Eromanga-sensei #11 – Impressões Semanais

Eromanga-sensei provavelmente já bateu os recordes de crossovers e referências esse ano. E não bastando englobar apenas o mundo das Lights Novels em suas menções, esse episódio se encerrou com uma boa surpresa.

Tenho que admitir que, esse provavelmente, deve ser meu episódio favorito até agora. A sustentação da comédia romântica foi muito bem desenvolvida dessa vez, e todos os flashbacks me fazem concordar que a história do Masamune e da Sagiri é realmente bonitinha de se acompanhar.

O que isola as outras personagens agora é que a Sagiri rouba a cena, sendo uma protagonista importante até no passado do Masamune. E com essa interação antiga fica difícil de não gostar da relação que eles criaram.

Risada de quem sabe que já ganhou

Provavelmente, muitas pessoas também devem ter se correspondido com o contato virtual deles, já que vivemos em um mundo em que essas relações se tornaram bastante presentes. Muitas vezes podemos não ter aquele apoio direto dentro do nosso ciclo familiar ou de amigos na vida real, mas com a internet facilitando o contato entre pessoas, fica mais simples conhecer alguém que fale dos mesmos assuntos e ideias que você.

Admiro essa realidade em Eromanga-sensei, mesmo que já fosse óbvia a coincidência passada entre eles. Essa é uma característica que me agrada no aspecto de ser real e transmitir um bom enredo.

Inicialmente a coragem da Sagiri é algo muito esperado de se ver, e isso torna suas mudanças aparentes, ao ponto de admitir que ela teve um desenvolvimento enorme até agora. E esse fato também é justificado com a conversa no passeio entre eles, algo que no início do anime era impossível de acontecer.

Tentativa quase alcançada

O episódio acerta nos flashbacks, expandindo detalhes pouco mostrados até agora.

Cada um tinha um drama familiar parecido e o envolvimento deles começa de uma forma muito inocente. Gosto também da aparição dos pais da Sagiri e do Masamune. As personalidades deles me parecem agradáveis e realmente formariam um bom casal futuramente.

A mãe da Sagiri é basicamente uma cópia dela. Foi bom entender que mesmo antes de sua morte, a Sagiri já tinha um lado hikikomori, o que apenas piorou muito depois do acidente.

Reação de toda mãe quando vê o filho acordando antes dela

Já o pai do Masamune apenas aparenta ser um cara tranquilo e amigável que apoiaria o filho em qualquer coisa. E essa qualidade é uma das coisas que não barra o Masamune em querer encontrar algum tipo de sonho.

A Sagiri ser a primeira fã e ilustradora do Masamune é bem sugestivo, mas continua sendo uma boa coincidência. Ela o apoia em anonimato e é isso que faz o crescimento dele acontecer.

Em contrapartida, o Masamune faz aflorar o lado da Sagiri em realmente querer virar profissional. Essa troca de apoios é que finalmente começa a sustentar o possível romance entre os dois.

Um prêmio para essa cena, por favor

Não é como se eles fossem completos desconhecidos agora morando na mesma casa e sendo irmãos, então é justamente por conta desse suporte passado que as coisas começam a fazer mais sentido nessa questão romântica.

Senti falta de uma daquelas revelações bombásticas, mas o segredo meio subentendido também dá um certo charme ao enredo.  E querendo ou não o passeio entre eles, mesmo que de forma mais “virtual”, consegue de alguma forma passar um sentimento de que eles realmente estão próximos, mesmo distantes. E essa frase soou bem brega

O desfecho foi aquele tipo de cena que ninguém esperava de fato por já ter acontecido milhares de vezes. Mais uma vez foi provado que Oreimo se passa no mesmo universo que Eromanga-sensei.

Se não bastasse a Kuroneko aparecendo, agora a galera inteira saiu invadindo o episódio. Esse tipo de aparição acaba sendo bem divertida, além de ser uma brilhante conexão com a cena.

Eromanga-sensei, A Invasão

A reação do Masamune em saber que existiam pessoas realmente interessadas pela sua novel foi muito gratificante. E para os fãs, saber quem eram essas pessoas ali mostradas provavelmente também deve ter sido.

A parte previsível pode começar em uma repetição clássica de final de temporada; quando penúltimo episódio tende a ser uma explosão de conteúdo e o último ser mais tranquilo, puxando para uma segunda temporada. Não que isso de fato vá acontecer, mas sinceramente eu não reclamaria de uma divertida continuação.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras 

Essa é a melhor parte!

Às vezes dá vontade de ser vira folha e se tornar #TeamSagiri

Little Sagiri e sua fofura – e ironia clássica também –

M-mas são a mesma pessoa???? É praticamente o mesmo corte de cabelo!

E finalmente um gif do Masamune só pra falar que coloquei

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).