Sin Nanatsu no Taizai #07 – Impressões Semanais

Continuando na montanha-russa de sensações que tem rolado nesses últimos episódios (uns melhores, outros nem tanto), o desta semana acaba sendo bem interessante, e trabalhando um pouco do enredo principal, que até então, estava meio que deixado de lado para focar em cada um dos pecados.

Talvez de cara possa ficar parecendo que o tema da Gula foi usado de forma estranha (até porque, um demônio sofrendo de inflamação gástrica não é nada convencional). Porém, acaba funcionando bem para explorar toda a questão do orgulho que Lúcifer carrega.

Esse, provavelmente, foi o que mais usou essa questão da punição que ela está pagando. Ter ficado hospitalizada, e dependente das outras garotas, acaba sendo uma grande jogada para mostrar todo o orgulho que ela carrega, além de, indiretamente, mostrar uma certa evolução da personagem a respeito disso (afinal de contas, ela foi banida para repensar esse lado orgulhoso).

Um episódio não tão feliz para Onee-sama.

Diferente do que tem acontecido nos últimos episódios, o tema da Gula não é realmente o foco. Na verdade, se formos analisar bem a fundo, ele nem chega a realmente ser trabalhado.

As coisas são resolvidas após um pouco de conversa com Beelzebub e acaba resultando na desistência dela, sendo que da primeira vez elas empataram (parece que Lúcifer não pode perder). De certa forma, é até bem legal o jeito que apresentam a personalidade da Gula, que estaria para algo mais próximo de gourmet, do que alguém simplesmente guloso.

Porém, uma verdadeira disputa entre as duas não acontece, no lugar, decidiriam apostar no relacionamento entre elas, o que na pratica, acaba até funcionando bem e criando um “amizade” bonitinha.

Quem não fica feliz comendo?

Se parar para pensar, esse episódio foi até que “sentimental” (muitas aspas aqui). A Levi deve seu reconhecimento, por mais que tenham estragado tudo com aquela cena bizarra.

A Maria também acaba ficando mais próxima de Lúcifer por conta de toda a preocupação que acabou sendo criada, e como disse, a amizade entre Beezebub e a Lúcifer acaba sendo algo bem simples, sem um ataque de ecchi aleatório.

50 tons de moe.

Fanservice loli à parte, o que mais chama atenção aqui, além da boa caracterização da questão do orgulho de Lúcifer, talvez seja um pouco da apresentação do enredo principal, e de uma preparação para algumas explicações (pelo menos é o que parece). Pela primeira vez, realmente deixaram claro que vão usar todo o lance do coração da Maria.

De certa forma, é até interessante como o anime fechou com um certo clima de suspense. As nuances sobre o real propósito de Lúcifer estar enfrentando os 7 pecados, além do que pode resultar na Beliel ter conseguido, não somente o coração, mas como levar a própria Maria.

Tem até um discurso reflexivo sobre a questão do dito pecado.

O anime ainda não consegue entregar um bom roteiro (coisa que já nem estou mais levando em conta), mas como tem acontecido, quando se analise o episódio sozinho, acaba sendo algo bem divertido, principalmente se conseguirem aproveitar um pouco do que estão se propondo a entregar.

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E você, que nota daria aos episódios?

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Extra

Quando nem mesmo a Maria consegue esconder sua decepção.

O que diabos aconteceu aqui?

Não há orgulho que resista a isso.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.