isso, quando Lúcifer acabou tendo que “provar” seu valor como Maou, acabou me deixando bem surpreso, principalmente pela forma como abordaram essa conquista de fieis.

Durante a apresentação de todos os outros pecados, sempre reforçaram bastante a questão delas terem seguidores e, querendo ou não,  Lúcifer não tinha, já que era um anjo caído, e não um demônio original.

Foi bacana ver ela “arrebanhando” esse seguidores para usar como prova de ter se tornado uma das rainhas do inferno, ainda mais por terem deixado a personalidade dela tão forte como aconteceu.

Aah, Onee-sama, Kakoii!! (voz irritante da Levi ao fundo)

Chegaram até mesmo a abordar o tema do orgulho de forma interessante, alguns pontos ficaram meio exagerados, como a parte do show, onde apenas adicionar a palavra orgulho no final, não cria exatamente a sensação de serem pessoas orgulhosa.

Mas ainda assim, conseguiram usar bem de tudo, incluindo acrescentar uma boa relevância para o banimento de Lúcifer.

Ligar o pecado do Orgulho a verdadeira natureza humana é algo bem pensando, que fugiu bastante do que eu esperava de uma anime ecchi. Eu não imaginava que pararia para pensar sobre o fato do orgulho ser um dos pecados mais perigosos para Deus, ainda mais quando você liga isso a toda trajetória que a Lúcifer teve.

Não deixa de ser verdade.

Por outro lado, o episódio entrega o mesmo de sempre. Aqueles closes estratégicos, lutas que iniciam e acabam muito rápido, o fanservice nosso de cada dia, e aquelas cenas que te fazendo pensar se era realmente necessário forçar algo assim, apenas para conseguir encaixar um pouco de ecchi na história.

Essa é a característica do gênero, como já foi inúmeras vezes falado, mas ainda assim, em certos pontos (como foi nesse episódio), acaba sendo um desperdício, já que recebe mais destaque do que a história em si, que por sinal, não é tão ruim assim.

Só espero que não decepcione.

O conflito entre o Céu, Terra e Inferno, é algo batido e clichê, mas a abordagem que usaram através de Lúcifer, foi bem inteligente e foge daquele tradicional enredo de que Lúcifer é um demônio maligno e ponto, sem qualquer explicação adicional, a não ser o fato de que ele foi o braço direito de Deus, e depois banido.

Por mais que soe forçado, acrescentar esse detalhe de que Deus temia o orgulho humano, e por isso sempre entra em conflito com  a Terra, e o Inferno, para poder limpar as coisas, acaba criando uma plano de fundo elaborado, para algo que parecia nem mesmo ter um plano de fundo.

Não podemos esquecer que Michael também apareceu.

Esse episódio me deixou bem interessado sobre o que pode acontecer no próximo, especialmente sobre como vão resolver o conflito entre o Céu e o Inferno.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Achei que teria mais rap, mas não foi dessa vez =/

Esse tipo de cena me deixa muito satisfeito.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.